
25/09/2024
Ainda com relação ao doping sexual outro fator predominante é a falta de educação e orientação sexual entre jovens e pais, gerando uma insegurança no início da vida sexual, sendo esta falta de informação, associado ao medo de “falhar” na primeira relação um dos maiores propulsores ao começo do uso de medicamentos, levando jovens sem nenhum tipo de problema biológico a criar uma dependência psicológica do medicamento.
Também o fácil acesso a esse tipo de medicação, que pode ser adquirido sem receituário médico, tem contribuído para o seu uso indiscriminado. Entre os dependentes tornou-se uma droga necessária para noitada, uma vez que o álcool inibe o desempenho sexual.
No aspecto cognitivo-comportamental o homem acaba produzindo uma crença errônea a respeito da disfunção, estabelecendo um círculo vicioso e dependente do medicamento, sendo esse o grande risco. Afinal de contas ingerir o medicamento não é garantia de que a ereção irá acontecer. É preciso ter condições mínimas para que o estimulante atue e a ereção ocorra. Contudo a expectativa do homem que faz uso desse medicamento de forma recreativa é que a ereção ocorra sempre e obrigatoriamente, gerando aí uma falsa ideia de que tudo dará certo, independente das circunstâncias.
Essa é uma situação preocupante, e uma vez evidenciada pelo urologista a inexistência de causa orgânica, o paciente deve ser encaminhado para tratamento com um sexólogo, objetivando uma abordagem individualizada, com orientação adequada.
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