
06/03/2025
A vida não é linear, nem perfeita. Ela tem lacunas, tropeços, desencontros. E, no meio disso tudo, tentamos dar sentido ao que sentimos. Talvez a análise seja isso: um processo de alfabetização de si. Um aprendizado paciente de nomear o que nos atravessa, de organizar o que antes era só ruído.
Não se trata de alcançar uma “melhor versão”, mas de enxergar, com coragem, as nossas ambivalências, os nossos vazios e desejos. Crescer é desapegar daquilo que não nos pertence, é reescrever-se sem medo de rascunhar.
E uma vez que aprendemos essa língua interna, não a esquecemos mais.