21/09/2025
Estou maior, estou melhor, evoluindo a cada ciclo, acertando, errando, com a lembrança de dores escrutinantes e lancinantes que ficaram (eu sei) temporariamente para trás, mas que eu (ingenuamente) sonho que não voltem mais porque não custa esperançar unindo ciência, espiritualidade e fazendo minha parte. E, sim, mudas cresceram, cores mudaram (ou nem tanto porque escolhi a mesma que vesti no ano passado, mas que agora veste um corpo um tanto menos calejado).
E não esqueço daquelas dores e nem do choro daquele tempo. Foi quase ontem. Eu sabia que aquele choro valia ouro. O mesmo tanto que sei o ouro que vale o breve riso do agora efêmero.
E foi na presença constante e crescente de Deus, de muitos seres espirituais de luz, da minha irmã, de Crystal, na presença de umas poucas pessoas que escolheram permanecer trazendo o indispensável suporte financeiro, a insubstituível presença física (tão raríssimas e, por isso mesmo, tão magnânima em tempos de contato digital), o indescritível suporte afetivo no formato do respeito às limitações que se impuseram, o abundante suporte vibracional [de muitos] com torcida, orações... na presença abundante e "insuportavelmente" constante dos inúmeros profissionais de saúde das incontáveis áreas de formação... daqueles clientes que se mantiveram presentes nos formatos de trabalho que me têm sido possíveis de disponibilizar com as limitações e deficiências físicas que se impuseram e entenderam que elas em nada afetaram minha competência.
Na presença de todos vocês fiz o que pude, onde estive, com o que tive e com o que vocês me deram. E cheguei até aqui. E se você não compreendeu tudo o que leu é porque nos últimos anos você não permaneceu.
A moça de azul certa vez disse a mim, no mar, sozinha, chorando de desespero e orando por saídas: "Faça o que você puder, onde você estiver, com o que você tem." Parece que tô conseguindo. Acho que eu tô de parabéns!
P.S.: veja a letra da música Maior, de Dani Black, no comentário.