Psicóloga Ana Luiza Xavier Scremin

11/02/2025

O ano só começa depois do Carnaval é praticamente um dito popular, uma mentira "socialmente aceita", para justificar a procrastinação.

Fingimos acreditar nisso para criar a ilusão de um momento "seguro", como se estivéssemos isentos dos problemas e das suas soluções.

Adiar planos decisões e tarefas pode causar um alívio momentaneo, porém depois do Carnaval pode ocorrer a sensação de não saber por onde começar.

E essa procrastinação tem tudo a ver com o não comprometimento com as metas de ano novo, que é o próximo assunto que quero falar sobre.

Nem sempre há um momento certo de iniciar algo, colocar coisas em ordem ou achar a solução de um problema, mais do que uma data ou prazo, é necessário consciência e um preparo mental e emocional.

A procrastinação pode virar um hábito e isso pode atrair muito a vida e o dia a dia.

Então como fazer?

Não planeje muito o que não precisa de uma grande preparação, coisas simples podem ser feitas de forma simples, num encaixe de agenda.

Se listas ajudam você, faça e vibre com a evolução.

Com as coisas mais complexas e que não dependem só de você faça sua parte, pergunte prazos e peça informações, a partir delas crie um plano prático e que possa funcionar.

Perceba se alguma tarefa é mais difícil ou que você está mais resistente, nesse caso entender o motivo pode ser a chave para a procrastinação, leve para a psicoterapia!

E aí, essas soluções parecem viáveis a você? Me conte como a psicologia pode ajudar você nessa tarefa!

Psicóloga Ana Luiza

15/01/2025

A verdade é que problemas podem interferir nos nossos sentimentos, mas quando a mente está bem, os nossos problemas tem uma resolução mais rápida ou pelo menos de uma forma mais leve, assim não agravando outros problemas!
Para um equilíbrio de mente e corpo, a mente pode te ajudar ou não a conquistar os seus objetivos, metas e resolução de problemas!

09/01/2025

Para mim as pessoas e o que vivencio com elas sempre foram importantes. Sempre prezei fazer o possível para estar com pessoas que amo, estar presente nas datas importantes, as vezes me desdobrando em mais de uma para para conseguir participar desses momentos.

Não só por mim, mas por saber a importância para elas! Talvez por isso eu tenha escolhido ua profissão que tenha VÍNCULO!

Quando se trabalha com vínculos, o cuidado é diferente. Não é um cuidado esporádico, um cuidado pontual. Levo no coração cada pedacinho das pessoas, famílias e casais que atendo.

Olho para o problema deles quase como se fosse meu, assim como o empenho para fazê-los ver uma perspectiva diferente, achar uma solução ou alternativa para o que tanto dói, tanto atrapalha ou incomoda.

A experiência traz uma bagagem, mas ao mesmo tempo nos mostra a diversidade de pensamentos e sentimentos que nos permeiam na vida. Assim quanto mais atendo e me debruço nesses assuntos, mais sinto necessidade de estudar e mais me encanta o ser humano.

Essa semana são DEZ anos sendo tocada por vidas e histórias.

A cada pessoa que me procura, a cada caso que chega até mim, a cada família e casal que me trazem seus dilemas, mais estudo, busco, me atualizo para um olhar com mais cuidado, mais técnica.

11/12/2024

A vida é dinâmica demais para que a gente divida em ano bom e ano ruim.

Possivelmente em 365 dias a gente experiencia milhares de sentimentos e muitas vezes também vivemos a indiferença.

NENHUMA vivência substitui ou anula a outra, inclusive algumas vivências se complementam. Algo que nos fez triste, mostra um outro lado de pessoas que não esperávamos ou aquela experiência frustrante faz com que nossa postura mude e traga bons frutos!

Então não se cobre em colocar tudo na "caixinha" das coisas boas e das coisas ruins. Seja grato e ainda assim lamente, sentir mais de uma coisa é muito possível!

Psicóloga Ana Luiza Xavier Scremin
Psicóloga Online

09/12/2024

30/10/2024

A felicidade tem que estar no percurso, no meio, nos intervalos entre a rotinha e a tristeza.
Se ela é o ponto final, quando nos sentimos felizes e realizados é porque acabou?

Não há pessoa no mundo que sustente a felicidade (nem qualquer relação) por um longo período, a vida é essa montanha russa de sentimentos e todos eles tem um espaço no nosso dia a dia.

A felicidade tem que fazer parte do caminho e não ser o ponto final.

Quando traçamos nossos objetivos eles nos guiam, mas depois de conquistarmos, não pode acabar o sentido

17/10/2024

Não sou uma psicóloga que pensa que temos sempre que nos desafiar e fugir das nossas zonas de conforto, afinal, tudo que queremos é estarmos em equilíbrio. Mas as vezes eu penso no seguinte questionamento:

Você se sente confortável no lugar que você ocupa no mundo?

Muita vezes a zona de conforto não é verdadeiramente confortável e só estamos acomodados com a nossa realidade.

O medo da mudança pode ser tão intenso, pois mudar pressupõe ir atrás de algo que ainda não conhecemos e para algumas pessoas isso pode ser assustador.

Quando temos esses embates precisamos nos questionar se é melhor apenas aguentar a realidade atual ou ir atrás de uma possibilidade de melhora?

As duas escolhas tem consequências, e teremos que arcar com elas.

30/09/2024

Muitas vezes já ouvimos que nossos problemas são bobagens, que não são considerados problemas por outras pessoas.

Mas para nossa saúde mental nem sempre aquilo é pequeno, pois afeta e muitas vezes afeta muito!

Se tira o sono, se atrapalha o dia a dia, precisa sim considerado!

Psicóloga Ana Luiza

25/09/2024

Em muitas esferas das nossa vida somos organizados em sistemas. Quando somos inseridos, dividimos esses espaços e funções com outras pessoas.
Para incluir novas pessoas é necessário que haja uma adaptação, para que esse novo componente seja bem acomodado e aceito.

E quem que precisa mudar?
Todos!!
Tanto quem chega, quanto quem já estava.

E muitas vezes é necessário um tempo, pois primeiro o sistema se desorganiza para que depois volte a ser funcional.

Na vida, isso acontece quando um bebê nasce, quando alguém morre, quando há um divórcio, quando vem uma madrasta ou padrasto, quando um filho volta para casa dos pais ou até mesmo quando um dos pais vai morar com um filho.

Isso pode acontecer também além do sistema familiar, por exemplo, quando alguém tem um novo local de trabalho.

Por esse motivo, que quando há uma mudança, possivelmente pode ocorrer um momento de crise, pois todos estão tentando se realocar e achar seu espaço nessa nova configuração.

19/09/2024

Como psicóloga, é injusto dizer que seu sentimento é bobagem, que não é uma dor real e muito menos que é fácil.

Mas como psicóloga, não posso pedir que desistam, tenho que incentivar que sigam, mesmo sentindo dor, dizer que é possível seguir, mesmo com as dificuldades, para que logo esteja tudo bem.

14/08/2024

O que importa não é o pai e sim a função Paterna!

Sabemos que ter relações funcionais, incluindo pais presentes tem inúmeros benefícios para criança e também na vida adulta.

Mas nem sempre é possível!

E aí? Se não usufruirmos da presença paterna, só ficamos com os prejuízos??

Nem sempre!
As nossas relações são diversificadas, e não temos unanimidade da família nuclear na realidade brasileira, ou seja, os membros que compõem as famílias são diversos e cada um tem um significado diferente e uma função particular para aquela família.

Então o que não pode faltar para a família é que tenham “figuras paternas” que sejam exemplos, que tenham amor, afeto e vínculo.

Claro que ter um pai que não quer ser presente é injusto com os filhos. Mas há outros motivos que acabam criando essas a diversidade de combinações numa configuração familiar.

Então, um parabéns os papais que desempenham lindamente esse papel na vida de seus filhos, que escolhem estar ao lado deles nessa caminhada que é a vida.
Parabéns também os avós, padrastos, tios, e outros homens que desempenham esse papel de referência e cuidado!

Psicóloga Ana Luiza