08/05/2025
Ei, minha flor 🌹
Você não tem culpa pelo que te aconteceu.
Não teve culpa da ausência, da frieza, da exigência exagerada.
Você era só uma criança tentando ser amada do jeito que dava.
Mas hoje…
o que foi trauma virou padrão.
O que era proteção virou repetição.
E o que você chama de “meu jeito de ser” pode, na verdade, ser só sobrevivência.
O cérebro infantil, ao viver dor emocional repetida, ativa mecanismos de defesa automáticos:
hipervigilância, idealização, negação, submissão.
E sem perceber, você continua buscando no presente o que faltou no passado: inclusive nos lugares errados.
Inclusive nas mãos de quem só sabe te ferir.
A boa notícia?
O cérebro tem plasticidade.
Ou seja: você pode reprogramar o que antes foi automático.
Mas isso começa com uma escolha adulta: assumir responsabilidade.
Não pra se culpar.
Mas pra finalmente se libertar.
Porque a mulher que você quer ser não vai florescer enquanto você continuar presa à dor da filha ferida.
Ela está esperando você parar de sobreviver…
e começar, de verdade, a viver.