Psicóloga Isabela Lemos

Psicóloga Isabela Lemos Objetivos da página: Divulgar meu trabalho como psicóloga e compartilhar conteúdos à respeito da psicologia e psicanálise (reflexões, informações, sugestões).

Dia de celebrar a profissão que escolhi.Escolha remete a algo muito intencional, mas confesso que meio que “sem saber” p...
27/08/2024

Dia de celebrar a profissão que escolhi.
Escolha remete a algo muito intencional, mas confesso que meio que “sem saber” porquê escolhi a psicologia. (Agradeço a Isabela de 17 anos 🤭)

Neste dia me vi revisitando minha trajetória. Essa que se constitui a cada dia, a cada encontro. Já se passam mais de 10 anos que esse fazer se constitui. Formalmente como psicóloga são 6 anos.

O primeiro espaço de atendimento clínico, o primeiro consultório, as mudanças, as andanças… o fazer no consultório, o fazer na comunidade, nos espaços coletivos. a busca por espaços de formação, o mestrado, a aposta em uma psicologia viva, plural.

Que lindo vem sendo viver a psicologia (e outras coisas, pois em meio ao aprender este ofício existe um ser humano crescendo, mudando, aprendendo, vivendo…)
Em meio a isso, reconheço a psicologia em minha vida nos meus caminhos formativos, mas também terapêuticos. Dos encontros como paciente e como psicóloga. Pois cada vez mais sinto meu caminho autêntico, constituído por mim; pelos encontros e por aquilo que faço deles.

Como psicóloga, aprendi que não estamos apenas preocupados com a doença e com transtornos psiquiátricos, mas sim que estamos preocupados com a riqueza da personalidade, com a força do caráter e com a capacidade de ser feliz, assim como a capacidade de se rebelar, de revolucionar, como nos inspira Winnicott.

Como psicóloga eu aprendo diariamente que experenciar emoções é uma qualidade humana essencial; que é uma experiência, nem boa, nem ruim, que geralmente entendemos como agradáveis/desagradáveis. Experiência complexas, multifacetadas. Podemos amar e odiar ao mesmo tempo, temer e admirar. Que as emoções tem um papel comunicativo, desde que nascemos. Compreendo que nos constituímos com e sobre o olhar do outro e que o processo de individuação nos leva a olharmos a nós mesmos.

Como psicóloga reconheço o espaço potente da escuta e do acolhimento. Compreendo a complexidade e a importância da saúde mental. Parabenizo às colegas de profissão, valorizo minha caminhada até aqui e reconheço seu papel transformador ❤️

Viva a psicologia.
No consultório, nas instituições, na universidade!

Mais do que nunca tenho ouvido essa resposta circular.“Tô bem na medida do possível”.  O que me fez pensar em alguns pon...
15/05/2024

Mais do que nunca tenho ouvido essa resposta circular.
“Tô bem na medida do possível”. O que me fez pensar em alguns pontos, que acho importante compartilhar.

Dentro do teu “possível” envolva a palavra cuidado. O teu, o do outro.

E lembra que estranho seria não sentir.

Primeiro eu quero dizer que sinto muito, muito mesmo por todos aqueles que perderam tudo. Pelas famílias que ainda não e...
06/05/2024

Primeiro eu quero dizer que sinto muito, muito mesmo por todos aqueles que perderam tudo.
Pelas famílias que ainda não encontraram os seus.
Eu sinto muito, por todo desespero sentido, pelo medo do que vem, pelas incertezas do futuro. É difícil encontrar palavras… mas eu prefiro tentar.

Para aqueles que como eu estão em posições mais privilegiadas de não terem sido pessoalmente/diretamente afetados por essa tragédia climática o sentimento de estar imerso nas notícias pode ser muito angustiante, paralisante. E sabe porquê? Somos humanos, sentimos. E de novo, repito, sinto tanto aqui.
E cada um lida de formas diferentes com seu sentir. Eu sei que apavora tentar se colocar no lugar do outro. Eu sei que talvez tu queira sentir um pouquinho de segurança e talvez ache que estocar as coisas vai te fazer se sentir melhor. Mas não vai não. Vai por mim.
Quando a gente sente, é normal vir o peso, a dor, a angústia. Às vezes o corpo sente. E é difícil sentir. Mas não temos como fugir dessa realidade. Não dá pra voltar “ao normal” e fingir que não tem nada acontecendo.
Como psicóloga te afirmo: isso não te fará bem. A fuga como resposta defensiva, como mecanismo não nos leva a elaborar o que sentimos.
Vai pra ação. Te mexe. Se incomoda. Te desacomoda. Te mobiliza. Age. Avalia e pensa as tuas condições. Condições emocionais, materiais também. O que eu posso fazer? Onde a minha ajuda pode ser importante?
Isso nos faz humanos.
Por isso não ignora a tua humanidade! Eu peço para que a tua humanidade me ouça. Não nega a existência dela.
Tem algo que pulsa em ti ao ver, escutar todas as notícias. Não são só notícias. São histórias de vida, de comunidades inteiras, cidades, um estado.
Nando Reis diz que: amor dará e receberá. E é assim mesmo. Confia em mim.

As datas de final de ano podem ser sentidas de diferentes formas. Há quem goste e está tradicionalmente esperando os enc...
03/01/2024

As datas de final de ano podem ser sentidas de diferentes formas. Há quem goste e está tradicionalmente esperando os encontros, há quem deseje que elas passem o mais rápido possível. O fato é que o ano de 2024 começou. Não concordo que sejamos obrigados a retrospectivas, formular metas e estipular prazos. Mas muitas vezes nos vemos impelidos a isso ou ainda meio que “automaticamente” caímos nesse processo.
Muita calma nessa hora!
É nesse momento que o que mais me fascina no ser humano é posto em jogo. A nossa profunda complexidade! Os detalhes, as sutilezas, mas também aquilo que se escancara pela diferença. Como humanos, buscamos pertencimento, o que as vezes confundimos com necessidade de adaptação, de tolher, de se encolher. Se encolher as vezes é bom, quando buscamos abrigo e queremos aconchego.
Fora isso, é bem dolorido. Dor tantas vezes naturalizada a qual passamos a aprender a conviver. Mas nosso corpo-mente é bem esperto e dá sinais de variados jeitos.
É sofrido ver como nos encolhemos. É sofrido também permanecer encolhido.
Quando eu recebo alguém em meu consultório, independente da idade, tenho a visão de ver alguém se permitindo “desencolher”. Abrir o peito, a alma, as asas. Ver as partes escondidas e tolhidas, ver a si mesmo. Para melhor ver o outro.
No momento que sentimos um incômodo, um revirar de coisas dentro de si... é tempo de desencolher.

Uma das reflexões que me vem a mente é sobre ser psicóloga e acompanhar processos e autorizar-me nessa posição de psicoterapeuta. Entro nesse ano refletindo sobre os sentidos do meu fazer e desejando acompanhar meus pacientes nestes encontros consigo, perpassados pelo encontro comigo.

🌻 Apostando que o espaço de terapia não é espaço regulatório, de fazer melhorar comportamentos. Mas um espaço de escuta ao sofrimento humano. Daquilo que é tão próprio de cada um.

Desejo para 2024 que se você tiver disposição e suporte para, consiga estar próximo dos seus “encolhimentos”, porque é só bem próximo deles, acolhendo-os, que talvez assim a gente consiga (re)conhecer a nossa própria forma.

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Santa Cruz Do Sul, RS
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