Camila Schmitt Pires

Camila Schmitt Pires Essa página nasceu do desejo de compartilhar informações e reflexões sobre infância, psicologia, educação, maternagem e disciplina positiva.

Não pretendo ser influencer, apenas centralizar conteúdos.

26/07/2022
24/03/2022

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Ontem fiquei sabendo de uma live que aconteceu entre uma médica e uma mãe de criança autista, onde ambas abordavam que a criança pode sim deixar de ser autista.
Entrei na página delas para saber quem eram e do que se tratava a live, e me deparei com um destaque na página da tal mãe que me fez acreditar que estamos no caminho, mas ainda bem longe de conscientizar as pessoas sobre a verdadeira face do autismo.
Eu abri o destaque e um dos stories era esse da foto. A mãe abriu uma caixinha de perguntas e respondia para os seus seguidores com todas as letras, que o filho não é mais autista. 😓😫

Fiquei pensando nos pais que recebem o diagnóstico, e que passam pela fase da negação e acabam parando numa página como essa.
Simmmm, os pais que já não querem aceitar o diagnóstico, aproveitam a “oportunidade” para fazer de TUDO para que seus filhos tb não “ sejam mais autistas” e aí, aceitam e pagam uma fortuna por tratamentos alternativos em busca da tal “ cura”.

AUTISMO NÃO TEM CURA!
SEU FILHO NASCEU AUTISTA E VAI CONTINUAR SENDO AUTISTA POR TODA A VIDA!

Autismo tem causa genética. O autismo se dá nas primeiras divisões celulares enquanto ainda é um feto! Ou seja, a criança nasce autista e vai ter essa condição por toda sua vida.

Autismo tem tratamento? Tem! Ontem postei exatamente sobre isso! Minhas filhas são provas vivas que as terapias trazem uma evolução enorme e aquisição de várias habilidades. Mas elas nunca deixarão de ser autistas, mesmo que as características sejam atenuadas.

Vc quer ver seu filho se desenvolvendo?
De a ele oportunidade de fazer terapias ( com psicóloga comportamental, com fono, com TO, com Neuropsicopedagoga, com psicomotricista e etc…)

AUTISMO NÃO TEM CURA! MAS TEM TRATAMENTO!
Busque profissionais sérios e que não te vendam curas milagrosas.

02/03/2022
26/02/2022

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As palavras machucam muito mas antes das palavras os olhares fuzilam😐

07/02/2022

USO INTENSIVO DE TELAS NÃO CAUSA AUTISMO - Autismo é uma condição de base genética caracterizada por um desenvolvimento cerebral atípico, que traz consigo um desenvolvimento comportamental atípico. Isso não significa que tempo excessivo de telas não traga determinadas consequências às crianças. Mas o autismo não é uma delas porque, como já dito, autismo tem uma base genética.

"Mas e esse estudo divulgado pela Revista Crescer, dizendo que crianças expostas a x horas de telas têm maiores chances de desenvolver autismo"?

Eis a imensa importância de entender Ciência e método científico antes de sair por aí concluindo - e divulgando - coisas absurdas: o estudo mostra uma associação entre um evento - tempo de telas - e outro evento - autismo. Mas não mostra que um seja a causa do outro. Interpretar associação, ou correlação, como agente causal é um erro científico gravíssimo.

Crianças autistas podem, muitas vezes, fazer uso terapêutico das telas, o que levaria por si só a um aumento no tempo de exposição. Mas isso não foi discutido no artigo. Falha grave do artigo. Falha grave de quem o avaliou.

Ou a gente toma cuidado com a maneira de usar a ciência, ou vamos reproduzir o obscurantismo que criticamos. Porque negacionista também se baseia em viés de confirmação para produzir suas teorias anticientíficas mirabolantes. E a gente já viu no que isso dá...

Se você trabalha com produção ou divulgação de informação, consulte um cientista da área antes de produzir um desserviço. Ter um cientista no corpo editorial de qualquer veículo de informação ou qualquer bancada política é mais do que positivo: é socialmente responsável e protege as pessoas.

14/01/2022
12/01/2022
29/12/2021

Antigamente mulheres tinham filhos e contavam com o suporte de outras mulheres, mais experientes, que passavam seus conhecimentos de como lidar com bebês. Agora, vivemos, talvez pela primeira vez, uma realidade em que uma mulher que nunca teve um bebê nos braços se vê enclausurada completamente sozinha com um recém-nascido aos seus cuidados. É óbvio que o sentimento de desamparo, desespero e medo é muito maior. Criar crianças deixou de ser uma responsabilidade mais ou menos compartilhada (por mulheres) para ser uma atribuição exclusiva da mãe.

Ninguém nasce sabendo nada, e nós mulheres, também não nascemos sabendo como ser mães. Não existe um instinto materno e nem nenhum saber que brota do nada na hora de criar filhos. Nem sempre as mães sabem o que fazem.

É claro que, no cuidar, desenvolvemos tal simbiose com o bebê que às vezes parece que "adivinhamos" o que eles precisam. Mas isso acontece por questões evolutivas, é uma adaptação do organismo do cuidador. E portanto, HOMENS podem aprender a cuidar de bebês tão bem quanto mulheres cuidam. E podem desenvolver, inclusive, o mesmíssimo tipo de vínculo de mães desenvolvem. Basta se dedicarem a essa tarefa na mesma medida.

Precisamos então desmistificar a relação entre mães e bebês se quisermos democratizar o cuidado das crianças. E todos, precisamos aprender, estudar mesmo, como bebês, crianças e adolescentes funcionam, quais suas necessidades, potencialidades e fragilidades. Abandonar a ideia de que mulheres sabem tudo instintivamente é importante para desromantizar a maternidade, desculpabilizar mães, comprometer os pais no processo, colocar cuidadores na busca das melhores orientações sobre como cuidar dos filhos, humanizando as relação entre pais e filhos. Entendendo que pais não são onipotentes, divinos, que sabem tudo. São apenas pessoas aprendendo a cuidar de pessoas que estão em outro estágio de desenvolvimento. Gostou do conteúdo? No site tem muito mais. Vai lá! Link na bio. Quer apoiar? Link nos destaques ou pix: militanciamaterna@gmail.com

26/11/2021

Tenho o privilégio de conversar com crianças diariamente e percebo como é comum que o abuso emocional na infância se manifeste sobre forma de “brincadeiras”.
Então queria deixar um recado para vocês, ADULTOS. Brincadeira só é legal quando AMBAS as partes se divertem.
Se a criança chora...
Se ela se envergonha...
Se ela irrita...
Se ela passa a ter medo do adulto “brincalhão”...
É sinal que ele passou do limite. E cabe ao ADULTO parar e não a criança aprender a lidar com isso.
Parece óbvio dizer algumas coisas, mas é preciso.
Apelidos pejorativos não são engraçados.
Estimular a sexualidade precoce de meninos não os torna mais “machos” (no máximo machista).
Sexualizar precocemente meninas as torna mais vulneráveis a abusos futuros.
Ter passado por isso na infância e “sobrevivido” não justifica repetir os mesmos atos. Pense em como se sentia naquela idade e não agora. Somos adultos. O mundo mudou, à educação infantil mudou. Não precisamos repetir todos os erros que sofremos. Podemos refletir e fazer diferente.

Luciane Baratelli
Neuropediatra

19/11/2021

1. FIQUE. Muitas pessoas se afastam por não saberem como proceder ou o que dizer. E isso dói demais! Fique, mesmo sem jeito, mesmo sem saber o que falar, mas esteja ali!

2. OUÇA. Sua amiga vai estar na fase muito dolorosa em que não se vê futuro, esperanças, nada assim. E é preciso elaborar este “luto dos sonhos”para sair dele. Falar ajuda muito. Seja o ouvido amigo, sem julgar em nenhum momento. Seja o ombro à disposição pra quando ela quiser chorar.

3. FAÇA-SE PRESENTE. Se ela não te ligar, ligue você. Ou mande um whats. Qualquer coisa para mostrar que você está ali por ela.

4. PRESENTEIE. Faça uma cestinha de brinquedos sensoriais para a criança. Bolhas de sabão, amoeba, ampulhetas líquidas, tudo isso costuma fazer sucesso. E, de quebra, você demonstra que o seu amor pela criança não mudou.

5. LEGITIME o sentimento. Demonstre empatia. “Eu só posso imaginar a dor enorme que você está sentindo”. “É perfeitamente normal você se sentir assim, e estou aqui para te amparar”.

6. PERGUNTE como ajudar. Muitas vezes, a resposta vai ser “ninguém pode me ajudar”, mas é importante que ela saiba que você se preocupa.

7. USE EXEMPLOS POSITIVOS, mas possíveis. Nada de falar do autista-gênio-prêmio-nobel ou da moça com síndrome de Down na novela. Diga que a ciência evoluiu muito impactando na qualidade de vida de todos e o ativismo das pessoas com deficiência têm dado a elas cada vez mais protagonismo e espaço na sociedade.

8. LEVE UMA REFEIÇÃO pronta pra ela no fim de semana. É melhor do que convidar a família pra ir à sua casa. Neste inicinho, logo após o diagnóstico, as pessoas tendem a ficar mais reclusas.

9. CONTINUE tratando a criança normalmente. Mesmo que ela não te responda e pareça não te ouvir, fale oi, faça algumas perguntas, dê um beijinho (se ela gostar de beijinho).

10. REPITA pra ela de vez em quando que “isto também vai passar“. Porque tudo passa. Nenhuma tempestade dura para sempre. O inverno dá lugar à primavera. E o ciclo da vida continua. Nós ficamos mais fortes e, assim, as coisas parecem mais fáceis.

Texto:

02/11/2021

Vamos falar de desenvolvimento do cérebro! Considere os dois hemisférios, direito e esquerdo. Enquanto o direito lida com emoções o esquerdo lida com a razão e a lógica. Enquanto um cuida de curtir as pequenas coisas da vida, como ver um passarinho voando, uma joaninha numa folha ou um caracol se mexendo devagar, o outro racionaliza, matematiza, sequencia. O lado direito cuida da criatividade, socialização, intuição e o olhar apurado. Já o lado esquerdo quer entender e ver lógica, organizar e numerar. No entanto, olha que interessante, enquanto o cérebro do lado direito se desenvolve primeiro e por volta dos três ou quatro anos, no lado esquerdo isso acontecerá por volta dos sete anos! Por isso faz sentido que a gente priorize na primeira infância que as crianças brinquem, criem, tenham contato com e aprender a apreciar a natureza. Que desenvolvam sua criatividade, suas habilidades sociais, sua intuição fique ainda mais apurada ao explorar nas brincadeiras a fora. Que habilidades cognitivas, que a leitura e a escrita, que a seriedade da vida venha depois, sem essa pressa toda. Não tem pra que a infância ser corrida! Deixa a criança ser criança! Pressa não combina com a infância. 😍♥️

17/10/2021

Quando uma criança apresenta interesse precoce por letras e números, podemos pensar em 5 hipóteses a justificar tal facilidade e interesse: ...

Endereço

Santa Maria, RS

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