26/11/2025
A maternidade é feita de abraços apertados, noites curtas e dias que parecem passar depressa demais. É um universo onde o amor transborda, mas onde o cansaço também encontra espaço. Entre uma fralda trocada, um prato lavado e um choro acalmado, às vezes esquecemos de algo simples e essencial: respirar.
Respirar fundo é mais do que puxar o ar — é se permitir voltar para si. É criar um pequeno intervalo entre o que o mundo pede e o que o coração aguenta. Na maternidade, respirar é um gesto de autocuidado silencioso, quase invisível, mas poderoso o suficiente para reorganizar os pensamentos e acalmar a alma.
Quando uma mãe respira, ela se reencontra. Ela lembra que também é humana, que sentir é permitido, que pausar não é fracassar. Essa pausa, mesmo que de segundos, abre espaço para que a leveza retorne ao peito e a paciência renasça suavemente.
A maternidade é intensa, mas não precisa ser vivida no fôlego curto. Respirar é a lembrança diária de que você está fazendo o seu melhor — e que, às vezes, tudo que precisamos é de um instante de ar para continuar com o coração mais leve.