13/09/2019
Durante meu processo terapêutico inúmeras vezes eu me ausentei das sessões. Não sei se por mecanismo de defesa ou questões deveras dessa vida louca. O fato é: Sempre que regressava, com um sorriso amarelo tentava justif**ar ao terapeuta. De volta eu recebia a seguinte frase:
“ Que bom Rafael, estive conectado esse tempo todo com você mas esperei o seu momento.”
Talvez seja uma das grandes lições aprendidas o motivo por continuar com ele há anos.
Respeitar o tempo do outro.
Acredito que a busca pelo processo terapêutico, independente da esfera, pertencente a quem deseja resolver suas demandas.
“Frequentemente me acusam: Você não liga, não manda email, não manda mensagens aos seus pacientes.”
Eu: Não, não me sinto a vontade. Meu momento é o encontro, estou disponível para o que precisarem mas não tenho perfil de “nutricionista babá” que f**a mandando frases motivacionais que todo mundo já sabe.
Estou a postos para o suporte de todos!
Esperar motivação do nutricionista é algo sem fundamento.
Sou um educador, exerço meu ofício auxiliando as pessoas a reverem seus hábitos alimentares e reforçando positivamente suas atitudes funcionais.
Culpar o profissional que não exerce essa estratégia, por não ter conseguido rever suas escolhas é mais uma maneira de boicote. Um álibi.
“Vixe Rafa e tu não dá assistência não?” Dou sim, claro. Tá no pacote. Mas f**ar enchendo a timeline da pessoa ou o whatsapp com frases “googadas” não é minha praia e nunca será.
O processo terapêutico é do outro! Ele precisa viver as emoções, buscar o profissional para dúvidas, suporte, opiniões faz parte do trajeto e essa dinâmica precisa ser respeitada.
Quer aprender a se alimentar? Mudar hábitos? Emagrecer?
Assuma sua parte no contrato: Buscar profissionais que te auxiliem, executar o que foi elaborado, fazer ajustes junto aos mesmos em casos de incompatibilidades pontuais e se responsabilizar por suas atitudes e escolhas.
Gente mimada não evolue!
Repita isso, tatue na testa, escreva no espelho, pendure no guarda roupa e verás a diferença!