Muitas Psi

Muitas Psi Coletiva de psicólogas feministas com diferentes abordagens teóricas, que oferecem atendimento cl?

Na ficção, a série britânica "Adolescência" viralizou porque mostrou adolescentes capazes de cometer crimes violentos co...
15/09/2025

Na ficção, a série britânica "Adolescência" viralizou porque mostrou adolescentes capazes de cometer crimes violentos como o feminicídio. A trama chocava porque parecia exagerada, quase irreal.

O que fazer quando a realidade é mais brutal que a ficção?

Em Pernambuco, uma menina de 11 anos morreu dentro da escola, espancada por colegas da mesma idade. Um dos garotos iniciou o espancamento porque a vítima "não quis ficar com ele".

O que significa, para nós enquanto sociedade, que meninas de onze anos sejam mortas por dizerem “não”?

E diante disso, a pergunta que ecoa não é ap***s sobre punição.

É sobre o que falhamos em oferecer para que crianças e adolescentes encontrem na violência uma forma de existir no mundo.

Falhamos como sociedade quando a escola não protege.
Quando o cuidado com a saúde mental é privilégio, e não direito.
Quando a desigualdade e a banalização da violência se tornam o ambiente em que nossas crianças crescem.

O que acontece com uma sociedade que produz adolescentes que matam?

Como não sucumbir à sensação de impunidade, quando o que está em jogo é muito mais do que a aplicação da lei? Afinal, menores de 12 anos não podem ser responsabilizados, nem pelo Direito Penal, nem pelas medidas socioeducativas que estão previstas no nosso ordenamento jurídico. O que resta fazer então?

Não há resposta pronta. Mas precisamos sustentar as perguntas. Se na ficção era possível encerrar a temporada e seguir adiante, na realidade não há créditos finais.

Há uma menina morta. E uma sociedade inteira que precisa se perguntar: o que fizemos de errado?

Hoje, celebramos a coragem e a firmeza da ministra Cármen Lúcia que, em mais um momento histórico, reafirmou a voz das m...
11/09/2025

Hoje, celebramos a coragem e a firmeza da ministra Cármen Lúcia que, em mais um momento histórico, reafirmou a voz das mulheres na defesa da democracia.

Durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros aliados, a ministra votou pela condenação dos acusados pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio.

Com sua manifestação, a Primeira Turma do STF formou maioria (3x1) pela condenação. Mais do que um voto, foi um posicionamento em defesa da Constituição, da democracia e da memória de todas as mulheres que foram silenciadas ao longo da história.

Como a própria ministra disse em seu voto: “Nós mulheres ficamos dois mil anos caladas e nós queremos ter o direito de falar.”

Obrigada pela sua voz, ministra.

Toda mulher que se impõe, nos liberta.

Setembro Amarelo nos convida a falar de vida.Mas quando olhamos a vida pela lente feminista, percebemos que essa campanh...
05/09/2025

Setembro Amarelo nos convida a falar de vida.Mas quando olhamos a vida pela lente feminista, percebemos que essa campanha não deve ser neutra.

As mulheres carregam violências, pressões e desigualdades que atravessam o corpo e adoecem a mente. 72% dos atendimento por burnout no SUS são de mulheres. O adoecimento feminino está diretamente ligado à sobrecarga física e mental e as ameaças constantes das mais diversas formas de violência.

Ainda assim, seguimos florescendo.
Nos reconhecemos nas redes de apoio, nos espaços de cura, nas mãos que se estendemos umas às outras.

Sabemos que cuidar da saúde mental não é ap***s sobrevivência — é também resistência, é também futuro.

💛 Se você sente que precisa de ajuda, procure ajuda. Você não está sozinha.
Coletiva Muitas PSI

No Dia Nacional da Visibilidade Lé***ca, celebramos todas as mulheres que amam mulheres e escrevem sua história com amor...
29/08/2025

No Dia Nacional da Visibilidade Lé***ca, celebramos todas as mulheres que amam mulheres e escrevem sua história com amor e orgulho.

Desde 1999 o Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio da Resolução 01/99, reconheceu que a sexualidade é parte constitutiva da identidade de cada sujeito, proibindo a patologização da lesbianidade e vetando a oferta de terapias de conversão sexual. Desse modo não existe “cura gay”, afinal, não há cura para aquilo que não é doença.

Amar também é um ato político. 🌈💜

✨ ENCANTARIAS — Uma vivência para pessoas enlutadas📍 Salvador | 29 e 30 de agostoVocê perdeu alguém e sente que está dif...
25/08/2025

✨ ENCANTARIAS — Uma vivência para pessoas enlutadas
📍 Salvador | 29 e 30 de agosto

Você perdeu alguém e sente que está difícil reorganizar a vida depois do adeus?
O luto não tem roteiro — mas não precisa ser vivido sozinha (e/o).

Encantarias é um espaço seguro, sensível e acolhedor para respirar, elaborar e reencontrar sentido após a perda.

🌀 Com arte, trabalho corporal e escuta ativa, vamos construir caminhos de cuidado, expressão e reconexão com a vida.

ATENÇÃO: Pessoas que fazem acompanhamento com alguma membra da coletiva Muitas Psi têm 50% de desconto!

📍 Avenida Oceânica, 3638 – Rio Vermelho
🗓️ 29 e 30 de agosto
⏰ Sexta (18h às 21h) e Sábado (9h às 17h)
💰 R$ 360 (com desconto Muitas Psi: R$ 180)
📲 Informações: (71) 98703-7589

Facilitação:
Candice Santana – CRP 03/8028
Nayara Rosas – CRP 03/12148

🌱 Viver o luto é também se permitir (re)encantar pela vida.

Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos, Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41, e Mariana Bastos da Silva, de 20 anos....
19/08/2025

Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos, Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41, e Mariana Bastos da Silva, de 20 anos. Mãe, filha e amiga, encontradas sem vida depois que saíram para passear na última sexta-feira, em Ilhéus, no sul da Bahia. A média de feminicídio na Bahia é de uma mulher vítima a cada três dias. Dessa vez, vimos três vidas interrompidas — uma estatística de 72 horas atingida em um único dia.

Em 2025, a Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015) completou 10 anos. A lei reconhece o assassinato de mulheres, pelo fato de serem mulheres, como um crime de homicídio qualificado, com p***s que variam de 12 a 30 anos de prisão. Em 2024, a lei foi fortalecida (Lei nº 14.994/2024), tornando o feminicídio um crime autônomo, elevando a pena para 20 a 40 anos, a mais severa prevista no Código Penal brasileiro. Mesmo assim, seguimos testemunhando o aumento alarmante da violência contra as mulheres. E as maiores vítimas são mulheres adultas, pretas e pardas.

Desta vez, foram três mulheres assassinadas simultaneamente. Elas estavam em um local público. Ninguém viu? Não houve gritos de socorro ou pedidos de ajuda? Quem, de fato, se importa com a vida das mulheres?

A banalização desse crime de ódio contra nós faz parte de uma cultura que precisa ser urgentemente transformada. A crítica feminista é essencial porque nos ajuda a entender como a violência vem moldando nossas subjetividades pelo medo e hipervigilância. O aumento dos transtornos mentais como depressão e ansiedade em mulheres é reflexo desse cenário.

Pelas vidas de Alexsandra Oliveira Suzart, Maria Helena do Nascimento Bastos e de Mariana Bastos da Silva reivindicamos que a justiça seja feita e que novas medidas sejam pensadas em defesa de nossas vidas. Sabemos que esse não é um crime qualquer. Nem uma a menos!

COLETIVA MUITAS PSI

Hoje foi dia da nossa reunião mensal — um momento importante de organização, troca e fortalecimento em equipe. Estamos n...
03/08/2025

Hoje foi dia da nossa reunião mensal — um momento importante de organização, troca e fortalecimento em equipe. Estamos nos reorganizando internamente e, em breve, teremos novidades e novos trabalhos que vão além da clínica.

Enquanto isso, seguimos com vagas abertas para atendimento clínico com nossa equipe, que atua com diferentes abordagens da psicologia.

Para se inscrever, é só preencher o formulário (link na bio) — entraremos em contato ao longo da semana.

Psicologia Junguiana: muito além da mente consciente. Trata-se de uma abordagem profunda que considera não só a mente co...
31/07/2025

Psicologia Junguiana: muito além da mente consciente.

Trata-se de uma abordagem profunda que considera não só a mente consciente, mas também o inconsciente, os símbolos, os mitos e o caminho da individuação — o processo de nos tornarmos quem realmente somos.

No setting clínico, o trabalho junguiano envolve o acolhimento da fala, a escuta simbólica, a amplificação de sonhos, análise de imagens e mitos pessoais. A cura acontece não ap***s pela resolução de sintomas, mas pela expansão da consciência.

Se você se interessa por uma psicologia que integra razão, emoção, corpo, alma e espiritualidade, a psicologia junguiana pode te tocar profundamente.

A psicanálise é frequentemente chamada de “a cura pela palavra”. Essa abordagem, criada há mais de um século pelo médico...
25/07/2025

A psicanálise é frequentemente chamada de “a cura pela palavra”. Essa abordagem, criada há mais de um século pelo médico austríaco Sigmund Freud, continua atual e relevante até hoje. Foi Freud quem trouxe à luz o conceito de inconsciente — uma parte da mente onde guardamos sentimentos, desejos e lembranças que nem sempre percebemos, mas que influenciam profundamente nossos pensamentos, comportamentos e emoções.

Na psicanálise, fala-se para se escutar melhor a si mesmo. Por meio da conversa com o analista, é possível acessar essas camadas mais profundas da mente, promovendo autoconhecimento e transformação. A escuta atenta e o acolhimento do que é dito (e até do que é silenciado) ajudam a dar novo sentido àquilo que antes causava sofrimento.

Mais tarde, o psicanalista francês Jacques Lacan ampliou essa abordagem, afirmando que o inconsciente funciona como uma linguagem. Isso significa que aquilo que sentimos e vivemos se manifesta através das palavras — muitas vezes de forma simbólica — e pode ser compreendido a partir daquilo que dizemos, mesmo sem nos darmos conta.

Em breve, iremos falar um pouco mais sobre outras abordagens.

Pra quem ainda não conhece: temos um espaço de intervisão superpotente que acontece uma ou duas vezes por mês entre as m...
22/07/2025

Pra quem ainda não conhece: temos um espaço de intervisão superpotente que acontece uma ou duas vezes por mês entre as membras da nossa coletiva. É um momento de troca, escuta e reflexão sobre nossa prática clínica.

Hoje, tivemos o privilégio de ouvir um caso trazido pela psicóloga Keithy — um encontro profundo, cheio de aprendizados e partilhas valiosas.

E tem mais: vamos ampliar esse espaço!
Você, que é psicóloga(o), teria interesse em participar de uma intervisão assim ?

F**a de olho, porque em breve teremos novidades!

Clínica Social – Em breve, traremos mais informações sobre esse tema tão importante. Vamos, juntos, refletir e expandir ...
18/07/2025

Clínica Social – Em breve, traremos mais informações sobre esse tema tão importante. Vamos, juntos, refletir e expandir nosso cuidado: com nós mesmos, com o outro e com o acesso à saúde.
Acompanhe nossas redes sociais e fique por dentro das novidades!

"Como saber se preciso de terapia?"Você já se perguntou se deveria fazer terapia?É uma dúvida muito comum — e a resposta...
14/07/2025

"Como saber se preciso de terapia?"

Você já se perguntou se deveria fazer terapia?
É uma dúvida muito comum — e a resposta pode estar em como você tem se sentido no dia a dia.

Aqui estão alguns sinais de que a terapia pode ajudar:

Você sente ansiedade ou tristeza com frequência

Dificuldade para dormir ou relaxar

Dificuldade para lidar com relacionamentos ou decisões

Sensação de estar sobrecarregado(a), mesmo com pequenas coisas

A terapia não é ap***s para momentos de crise. É também um espaço para crescimento pessoal, autocuidado e equilíbrio emocional.

Quer conversar sobre isso?
Basta acessar o nosso formulário de inscrição que nossas psicólogas entraram em contato.

Endereço

Salvador, BA

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Segunda-feira 09:00 - 17:00
Terça-feira 09:00 - 17:00
Quarta-feira 09:00 - 17:00
Quinta-feira 09:00 - 17:00
Sexta-feira 09:00 - 17:00

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