04/06/2025
Vivemos em uma sociedade que se sustenta sobre o cuidado — mas silencia quem cuida.
Todos os dias, certo "tipo" de pessoa organiza, sustenta, ampara, acompanha, escuta, resolve!
Segura as pontas nos lares, nos hospitais, nas escolas, nos AFETOS!
Pessoas cuidadoras, quase sempre invisíveis. Quase nunca escutadas...
Carregam a vida de outro (ou outros), enquanto engolem a própria exaustão.
Oferecem apoio sem nem mesmo TER qualquer apoio.
Dão presença, mas sem serem vistas.
Estão sempre ali — até que... COLAPSEM.
Cuidar não deve ser sinônimo de adoecer.
Não pode ser responsabilidade solitária.
Nem continuar sendo absorvido, irrefletidamente,
seja por uma dívida moral ou qualquer destino silencioso.
Cuidar é ESSENCIAL!
Por isso, precisa ser coletivo.
Reconhecido. Sustentado.
Este manifesto é um chamado.
A todas as pessoas cuidadoras.
A quem cuida de familiares, de pacientes, de equipes, de causas, de vínculos.
A quem segura o emocional dos outros no braço e no peito.
Também é um convite aos profissionais da saúde, às instituições, às famílias, aos gestores públicos.
Cuidar de quem cuida não é gentileza.
É urgência. É responsabilidade compartilhada. É saúde pública.
O “Programa Lugar de Quem Cuida” tem esse propósito:
Escutar quem sustenta. Cuidar de quem cuida.
Lembrar que essa pessoa também precisa de colo!
Esse movimento nasce com uma pergunta que incomoda — mas, que também guia:
"E quem cuida de quem cuida?"
Você precisa ou conhece alguém que precisa desse cuidado?
Comenta aqui embaixo a sua experiência e envia esse post para aquela pessoa!