
21/07/2021
Antigamente acreditava-se que este procedimento poderia ajudar a proteger as estruturas reprodutivas da mulher, contudo ao longo dos anos os estudos já mostram que esse não traz benefícios algum! Pelo contrário, há inúmeros relatos de mulheres que sofrem de incontinência f***l ou urinária, sentem dor crônica no local da incisão, durante as relações se***is e até mesmo no simples ato de sentar.
A depender de como seja realizada a episiotomia, ela pode ser classificada até em grau 3/4, que atinge pele, mucosa, fáscia, músculo e a**s. E a gente se pergunta:
Porque fazer uma laceração de grau 3/4 propositalmente se a mulher pode ter lacerações de graus menores e naturais, ou pode NÃO TER laceração? Precisamos mesmo mutilar as mulheres para protêge-las?
Temos uma série de intervenções que podem ser realizadas no período gestacional e no trabalho de parto que podem auxiliar a abertura do canal vaginal e substituir o uso rotineiro da episiotomia.
Se você está grávida, converse com os profissionais que te acompanham sobre essa prática, busque informação, se fortaleça. Veja com o serviço onde terá o seu bebê como eles conduzem a questão da episiotomia e faça um plano de parto manifestando o seu desejo.
No próximo post vou falar mais sobre as lacerações e seus graus.