21/04/2025
Ontem, o Sol retornou ao exato ponto em que brilhou quando cheguei ao mundo — e este retorno foi potente, pois veio junto de um domingo de Páscoa.
Um dia que fala de travessia, de morte simbólica e de renascimento com sentido.
Ontem, completei 50 voltas ao redor do Sol.
E algo em mim se abre como um portal antigo.
Não foi só um aniversário, foi rito, travessia, encantamento.
Entre o fogo que me gerou e a terra que me sustenta, renasço.
Reconheço em mim a força da mulher que se assenhorou.
Firme, serena, profunda.
Não por ter vencido tudo, mas por ter deixado de brigar com o que é.
Na alma, leveza.
No corpo, tempo vivido com dignidade.
No coração, um sim à vida, sem pressa, sem ruído.
A dança da vida em mim já conhecia os ritmos: do que muda, do que f**a, do que floresce em silêncio.
É como se o céu me dissesse: “Agora, você ocupa o que é seu.”
Celebro meu renascimento com a maturidade da escuta e a firmeza de quem já sabe onde pisa.
Que a vida me encontre inteira.
Que eu me ofereça inteira a ela também.
Sigo.
Mais inteira.
Mais minha.
Mais viva.
⭐ Essa imagem que compartilho hoje é mais do que uma arte: é um retrato simbólico. Foi criada por uma amiga bruxa, dessas que amam a tecnologia, como eu,
mas que recusam tudo o que a afasta do tempo presente. Nossa!! E eu a admiro por isso. A imagem veio antes mesmo da data. Como uma visão. Como um espelho do que me torno quando atravesso o limiar.
✨Recebo e agradeço cada palavra de carinho que recebi e ainda estou recebendo, como quem acolhe bênçãos num rito de passagem com o coração cheio de gratidão.