Psicóloga Kallila Barbosa

13/06/2023

Contagem regressiva para nosso aulão!!!! Ebaaa!!!!

Sábado agora, a partir das 9h, temos um encontro marcado para eliminar angústias, técnicas, teóricas e éticas, diante da necessidade de avaliação para prestação de serviços psis. Vou te entregar uma ferramenta guia para, de uma vez por todas, você se ocupar em, de propósito, fazer uma (ótima!) avaliação e ter segurança em prestar seu serviço, independente do contexto.

Iremos trabalhar numa ferramenta, como um mapa mesmo, de Planejamento de Avaliação Psicológica, com os seguintes tópicos:

1. O que avaliar?
a) Demanda
b) Finalidade
c) Destinatário
d) Questão
2. Objetivo(s) da Avaliação;
3. Hipóteses;
4. Método avaliativo;
5. Coleta de dados;
a) Fontes de dados
b) Técnicas
6. Análise dos dados;
7. Laudo;
8. Devolutiva.

Bom, vou voltar aqui para os preparativos. To mega orgulhosa de como está f**ando!
Te aguardo no sábado!

06/06/2023

Para todo e qualquer trabalho em psicologia, uma (boa) avaliação estrutura as intervenções que serão realizadas na prestação de serviços. Sem o planejamento de um processo estruturado, não há uma atividade profissional ética, ancorado tecnicamente e com embasamento teórico, independente de abordagem psicológica.

Um plano de avaliação tem etapas a ser seguidas. Como num mapa, podemos seguir um passo a passo, sem perder a mão do nosso jeito de fazer, nessa alquimia boa que sempre defendo entre quem sou e a psicologia que pratico.

Ao longo desses (muitos!) anos de psicologia, eu fiz um "mapa" e vou compartilhar com você, para que você não precise se preocupar com a estrada: sua atenção vai estar completamente voltada para o sujeito que atende e o que precisará dizer ou fazer a partir disso.

Próximo dia 17, estaremos junt@s.

28/04/2023

"Coloque a mão no rosto quando sorri".

Já fui orientada assim, com diferentes argumentos: um sorriso esteticamente feio, gengiva exposta, ou a gargalhada alta demais pra uma "moça", ou muita careta... A verdade é que demorei para olhar para meu sorriso "imperfeito", que é uma de minhas marcas, com a generosidade que disponho ao outro. Mesmo que um sorriso, para mim, seja arma poderosa para conectar pessoas... Uma gargalhada então.... É intimidade, laço!! Mas a beleza-produto que se vende faz, por vezes, a gente questionar o que vê. E a lutar contra, não com.

Depois de aceitar meu im-perfeito, sempre procuro ancorar meus fazeres, pessoais e profissionais, em minha essência: sou sorriso farto, informalidade, trocadilhos, piadinhas e muitas caras e bocas, sem perder profundidade... Por tempos tentei me conter de mim: não mais! Sim, sou assim no lugar e papel de escuta-dor também.

A beleza de sermos nós, dentre tantos outros argumentos, é uma potência para atrairmos pessoas que se conectam com a forma que funcionamos no mundo! E aqui vai algo que muita gente teme: algumas pessoas não gostarão de você, o fantasma da rejeição eeeee... Tá tudo bem!!! Você também não curte algumas pessoas e... OOoook! Não há nada, nadinha de errado nisso!

Quando a gente se mostra do jeitinho que a gente é a vida f**a mais leve (imagina a energia psíquica que a gente precisa desprender para performar alguém que não somos), o passo mais firme e o propósito sendo o "convite aceito" de estarmos nesse mundão! Afinal, nosso propósito no mundo é sermos nós, lembra disso?!

Vejo essa foto feita, sorriu e me vejo, bem me vejo.
E por ai, quando se vê, o que (bem) vê?

09/04/2023

Qual história conta de sua cicatriz?

Ontem foram dois ponto na cabeça de Ben. Ao longo desses oito anos, somamos doze agora.
Cada uma dessas cicatrizes tem uma história: é sobre um corpo que experimentou o mundo, que se arriscou. Que se empolgou, que extrapolou. É claro que tem a parte do sangue, da dor, do medo... Mas junto teve a passagem disso. Passou. Cada marca no corpo tem história, e pode ser contada com diferentes inícios e finais. Pode assumir o protagonismo a quantidade de sangue ou a coragem dele de entrar na sala de sutura andando, por que tinha medo do ponto. Mas tem também a parte de ser a marca de um dia que foi bom. Tão bom que deixou marca. Por que não?

A Páscoa, enquanto festividade tradicional cristã, fala de uma passagem de morte para vida, da possibilidade de renovação apesar de experiencias de morte. Simbolicamente são muitas as mortes que experimentamos em vida e a esquiva delas não nos deixa "passar". Nos paralisa numa "sala de espera", numa expectativa do "e se". E não passa.

Hoje, dia seguinte dos pontos, passou o choro assustador. Passou o medo daquela sutura, passou o medo de doer. Se doeu? Sim, viver dói em alguns momentos. Mas no intervalo de uma dor e outra, tem gargalhada, balanço, chocolate. Tem colo de mãe, jogo com pai, dancinha. Entre um ponto e outro, muito se teve de vida. Passou. Até a próxima.

01/07/2022

08/12/2021

Sempre chegam queixas, sejam na forma de perguntas ou mesmo de demandas por psicoterapia, sobre superar. Uma perda, uma frustração, uma rasteira, um coração partido. Contratempos. Todo mundo quer remédio, alívio, esquecimento.

Digerir. Adoro metaforizar essa palavra. Precisamos digerir um tanto de coisa e isso leva tempo. "Tempo, tempo, tempo..."

Ninguém sabe quanto tempo precisa. Isso varia entre pessoas, entre situações, épocas, ambientes e envolvidos. Mas o que é invariável é a nossa necessidade de, em algum momento, processar nossas questões. Mesmo que digam que temos que seguir ou "bola para frente", processar, digerir, prestar atenção em si, no que pensa, são caminhos (ou é, fiquei na dúvida) necessários para elaborar e seguir. "Não há nada melhor que o tempo depois de um contratempo".

A gente tem medo disso, eu sei... Não temos nem repertório, não fomos ensinados a olhar de frente nossos contratempos, a encará-los. Desde sempre o caminho normalizado é jogar debaixo do tapete, ignorar. Vou te dar um exemplo, vamos pensar você cuidando de uma criança numa festa de aniversário: o balão que ela estava brincando estoura, ela corre para você, chorando. Qual nosso movimento? "Não fique assim não... Vamos lá pegar outro balão!". Não é assim?
Como posso ajudá-la (a ela e a mim) a lidar com a perda dela se nem escutei sobre sua frustração, se nem dei a ela espaço de elaborar sua emoção e já corri para substituir seu brinquedo, hum? É lá na infância que ensaiávamos nossas coreografias sobre-viver!

E aqui vai um exercício para essa quarta (feriadinho em Salvador!): Escute seu contratempo. Sem substituir, recompor. Sem consolar. Só escute o que sente, como sente. Processe. Para se alimentar de novo, é preciso digerir. Combinado?

09/09/2021

( )
Lembro do dia que protocolei meu pedido de exoneração como servidora estatutária do Ministério Público do Estado da Bahia para ser... Professora. Desejei profundamente esse lugar e papel. Sentia e sinto orgulho de ter a sorte de contribuir com "tijolos" em tantas construções, em tantas histórias, enquanto eu mesma vou tecendo a minha própria. São todas interdependentes. Somos.
Olho para minhas páginas escritas até aqui sinto orgulho...
Obrigadaaa a tanta gente querida que passou, que ficou, que virá.
Vi-ver!

15/08/2021

Dia da gestante. Julho de 2014, um mes antes de parir. Lembro que fui no banheiro e quando passei pelo espelho achei que a barriga estava gigante, que não tinha mais como crescer... Sabia de nada... rs
Registro bom...

28/07/2021

28 de julho de 2007.
Lá se vão 14 anos... E um tanto de coisa para aprender, pra trocar... Que sorte ter escolhido e continuar escolhendo ser psi. ♡

28/06/2021

Mais que um perfil no Instagram: está na pele tatuada, como um auto lembrete, para que quantas vezes forem preciso, eu possa lembrar-me a mim o sentido que escolho dar a minha vida, todos os dias (uns mais que outros): Intencionalidade e Protagonismo e minha própria história (com redundância "de propósito"). Nem fácil, nem tranquilo, nem constante, mas escolha cotidiana.

Como essa frase "de propósito, por propósito" chega aí para você?

25/06/2021

Muitas angústias circulam no entorno de um propósito maior, um destino escrito (por outras mãos!) para mim... (Re)pensar sobre isso dá para a gente a possibilidade de assumir a autoria e a responsabilidade sobre nossos dias, sobre nossa vida. Há um gozo em confortar-se de não ter achado "nosso caminho" sem perceber que o fazemos ao caminhar, no movimento. Vuuuuuumbora!!!!

21/06/2021

Nesses últimos dias falamos aqui sobre rejeição (se não viu o IGTV e quer ampliar o olhar sobre o assunto, super vale a pena!). Individuar-se é um processo sustentado por diferentes pilares e saber de si, aceitar-se, não condicionar seu valor à percepção de um outro, é um fundamento importante desse processo. Ás vezes a gente precisa dá uns passinhos para trás, re-visitar nossas histórias, nossos laços primeiros, perceber que faltou (e sempre falta) e seguir e sem esperar que venha o que vai f**ar na falta sempre (viva a Freudinho! rs), sabe? Vou agradar algumas pessoas, não vou agradar outras, às vezes haverá uma inversão disso e a gente segue sendo fiel a nós. Lá atras a gente achava precisava agradar, inclusive para sobreviver (pequenos, o cuidado continuado de um outro é condição da existência humana, diferente da maioria dos outros animais). E a gente cresceu... Ainda faz sentido?

02/06/2021

Uma das grandes queixas de meus mentorandos e colegas psi é a produção de conteúdo para redes sociais: o que escrever, como escrever, de que forma escrever, quando escrever... São muitas perguntas para porcas ou nenhuma resposta. E se é para produzir conteúdo, minha gente, que seja DE PROPÓSITO!

Então, vai se assim: vamos produzir junt@s, combinado? Dia 26 de junho, estaremos num Laboratório de Produção de Conteúdo Psi para o mês de Julho, planejando estrategicamente esse conteúdo! Vamos pensar, dar pitados, testar, ampliar abordagens de escrita, bancando múltiplos estilos! As inscrições estão abertas e por motivos mais que óbvios, as vagas são limitadas!

Eu estou super animada e não tenho dúvida que será uma experiência incrível!
Vuuuumbora?

31/05/2021

"Um menino, um processo judicial. Uma demanda processual, uma disputa de poder. Quanto custa o caro menino caro? Quantas violências atravessam aqueles 11 anos? Imensuráveis. E caras"

Dia 01, 12h, na aula aberta de nossa comunidade do Protocolo ACOLHER, vamos estudar o caso do "menino caro", a partir de nosso protocolo de acolhimento e manejo. Para acompanhar esse estudo de caso, coloca aí um aviso em seu celular para não perder! Essas aulas abertas fazem parte do Workshop do Protocolo ACOLHER e f**arão disponíveis, posteriormente, para os membros de nossa comunidade.

Nos encontramos lá!

30/05/2021

Se tem algo que, na falta, complica nosso vi-ver é a Esperança. Vi-vemos por que esperançamos que mude, que melhore, que cheguemos, que conquistemos. Esperançamos que sobre-viveremos.

Esperançar precisa ser vivido enquanto verbo, conjugado em diferentes tempos verbais. Na falta de esperança, de esperançar, o que resta? Os tempos tem sido difíceis, eu sei... Sinto... Muito. E o que me resta aqui é exercitar o esperançar. Na ação. De propósito.

Amanhã é segunda, ultima de maio, véspera de virada de mes! E a gente a-do-ra simbolos assim para re-começar. Vumbora?

29/05/2021

Se eu tivesse que eleger o que mais faz com que meus clientes fujam de seus processos psicoterapêuticos, sem pestanejar, falaria sobre o encontro com suas figuras parentais. Em minha clinica de adultos, re-olhar para mãe e pai, questionar o Amor que se disse incondicional mas se construiu cheio de condições, de um outro lado, o de fora, faz com que vejamos o in-suportável - e para ver, estar em par é estruturante. Ver para não achar comum; ver para não repetir; ver para não buscar no hoje, tempo em que podemos vi-ver.

Não é comum falarmos dos abusos, das extrapolações dos papeis de cuidado. Só vem ao centro quando violaram, e muito (grife!), as crias... Mas há de se velar mortos em vida, todos os dias, em diferentes casas em nome do "bem", da "educação", do "cuidado": morte de sonhos, de auto confiança, de auto percepção de valor; morre a certeza de ser amado... Duvidar do amor de nossos pais é uma tortura que se passa cotidianamente em diferentes casas, em silêncios e sem proteção. Precisamos falar e muito sobre isso.
Inicio desse ano li o livro A Cachorra, de Pilar Quitanda. Depois, o livro desse post, Pequena coreografia do adeus, que me capturou profundamente, da . Que escrita, senhoras, que escrita!!!! (Aline, somente agradecida por essa obra...Eu amo a Julia de uma maneira que não imagina) Corri para o outro dela, O peso do pássaro morto, devorei em duas sentadas, e a maternidade vem pro palco novamente. Dar o lugar de humana às mães é urgente, inclusive para que enxerguemos a necessidade de atenção, proteção e cuidado de muitos filhos. A tem trazido nos profundos e densos stories dela, tão a marca dela, esse tema e a gente precisa olhar e muito falar... Sonho com um papo com as duas: e . Mentira, nem tenho roupa para essa conversa. Queria mesmo era aprender com vocês e ter a sorte de mediar isso! Sonhar não custa, né?

20/05/2021

Hoje vou arriscar na ousadia: colocar em cheque uma frase utilizada amplamente, que inclusive é um versículo da bíblia, e sugerir uma retif**ação. Mas assim oh, só quero mesmo é trocar o verbo, então calma aê antes de desistir de me ler!

O verbo "ser", utilizado na frase, parece que retira espaço para outros estados nossos, humanamente comuns e possíveis! É possível estar forte e cansada, corajosa e triste, com medo e desperta... Não é uma coisa ou outra, gente! Cabem muitos estados em nós e não há nenhuma contradição nisso!

Então, no final das contas, retifico a frase aqui:

"Esteja forte e corajos@" e complemento: "quando precisar. E descanse"

Faz sentido?

19/05/2021

"A forma como se maneja, como se acolhe as violências contra a infância pode determinar como f**arão esses registros de memória e as repercussões subjetivas no futuro".

Estão oficialmente abertas as matriculas para o Workshop Online do Protocolo ACOLHER: um passo a passo completo para o manejo e a proteção integral de diferentes violências contra crianças e adolescentes.

Mais que um Workshop, essa é uma comunidade viva!
Nessa comunidade você encontrará:

* O Protocolo de Atenção às violências contra as infâncias | O passo a passo de acolhimento e manejo diante de noticia de violência (em sete módulos gravados);
* Estudo de casos;
* Encontro ao vivo mensal;
* Sessão de dúvidas;
* Mapa do Protocolo ACOLHER;
* Ferramenta de atendimento inicial;
* Aulas bônus e conversas com diferentes especialistas;
* Um ano de acesso;

* E muito mais!!

18/05/2021

Encerramos hoje a Jornada ACOLHER. Foram quatro analises de filme que nos fez cenário para trocas importantes sobre as múltiplas violências se***is, mais seis papos com especialistas de diferentes áreas que compõem a rede de protenção à infância. Foi um tempo de crescimento, de provocações, de responsabilização. Um tempo super importante. Hoje será o encerramento em que eu e apresentaremos o PROTOCOLO DE ATENÇÃO ACOLHER, um passo a passo para o manejo em suspeitas e/ou noticias de violações e violências contra as infâncias. Depois, seguiremos com um grupo de pessoas que escolheram, de propósito, ir além, aprofundar, saber ACOLHER. Se quiser fazer parte, as inscrições estão abertas: será uma comunidade viva e que fará um caminho sólido de construção para um ACOLHIMENTO interessado, interessante e efetivo.
Nos vemos hoje, às 21h!
Vuuuuuuuumboraaa!!

18/05/2021

Hoje, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, quero te trazer três razões para não usar a palavra "abuso" diante da violação sexual infantil:

1. Abusar é passar de um limite, de um uso permitido. O corpo, a exposição ou o imaginário de uma criança não estão disponíveis ao uso de quem quer que seja;

2. A dimensão do abuso dá margens frouxas à violação: "será que você não está exagerando ou entendeu errado?". Ninguém questiona uma violência;

3. A grande parte das violações se***is praticada contra crianças são por pessoas conhecidas - o que reforça a dúvida em relação ao ato (ou atos, raramente são únicos, eles vão numa violação crescente) e precisamos fortalecer, a nós e a quem precisamos falar, demarcando a violação: são violências não abusos.

Mas eu tenho tanto mais pra gente conversar, para trocarmos... Daqui a pouco, às 14h, farei uma live com esse tema: a gente precisa mesmo conversar sobre isso! Vuuuumbora!!!

18/05/2021

Há tempos, convido as pessoas para re-pensarem o uso da expressão abuso em relação às violações se***is na infância. Embora seja de "abuso" que chamamos, inclusive nas letras da lei, as violações se***is contra a infância precisam ser repensadas e escolhi amanhã, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, para falamos sobre isso: Além de te dar razões para não falarmos mais de "abuso sexual" na infância, te apresentarei outras informações super importantes para que possamos ampliar nosso olhar e papel diante dessas práticas tão comuns, infelizmente.

⠀
Então, se ligue: amanha, às 14 horas, temos um encontro marcado!

(card com horário retif**ado!)

17/05/2021

Há tempos, convido as pessoas para re-pensarem o uso da expressão abuso em relação às violações se***is na infância. Embora seja de "abuso" que chamamos, inclusive nas letras da lei, as violações se***is contra a infância precisam ser repensadas e escolhi amanhã, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, para falamos sobre isso: Além de te dar razões para não falarmos mais de "abuso sexual" na infância, te apresentarei outras informações super importantes para que possamos ampliar nosso olhar e papel diante dessas práticas tão comuns, infelizmente.

Então, se ligue: amanha, às 14 horas, temos um encontro marcado!

15/05/2021

Estamos vivos. Uns menos que outros...
No atual recorte temporal brasileiro, é resistência, insolência, milagre. Nesses tempos doidos (pode colocar um acento no "i" também), de madrugadas claras, me faz par de maneira singular em Pequena coreografia do adeus. ela me ressuscita. Eu sinto o ar entrar...
Estamos vivos. Salvemo-nos!

09/05/2021

Antes de qualquer coisa: a priori, deixar de ser, de viver, de experimentar algo não é bom nem ruim... Qualif**ar o que passa (e passa!) é uma das coisas que tendemos a fazer não tão favorável a nós...
Mas, voltado à pergunta: escolhi fazê-la por que somos tão tão cobradas, por tudo e por nada, e tão conectada ao papel fantasioso e fantasmagórico da maternidade que muitas de nós acreditamos que "parte de nós" não cabe nesse papel (o que é uma boa mãe? E uma má?). E colocamos à margem partes de nós dos nossos dias...
Por aqui, decidi que meu filho vai conhecer partes de mim que não cabem na mãe ideal... Mais importantes que papéis bem cumpridos são Jornadas impares em par. Uma jornada real.
Feliz Dia das Mães à todas nós que mesmo pela metade, lutamos inteira, do jeito que dá.

06/05/2021

Ambivalente: Amado e odiado, excluído e louvado, sábio e louco. Freud consegue encarnar em si contradições como poucos que o mantém vivo. Pouco se importou em fazer ciência numa época que a verdade era por método. Reuniu legião de discípulos a partir de seu fazer, construiu legado indelével. Há 165 anos nascia homem que mudaria a forma como pensamos nós, nossas relações. E hoje, quero muito compartilhar sete lições dele que para mim são fortes torcendo que façam sentido por aí também!

1. "Cada um deve procurar, por si, torna-se feliz" - uma ilusão fadada à frustração é acreditar que o outro tem o poder de me fazer feliz. Irrealizável ao outro e pesado ao nós;

2. "Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste" - a gente pouco valora o processo, a jornada, mas é ela que nos fortalece, nos torna melhores;

3. "Nunca tenha certeza de nada, porque sabedoria começa com a dúvida" - dispensa qualquer comentário;

4. "Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons" - essa frase dele pode ser voltar para o palco: as redes sociais trouxeram de volta a possibilidade de refletirmos sobre o que fazemos e o que mostramos do que fazemos. Ego e vaidade como forma de vida;

5. "Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro" - fico a me perguntar se freudinho fosse brasileiro hoje, como seria essa frase;

6. "O pensamento é o ensaio da ação" - essa frase para mim é de um protagonismo... A gente pode pensar antes de agir! Quando no contrário, abrimos mão, por escolha ou inabilidade, da razão;

7. "Se quiseres poder suportar a vida f**a pronto para aceitar a morte" - não dá para só aceitar metade da vida, a parte viva. A morte é um capitulo da vida e, se escolhemos uma vida de e com propósito, nem de longe é o capítulo final. Enquanto há algo nosso em alguém, mantemo-nos vivos e fazendo flores-ser.

Conta aqui embaixo para mim a lição que mais fez sentido para você (ou outra que não trouxe aqui):

01/05/2021

E já que hoje é o dia do trabalho, lista aí cinco ações que você tomará para que isso aconteça. Pense no que precisará para realizar essas ações, quem pode ser sua parceria em cada uma delas... Aproveita e marca ela aqui embaixo já para ela saber que você está pensando nela!

29/04/2021

É um tempo esquisito... Discursos prontos, rasos e legião de fãs. Ou ausencia de representação e percepção de não pertencer. F**a a lição da grandiosa (gênia contemporânea) para bancar quem somos, o que somos e porque somos.
De propósito.

28/04/2021

Das coisas que a gente precisa lembrar cotidianamente...

26/04/2021

Segundou com presente!
Um e-book especial para quem atende ou convive com criança, de diferentes idades, conhecer e compreender um pouco sobre violências contra a infância.

Chega da gente ignorar essa realidade que aprendemos a normalizar e aceitar como regra até de educação. Infelizmente a violência está manifestada em quase todas as condutas e atitudes nas relações que estabelecemos com os outros, principalmente com as crianças.

Então corre lá no link da minha BIO e faz o download desse ebook incrível e aproveita para conferir a série de lives que eu e
estamos fazendo sobre análise de filmes que trazem a violência contra crianças como tema central.

Achou pouco????

Se organizem para uma Jornada programada para maio totalmente gratuita com convidados mega especiais para vocês aprenderem ainda mais.

Vuuuumbora com a gente nessa!