SAE/CTA Marymar Novais

16/05/2025

23/12/2023

Feliz 2024!!

04/12/2023

✨ Vem aí o 3º Encontro de Saúde e Arte do SAE Marymar Novais! 🌈

Junte-se a nós para um dia incrível de conexão, bem-estar e celebração da vida. 💖✨

🗓️ Data: 06/12/2023
🕗 Horário: Das 08:00 às 12:00
📍 Local: SAE MARYMAR NOVAIS

🌟 SAÚDE E ARTE 🌟

08:15 - Boas-vindas com Sulamita, Nilton e Reinaldo
08:30 - Roda de Conversa: I=I com Ton Shubber
08:45 - Ginástica Laboral com Profº Robson Correia Gomes
09:00 - Teatro - Espetáculo: “ELAS”
🎭 Grupo de Teatro Comunidade em Cena
🎬 Diretor: Roberto Franklin Doria de Santana
09:30 - Apresentação de Dança Afro com o Dançarino Brendon Copque
10:00 - Aula de Dança Contemporânea com o Dançarino Alan Barbosa
10:30 - Apresentação de Cordel e Sanfona
🎶 Sanfoneiro, Cordelista e Psicólogo Luis Eduardo
11:00 - Performance: “Eu Não Contei para Meu Pai que Tinha AIDS”
🎭 Ator e Arthivista: Franclin Rocha
11:40 - Apresentação de Voz e Violão com o Músico Jorge Guimarães

🌈 Práticas Integrativas e Complementares de Saúde 🌿

Reiki: Terapeuta Reikiana
Massoterapia: Massoterapeutas
Cromoterapia: Massoterapeuta e Terapeuta Holístico
Auriculoterapia: Fisioterapeutas
Meditação: Facilitadora de Meditação
Não perca esse momento único de cuidado, arte e conexão! ✨

10/11/2023

01/09/2023

Grande iniciativa da SMS- Prefs Salvador será inaugurado hoje

01/12/2022

Desde o início da epidemia de Aids 40 milhões de pessoas no mundo morreram em decorrência de suas complicações.

Quarenta milhões.
Nossos familiares, nossos amigos, nossos ídolos, nossos amores.

Sempre que assisto aos filmes dessa época, fico emocionado.
Quanta dor, quanto sofrimento, quanto preconceito: ver os nossos pares passando um grau de angústia e sofrimento inimagináveis.
Quantas pessoas cheia de sonhos e de vida tiveram sua existência interrompida!

Naquela época a ciência ainda estava avançando.
Agora, quarenta anos depois temos:
- tratamento ef**az: um a dois comprimidos dia
- Expectativa de vida: alguém com HIV pode viver mais que alguém sem o vírus
- Indetectável = intransmissível: alguém indetectável em tratamento há pelo menos 6 meses não transmite o vírus por via sexual

Mas somente em 2021 ainda tivemos mais 650 mil mortes por Aids. No Brasil, ainda temos cerca de 10 mil mortes por ano.

Quantos mais precisarão morrer?
De uma condição prevenível, tratável e humana?
Imagina você acordar um certo dia, receber um resultado de exame com a inscrição ‘reagente’ e uma parte do mundo passar a te enxergar como ‘culpado’, como uma ‘ameaça’ ou até mesmo sentir pena.
Sendo que para que esse exame desse positivo você não fez nada de errado: você simplesmente VIVEU.
Ou simplesmente nasceu.

Então eu me direciono à você: pessoa que não vive com HIV.

Quando você vai começar a enxergar a Aids como um assunto seu também?
Como uma causa sua?
Assim como a COVID-19 por exemplo?
O que você fez nessa história de 40 anos pra diminuir o legado de morte da Aids?

O que você fala em roda de amigos?
Como você se posiciona quando alguém declara algum preconceito?
Como você reage quando alguém fala da própria sorologia?
Quanto de culpa e julgamento você despeja em alguém com uma infecção sexual?
Por que você enxerga o s**o com um tabu tão grande?
Qual o nivel de conhecimento você passa para seus filhos e pares?

Mesmo que você não tenha diagnóstico de HIV.
Você faz sim parte da história da Aids.
Tem sangue positivo nas suas mãos também.
Pela ação ou pela omissão.

E vai continuar tendo: enquanto você não tomar uma postura de enfrentamento como se fosse algo diretamente relacionado a você. Porque realmente é!

É hora de reescrever essa história.
Entender que vencer a Aids não é tarefa apenas de comprimidos e exames.

É tarefa MORAL.
É dívida histórica: pela morte de gente boa e inocente.

É preciso criar uma nova consciência.
De que TODOS estamos irremediavelmente ligados à essa causa.
Se você não vive com HIV hoje, você pode viver amanhã.
Ou alguém que você ama já vive.

É preciso entender que doenças infectocontagiosas precisam de empenho coletivo, democracia e igualdade social para serem vencidas.
Um vírus novo na China é problema nosso.
Um vírus negligenciado na África é problema nosso.

O vírus que acomete o pai de família, o primo bi*****al, a artista tr****ti ou o idoso cheio de netinhos é o mesmo vírus que pode acometer você.

Você nunca foi secundário nessa história.
Todos temos papéis de protagonismo.

Talvez seja apenas a hora de deixarmos de ser vilões.

Vinicius Borges
Médico infectologista
Cremesp 202.114
RQE 76.676

01/12/2022

A pandemia de AIDS levou uma vida a cada minuto em 2️⃣0️⃣2️⃣1️⃣, ainda que tratamentos ef**azes estejam disponíveis.

Neste , o UNAIDS apela às lideranças para garantir que todas as pessoas tenham acesso aos serviços de HIV capazes de salvar vidas.

Equidade Já! ✅
https://unaids.org.br/2022/10/dia-mundial-da-aids-2022/

01/12/2022

O Dia Mundial de conscientização sobre a AIDS , instituído em 1º de dezembro de cada ano desde 1988, é um dia internacional dedicado a aumentar a conscientização sobre a pandemia de HIV/Aids causada pela propagação da infecção pelo HIV e lamentar aqueles que morreram da doença. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) anunciou que “Equidade Já” será o tema do Dia Mundial da Aids. Segundo a organização, a campanha deste ano é um convite para que todos nós ponhamos em prática as ações efetivas necessárias para combater as desigualdades e, assim, ajudar acabar com a epidemia de HIV/ Aids.

Estas ações incluem:

Aumentar a disponibilidade, qualidade e adequação dos serviços, para o tratamento, testagem e prevenção do HIV, a fim de que todas as pessoas sejam bem atendidas.
Reformar leis, políticas e práticas para superar o estigma e a discriminação experimentados pelas pessoas que vivem com HIV e AIDS e das principais populações marginalizadas, para que todas as pessoas sejam respeitadas e atendidas de forma correta e respeitosa.
Assegurar o compartilhamento de tecnologias para possibilitar o acesso equitativo das comunidades e diferentes regiões de países desenvolvidos, e de baixa e média renda ao melhor da ciência relacionada ao HIV.
As comunidades poderão utilizar e adaptar a mensagem “Equidade já” para destacar as desigualdades específ**as que enfrentam e encorajar as ações necessárias para solucioná-las.

Para ouvir os episódios do podcast, basta acessar:
http://pod.link/viveracao

Redes sociais: http://linktr.ee/viveracao

Apoio: FundoPositivo

29/11/2022

Dia 1° de Dezembro está chegando..

Deixo uma reflexão: você consegue amar alguém vivendo com HIV e AIDS?

Você está disposto a amar?
Você está disposto a dividir a vida?
Você está disposto a comprar essa luta?
Você está disposto a apresentar para sua família?
Você está disposto a viver esse amor sem medo?

"Hoje em dia o preconceito está menor!"

Será mesmo? Na foto estamos meu marido () e eu. Juntos desde 2016. Somos um casal sorodiferente, quando um vive com HIV e o outro não.

Infelizmente para muitas pessoas vivendo com HIV e AIDS o afeto é negado. Você já imaginou sua vida sem afeto? Triste, né?

Proponho nesse ano essa reflexão... do amor sem medo e preconceito. O HIV não pode te impedir de amar! Se permita!

25/11/2022

Abandono de tratamento no HIV é quando o paciente f**a um período maior do que 100 dias sem realizar a retirada dos antirretrovirais na unidade de dispensação de medicamentos (UDM).

A má adesão (uso irregular do medicamento) é uma das principais causas de falha terapêutica (quando o vírus f**a resistente).
Isso pode levar à queda de CD4 e ao adoecimento.

E por que uma pessoa faria isso, Vinicius?

Por vários motivos: medo do preconceito, do estigma, sofrimento mental como depressão e ansiedade, dificuldades econômicas, barreiras sociais, situações de violência e de abandono.

E são seres humanos. Isso pode acontecer.
Mas isso deve ser corrigido!
É preciso ligar pra pessoas, saber o que está acontecendo (busca ativa) e ajudá-la a retomar o tratamento o quanto antes.

A carga viral pode ter subido? Provavelmente sim.
Ficou resistente ao medicamento? Nem sempre.
Existem outros medicamentos que podem ser usados? Com certeza sim.
É preciso fazer exames e entender o cenário antes de sair mudando remédio, às vezes nem precisa.

Não fique se culpando, ou com vergonha de chegar no serviço de saúde e receber bronca.
Culpa não ajuda em nada.
É possível contornar a situação.
Mas entenda que retomar e manter o tratamento é importante sim, pois é um investimento na sua saúde, no seu bem-estar e nos seus sonhos.

No Brasil de quase um milhão de pessoas vivendo com HIV, cerca de 95% já estão indetectáveis. Todas retirando medicamento no SUS.
Você não está sozinho.

O diagnóstico de HIV traz uma carga de sofrimento mental muito grande eu sei, ainda existe preconceito e soro fobia, então algumas pessoas podem ter dificuldade para iniciar ou manter o tratamento.

Mas não se abandone.
Não dê pra sociedade este controle sobre sua vida.
Sobre seu direito de existir e de ser feliz.

Peça ajuda, converse com a assistente social, com o psicólogo, com médico ou enfermeiro de onde você faz tratamento.
Reagende uma consulta.
Por favor, não desista.
Porque nós nunca desistiremos de você.

Vinicius Borges
Médico infectologista
Cremesp 202.114
RQE 76.676