Observatório de Análise Política em Saúde

06/11/2025

Com a participação dos professores Jairnilson Paim e Naomar de Almeida Filho, a Oficina-Assembleia do Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde (MapaMovSaúde), realizada no Instituto de Saúde Coletiva - UFBA na última quinta-feira (30), discutiu a recente barbárie em favelas no Rio de Janeiro e a potência da ação coletiva em resposta a uma conjuntura política desafiadora.

O evento foi organizado pelo Cebes, Cooperação Social da Fiocruz (Projeto Ciência, Saúde e Participação Popular e Projeto Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis em Centros Urbanos) e Mapa Colaborativo dos movimentos sociais em saúde, com o apoio do ISC e da Escola de Enfermagem da UFBA. A mesa de abertura contou com a presença da professora do ISC/UFBA, Joilda Nery, do presidente do Cebes, Carlos Fidelis, e da coordenadora do projeto MapaMovSaúde, Lucia Souto.

Em uma apresentação provocativa e baseada em apontamentos e resultados de diversas pesquisas, o professor Jairnilson Paim (ISC/UFBA) fez um passeio pelas transformações da sociedade brasileira e da política nos últimos 20 anos. Para o pesquisador, é preciso apostar na clareza teórica e em estudos e pesquisas de base empírica para acumular forças e orientar estratégias e práticas.

https://analisepoliticaemsaude.org/noticia/barbarie-no-rj-potencia-da-acao-coletiva-e-conjuntura-politica-desafiadora-sao-destaques-em-oficina-assembleia/

Com a participação dos professores Jairnilson Paim e Naomar de Almeida Filho, a Oficina-Assembleia do Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde (MapaMovSaúde), realizada no Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da UFBA na última quinta-feira (30), discutiu a recente barbárie em favelas no...

05/11/2025

"É urgente ocupar os territórios com políticas públicas robustas, desenvolver a democracia social, ou seja, o resgate da cidadania e do futuro a milhões de jovens que habitam estes lugares, e convivem com o total abandono por estes governos", defende Túlio Batista Franco em texto que analisa a “megaChacina” no Rio de Janeiro.

Clique para ler na íntegra: http://bit.ly/47LmYTy

04/11/2025

A professora, cientista política e gestora de segurança pública Jacqueline Muniz teve sua imagem publicada nas redes sociais acompanhada de mensagens com incitação à violência após analisar e condenar chacina no Rio de Janeiro.

Jacqueline Muniz teve sua imagem publicada nas redes sociais acompanhada de mensagens com incitação à violência

04/11/2025

Em 15 pontos, a cientista política, antropóloga e gestora de segurança Jacqueline Muniz (UFF) analisa a "irresponsabilidade dos governantes e o desastre operacional de uma operação policial que escancarou o improviso e o populismo na gestão da segurança pública" do Rio de Janeiro. Além do abandono da população e exposição ao risco, a pesquisadora comenta a paralisação da cidade, o colapso da mobilidade e a produção de pânico e insegurança, a ineficácia operacional, o desrespeito a protocolos e a desinformação e ausência de comando, entre outros.

🗣 "Não existe essa história de poder paralelo — cuja finalidade foi ocultar as relações entre política e crime organizado. É o Estado que, funcionando como uma agência reguladora do crime — para o bem ou para o mal —, organiza ou desorganiza o crime desde dentro", afirma a pesquisadora.

☛ https://analisepoliticaemsaude.org/debate/o-desastre-de-uma-megaoperacao-no-alemao-e-na-penha-de-um-governo-que-terceiriza-o-seu-comando/

Passei o dia inteiro concedendo entrevistas para explicar a irresponsabilidade dos governantes e o desastre operacional de uma operação policial que escancarou o improviso e o populismo na gestão da segurança pública. Estas são 16 apreciações provisórias à espera de mais dados. E espero se...

03/11/2025

➡ "Uma política que substitui direitos por tiros, e cidadania por medo. Qual é o espaço para a esperança em um cotidiano marcado pela suspensão total de direitos — até mesmo do direito de sonhar? Essa militarização crescente, longe de resolver qualquer problema de segurança, amplia os abismos social e racial do Rio de Janeiro. Enquanto as favelas se tornam palco de guerra, outros espaços da cidade assistem, paralisados, ao espetáculo que naturaliza o extermínio como rotina".

Integrante da coordenação do Dicionário de Favelas Marielle Franco (WikiFavelas), Caique Azael analisa a intensificação de uma agenda de guerra urbana no Rio de Janeiro pelo Estado e o uso da chacina desta semana como palanque.

📝 ❝A violência é apresentada como demonstração de força e controle — com megaoperações, enquanto a insegurança cotidiana produzida por essa política ineficaz é transformada em justificativa para o autoritarismo do Estado. Essa tática, característica de um modo bolsonarista de fazer política, reforça o medo como linguagem de governo e alimenta o ciclo que torna a morte uma cena pública legitimada❞.

Leia na íntegra: https://analisepoliticaemsaude.org/debate/a-direita-convida-a-politica-do-medo/

O Rio de Janeiro viveu mais uma chacina nesta terça-feira (28/10). A operação mais letal da história do estado, até o momento. Há notícias que mencionam ao menos 110 pessoas mortas e mais de 2.500 agentes da polícia civil e militar envolvidos, tanto do BOPE como da CORE. Não por acaso, um a...

30/10/2025

Manifesto por uma Segurança Pública Cidadã no Rio lançado pela Fiocruz, Cebes, Abrasco e diversas outras entidades lista exigências às autoridades e destaca que “política de segurança pública se constrói com etapas planejadas e estruturantes para resultados socialmente justos e duradouros, não pela rotina brutalizante que sobrecarrega comunidades já castigadas pelo crime e pela precarização”.

⚖ Manifesto por uma Segurança Pública Cidadã no Rio

Documento lançado pela Fiocruz, Cebes e dezenas de entidades é resposta à ação policial mais letal da história do Rio de Janeiro

https://cebes.org.br/manifesto-por-uma-seguranca-publica-cidada-no-rio/39944/

30/10/2025

Em nota, Frente pela Vida se solidariza com familiares dos mortos, cobra transparência nas investigações e repudia o 'horror que o necroestado comandado por Cláudio Castro impôs à população do Rio de Janeiro' no dia 28 de outubro de 2025.

"Chacina. É o que caracteriza a operação com mais de 114 mortos informados até agora, número que tende a aumentar, e 81 presos. Uma repetição de ações contra os moradores dos territórios das favelas, marcadas pela violência extrema dos órgãos de segurança do estado, orientado por um modelo de segurança pública sustentado na lógica bélica, marcadamente ra***ta, que despreza a vida e sofrimento alheios das pessoas moradoras nos territórios de favelas".

Leia a nota na íntegra: http://bit.ly/3WvYacT

29/10/2025

📌 O Encontro Ciência, Saúde e Participação Popular começa amanhã (30.10)! O evento acontece em Salvador, no Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, e é organizado pelo Cebes, Cooperação Social da Fiocruz e Mapa Colaborativo dos movimentos sociais em saúde. As inscrições para a iniciativa, que tem programação aberta ao público, estão abertas.

🔗 https://analisepoliticaemsaude.org/?post_type=evento&p=20105

Nos dias 30 e 31 de outubro, no Encontro Ciência, Saúde e Participação Popular, em Salvador, será lançado o Mapa Participativo dos Movimentos Sociais em Saúde na Bahia. O evento acontece no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) e é organizado pelo Centro Br...

28/10/2025

Em carta enviada para o presidente Lula, a SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciências alertam para a situação do financiamento da ciência no país e apresentam três eixos de ação imediata e estrutural. O documento enfatiza a fragilidade orçamentária e a instabilidade política da área e defende que o financiamento da ciência seja transformado em política de Estado.

As entidades também solicitaram uma audiência com o presidente da República para apresentação e discussão de evidências, propostas e contribuições para a construção de uma política de Estado para a ciência, a educação e a inovação no país.

https://analisepoliticaemsaude.org/noticia/em-carta-para-lula-sbpc-e-abc-apontam-fragilidade-orcamentaria-da-area-e-defendem-a-ciencia-como-pilar-da-soberania-nacional/

Em carta enviada para o presidente Lula, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) alertam para a situação do financiamento da ciência no país e apresentam três eixos de ação imediata e estrutural. O documento enfatiza a fragilidade ...

24/10/2025

Para Aldo Madariaga, professor assistente de Ciência Política na Universidade Diego Portales (Chile) e pesquisador associado do Centro de Estudos de Conflito e Coesão Social, mais do que um conjunto de políticas de livre mercado, o neoliberalismo sempre buscou alterar o equilíbrio de poder da sociedade em favor dos patrões. Seu ataque à democracia e o enfraquecimento dos sindicatos agora favorecem diretamente a extrema direita.

Mais do que um conjunto de políticas de livre mercado, o neoliberalismo sempre buscou alterar o equilíbrio de poder da sociedade em favor dos patrões. Seu ataque à democracia e o enfraquecimento dos sindicatos agora favorecem diretamente a extrema direita.

24/10/2025

As três dimensões da judicialização da saúde, por Reinaldo Guimarães.

23/10/2025

"Paloma morreu de morte materna, mas não estava grávida. A moralidade a matou. A negligência e a desimportância pela vida das mulheres a mataram". A pesquisadora Emanuelle Goes fala sobre como o estigma e a criminalização penal e moral do ab**to fazem com que mulheres e pessoas com útero morram nos serviços de saúde.

"A suspeita de que ela [Paloma Moura] teria realizado um ab**to fez com que enfrentasse os mesmos retardos e negligências vividos por mulheres que chegam aos serviços de saúde em situação de abortamento, principalmente as mulheres negras".

🔗 Leia a análise na íntegra: https://analisepoliticaemsaude.org/debate/deixa-sangrar-ate-morrer-a-nao-morte-materna-de- -alves-moura/

**to

Das imagens que vemos em filmes ou nos livros que lemos, quando uma mulher realiza um ab**to e chega com sangramento no hospital, a cena costuma ser a mesma: ela abandonada em uma maca ou em um canto qualquer, sangrando até morrer. Essa poderia ser uma cena de ficção, mas com certeza foi o cenár...