10/06/2025
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Dia da Imunização reforça a importância das vacinas para a saúde individual e coletiva
Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização tem como principal objetivo chamar a atenção da população para a importância de manter a vacinação em dia, em todas as fases da vida. Segundo o médico infectologista da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), Dr. Márcio de Castro, as vacinas são uma das principais ferramentas de proteção contra doenças infecciosas e, além do benefício individual, oferecem também uma barreira de proteção coletiva.
“O papel das vacinas é fundamental. A imunização garante proteção para o indivíduo e, principalmente, para toda a sociedade. O calendário vacinal é construído com base em vacinas que comprovadamente são eficazes e seguras. Estudos científicos robustos respaldam a utilização de cada uma delas. Vacinas não só previnem doenças graves e evitam mortes, como são instrumentos de saúde pública para impedir a circulação de agentes infecciosos e evitar surtos e epidemias”, destaca o especialista.
Dr. Márcio lembra que doenças como varíola, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola foram controladas ou até erradicadas no Brasil graças à vacinação em massa. “Infelizmente, a queda nas taxas de imunização nos últimos anos tem trazido de volta doenças que estavam controladas. O sarampo é um exemplo. O Brasil havia recebido o título de país livre do sarampo, mas a doença voltou a circular por causa da onda antivacina, que se espalhou baseada em desinformação e teorias sem qualquer respaldo científico”, alerta.
O médico da FSFX reforça que movimentos antivacina são irresponsáveis e perigosos, pois colocam em risco tanto a saúde do indivíduo que opta por não se vacinar quanto a de toda a coletividade. “Essas teorias negacionistas, que ganharam força sobretudo nos últimos anos por motivações políticas e propagação de boatos em redes sociais, não têm nenhuma base científica. O Brasil sempre foi referência em vacinação, com um calendário robusto e acesso gratuito às principais vacinas. Precisamos retomar os altos índices de cobertura vacinal para evitar o retorno de doenças já controladas”, ressalta.
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