https://psicologakarinevelasco.com.br/

Psicóloga Karine A. Velasco, Duque de Caxias, 1421, sala 01, Santa Maria (2025)

28/11/2024

💡 Eu tinha a opção de pegar todo o meu sintoma de 35 anos de vida e continuar circulando pelos movimentos dele.

💡 Mas eu escolhi trilhar um caminho diferente.
É minha responsabilidade olhar para minha história de vida e escolher o que fazer com ela.

💡 É trabalhoso. É custoso. Dói. Mas, no meu caso, seria injusto passar alguns traços adiante sabendo que não são bons.

💡 Me analiso desde 2018. Já mudei de terapeuta priorizando a escuta perante aquilo que eu já conseguia escutar de mim.
Se analisar é um processo.
É uma longa jornada. E quando falo longa, não me refiro ao tempo cronológico.

💡 Hoje é possível entender o que dói, os porquês, entendo os possíveis olhares para a minha história. E tudo isso proporciona com que escolha diferente.

💡 E tudo isso faz com que escreva um presente diferente para a minha história, e para aquilo que é importante: a vida!

26/11/2024

💡 Sim, vamos a psicoterapia para falar de muitas coisas, uma delas, se não a principal... é o amor!

💡Quando falamos da frustração, da dificuldade de se relacionar, de se ver no mundo, entre tantas outras coisas tem traço do amor. E o amor em suas diversas formas.

💡 O amor é um sentimento curioso, né? Passamos a vida tentando nos entender com ele. Ele tem o lado bonito, inspirador, que fala de vida. Tem o lado difícil que fala de rejeição e suas não correspondências que doem e geram faltas. Tem o lado obscuro que faz todos os envolvidos sofrerem numa cascata de repetições e angústias que parece não ter fim.

💡 E tem a psicoterapia que possibilita, quando possível para o sujeito, entender as formas de amor que o atravessam.

💡 E já parou pra se escutar nas formas que o amor se faz em você?

20/11/2024

💡 Voltei a atender crianças após um período off em decorrência da gravidez,e confesso que estava curiosa para ver como estaria meu olhar após o nascimento do meu filho.

💡 É claro que a Karine mãe ocupa um lugar e a psicóloga outro, mas os olhares se cruzam no cuidado que disponho como psicóloga. E cá pra nós, uma pode contribuir com a outra!

💡 Com isso, a mensagem que tenho a deixar é: precisamos ser gentis com as nossas crianças.
Quando falo isso, não signif**a que não era antes. Mas ficou mais saliente a importância desse cuidado com a criança que inicia um processo de psicoterapia.

💡 A gentileza que me refiro é em respeitar o tempo da criança, respeitar o que ela entende do ambiente psicoterápico, respeitar o tempo.
Iniciar um processo de psicoterapia não é a criança já ir falando ou o psicólogo já ir tratando a demanda.
É preciso escutar a demanda, mas principalmente escutar como a criança está para esse processo.

💡 Pra isso, considero a linguagem não verbal uma ferramenta fantástica. Não é preciso forçar a criança a falar. O lúdico, os jogos, os desenhos serão a linguagem. E isso é uma gentileza.

11/11/2024

💡 Fato: não existe vida sem a frustração.
É ruim de sentir? Muito!
Ela se apresenta de diversas formas? De maneiras absurdas e surpreendentes.
Mas se a gente conseguir olhar pra ela direitinho, vamos aprender algo.

💡 Essa foto, por exemplo, não foi qualquer foto.
Eu estava arrumada, pronta pra ir em um aniversário. Estava chamando o uber, meu marido pronto, meu filho pronto, bolsas e bebê conforto. Agora pergunta se fomos?! Não!
Meu filho não tinha tirado nenhuma soneca naquela tarde. Minutos antes iniciou um choro que era de sono e fome, e tínhamos duas opções: ou íamos e enfrentavamos as possíveis crises de choro e estresse no lugar, ou respeitavamos aquilo que nosso filho estava pedindo que era dormir.

💡 Eu queria ir no aniversário? Sim.
Me frustrei por estar toda arrumada e ter "perdido" tempo? Sim.
Me arrependi? Não.
A solução foi contemplar um momento de amamentação e soninho. E entender que a realidade mudou, com isso vem novas circunstâncias, e é necessário me autorizar a vivenciar esse novo e diferente, que por vezes, irá doer, mas faz.
O que eu aprendi?
Paciência... cada vez mais venho entendendo o poder dessa palavra. Paciência com o outro, com meus sentimentos, com aquilo que não posso mudar.
Essa é minha dica pra lidar com a frustração. E você não irá adquirir Paciência na primeira ou segunda experiência... é a partir de várias frustrações que a Paciência vem.

Karine A. Velasco CRP 07/22582

07/11/2024

💡 Que o trabalho do psicólogo é solitário, isso é fato. Não se vê falando dos pacientes por aí, salvo supervisão ou seu processo de análise pessoal.

💡 Mas no ato da sessão, o trabalho não é solitário. Há dois corpos, há duas presenças e ausências em si.
No ato da sessão há escutas de dois lados.

💡 A sessão é parte importante para o trabalho, mas o paciente estar se escutando fala desse outro lado tão importante quanto.

💡 É lindo ver o processo quando a pessoa começa a se escutar. É como virar uma chave. Um processo. Uma auto responsabilidade sobre si. É lindo ver as dimensões que isso toma quando ele mesmo faz suas próprias interpretações. Nesse momento, eu vejo sujeito, eu vejo ação, eu vejo movimento, eu vejo liberdade sim.

💡 Logo, gosto de pensar meu trabalho como uma carona que dou aquela pessoa que me procura. Pode der que de início esteja meio perdido, eu vou mostrando as opções até chegar o momento desse mesmo sujeito indicar o caminho. Em algum momento haverá o destino final daquela jornada... aí nesse momento, o sujeito estará pronto para ele mesmo conduzir o volante.

Karine A. Velasco
CRP 07/22582

06/11/2024

💡 Essa é aquela legítima história do - não julgue um livro pela capa.

💡 Logo que me mudei para o apartamento que resido, na sacada tem uma iguaria que enfeitava: um porongo com uma abertura central, ou seja, lar para passarinhos. Esteticamente combina com a sacada? Não é horrível.

💡 Muitas e muitas vezes pensei em tirar e colocar quando saísse do apartamento. Mas isso não acontecia. Lembrava e esquecia.

💡 Até que semanas antes de descobrir minha gravidez, vi passarinhos saindo e entrando. Ou seja, havia ovinhos sendo chocados ali.

💡 Qual a moral dessa história? Por mais feio que algo ou momento seja, pode haver vida mesmo assim. Quem diria que um porongo esquecido abrigaria vida!!!

Karine A. Velasco
CRP 07/22582

05/11/2024

💡 Na minha história não tem nada de extraordinário, mas ela é única.

💡 Minha história fala de uma infância que foi voltada muito para o campo da fantasia nas brincadeiras de faz de conta. O que me ajuda muito nos atendimentos infantis que realizo. E também no meu papel de mãe, inserindo linguagem em meu filho.

💡 Minha história fala de uma adolescência "rebelde", mas de rebelde não tinha nada se formos pensar nas mudanças signif**ativas que um adolescente passa. Na época que atendi adolescentes, olhar pra minha adolescência muito ajudou nos processos de escuta, a fim de separar o que é meu e o que é desse outro que me dedicava a escutar. Sim, digo no passado, pois precisei delimitar os atendimentos com adolescentes. Sou grata o tanto que aprendi com eles.

💡 Quando era pequena desejava me tornar adulta logo, mal sabia os perrengues dessa fase. Mas com ela veio a formatura, as especializações, as experiências em morar sozinha. Depois de todo esse hiato longe de casa, retorno com novas bagagens profissionais e pessoais. Retorno a cidade natal pronta para iniciar uma nova jornada: psicologia clínica.

💡 De lá pra cá são 8 anos atendendo clinicamente. Teve mais especialização e uma escola de psicanálise no meio. Mas também teve casamento, um cachorro e um filho.

💡No meio disso tudo, também teve muita análise pessoal, afinal, não tem como escutar tanta gente, e não se analisar. Afinal, a história do outro pode ser semelhante à minha e tocar em pontos importantes de serem acolhidos.

💡Hoje entendo que não atendo pacientes.
Atendo pessoas e suas histórias de vida de dores, traumas, dificuldades... pontos que também falam da minha história.
E se eu consigo encontrar lugares para acolher minha história, o outro que escuto também consegue.

💡 Prazer, essa é a psicóloga e pessoa, Karine.
Eu ocupo lugares diferentes como profissional, pessoa, esposa , mãe, filha, amiga, entre outros. E tudo isso forma o compromisso quando estou diante de uma pessoa para escutar.

Karine A. Velasco
CRP 07/22582

01/11/2024

💡 Se você já foi no psicólogo e saiu com a sensação de que ele falou o óbvio, aquilo que você já sabia, eu tenho uma pergunta a te fazer:

- Ok, o psicólogo te falou o óbvio. Mas dessa vez você ouviu como em todas as vezes ou escutou?

💡 Dizemos o óbvio porque é necessário até você escutar o que vem produzindo em suas emoções, sentimentos e todo o conteúdo inconsciente.

Karine A. Velasco
CRP 07/22582

31/10/2024

💡 Desde quando deixamos de comemorar as pequenas conquistas? Nem sempre foi assim...

💡 Houve uma época quando crianças que qualquer movimento interessante aos olhos dos outros já era motivo pra comemorar.

💡 A impressão que dá é que vamos crescendo, a vida exigindo cada vez mais, e vamos perdendo essa simplicidade.

💡 O que antes se comemorava uma risada solta, com o tempo passa a ser a nota alta na prova, e não considerando o esforço do estudo. Com o tempo passa a ser a aprovação no vestibular, um título de mestrado, compra da casa... Os feitos grandes passam ter mais valor!

💡 Mas e quando você conseguiu limpar a casa sem procrastinar? Ou ir na academia 3x na semana? Terminar de ler um livro? Dormir mais cedo?

💡 Quando a gente passa a dar valor apenas para os grandes feitos vamos deixando de sentir o nosso valor pelas pequenas coisas.
Portanto, valorize cada passinho da trajetória.
Não menospreze achando que fez uma obrigação.
Até nas pequenas coisas depositamos um pouco de nós, um pouco da nossa energia. Isso é muito!

Karine A. Velasco
CRP 07/22582

30/10/2024

💡 Assim como você, muitas vezes em minha vida, fiquei esperando a hora certa das coisas sem me dar conta que, na verdade, o tempo passava e eu f**ava ali esperando. Até que eu aprendi sobre isso com a história da minha gravidez.

💡Apegar de ter o desejo de ser mãe, eu esperava pelo momento certo.
E indo no caminho contrário de expectativas sociais, não partiu de mim o assunto - filhos.

💡Ano passado, meu marido trouxe o assunto, eu disse que precisava pensar. Alguns meses depois, ele perguntou como eu estava para o assunto. Achando que teríamos mais conversas sobre, eu perguntei se ele estava pronto.
Ele me deu a resposta mais óbvia de todas:

- " Nunca estaremos prontos, mas é vivendo que aprenderemos a ser pais".

💡 E foi nesse momento que entendi que não há momento certo. Há preparação, estudo, conversas, sentimentos, e tudo isso é movimento que faz a gente ir ao encontro do que deseja.
Portanto, não espere pelo momento. Faça acontecer em cada passinho.

Karine A. Velasco
CRP 07/22582

29/10/2024

💡 Esse é um post de sensibilização e compreensão do que PODE acontecer com os filhos quando os pais se separam.
Afinal, ninguém sai ileso de uma separação.

💡 Enquanto os pais estão casados, a criança tem por referência o amor de ambos (se é um amor saudável isso é para outro post). É claro que com a mãe terá um vínculo de uma forma e com o pai de outra, mas ver os pais juntos é como se criança vai construindo sua perspectiva sobre amor.

💡 Quando os pais se separam e a forma como isso acontece pode gerar confusão na cabecinha da criança. Ela pode sentir-se culpada; rejeitada; ansiosa, entre vários sintomas. Se antes a criança tinha os pais como referência, como f**a após a separação? Muitas vezes, a criança não entende que continuará no papel de filho(a). Muitas vezes, irá reprimir o que sente por medo de um dos pais achar que é menos amado. Muitas e muitas vezes, o filho é esquecido nesse processo, pois as brigas ganharam mais espaço.

💡 E aí pode acontecer que esses filhos quando adultos manifestem os reflexos da separação em sua vida pessoal, profissional, afetiva. Se você é filho de pais separados, já refletiu sobre o que ficou morando ai dentro de você?

Karine A. Velasco
CRP 07/22582

28/10/2024

💡 Esse não é mais um post sobre maternidade, e sim, sobre mudanças.
Então f**a combinado que cada um pensa na sua ,ok?

💡 Depois que me tornei mãe, escuto pessoas próximas dizerem " existe a Karine antes e depois da maternidade". E é verdade, porém não é só porque me tornei mãe.
Uma mudança signif**ativa aconteceu em minha vida, e isso acontece com todos nós. No meu caso foi a maternidade que abriu essa porta, porém com você pode ser um emprego novo, morar em outra cidade/estado/país, mudar de profissão.
Há tantas mudanças que nos transformam, não é mesmo?

💡 E cada mudança virá com desafios novos, prioridades novas, pontos de vista novos. E tudo bem.
Pode ser que a gente demore pra compreender as mudanças que ocorrem, mas se permitir viver é o que torna a vida interessante.

💡 Portanto, não tenha medo do novo. Enfrente. Depois que se vive as mudanças, percebemos que são menos assustadoras quanto imaginamos.

25/10/2024

💡 Enquanto adulto podemos julgar o ato de dormir algo simples, mas para bebês não tem nada de simples.

💡 Assim como muitas questões na vida, para os bebês o ato de dormir é um processo.

💡 As vezes desejamos que as coisas aconteçam de forma rápida em nossa vida, mas fazer um bebê dormir te ensina sobre paciência e persistência.

💡 Já deixei de ser persistente fazendo meu filho dormir? Muitas vezes e isso tem um custo.

💡 Na vida, quantas vezes deixamos algo passar porque não aconteceu no nosso tempo?

💡 É importante conhecer o nosso tempo, mas também é fundamental entender que aquilo que não depende exclusivamente de nós, também terá um tempo para se materializar.

💡Quantas vezes deixou algo por falta de paciência e persistência?
Bem se você não tem um bebê para aprender, não se preocupe, mas esteja disponível para saber que tempo você funciona, porque falta paciência, o que te impede de ter persistência...
O grande segredo está em baixar a guarda e não insistir que tudo ocorra no teu tempo. E se tiver que recomeçar, recomece.

23/10/2024

Das reflexões pós atendimentos

Karine A. Velasco
CRP 07/22582
Psicóloga e psicanalista

22/10/2024

Em algum momento você pode ter escutado alguém lhe chamar assim...

E ser ovelha negra é visto como algo ruim, ou seja, é aquela pessoa revoltada, do contra e bla bla bla...

Mas esses dias estava pensando... e se a ovelha negra for aquela que se autorizou a fazer escolhas diferentes? E se ela quis se ver diferente e exteriorizou isso? E se ela não se importou com os julgamentos e se permitiu ser o sujeito da sua própria história? Pensando assim...ser ovelha negra não é tão ruim...

O que falta pra você ser esse tipo de ovelha negra?

14/10/2024

Eu sei o quanto que julgamentos são difíceis de lidar.

Afinal, é lidar com aquilo que não reconhecemos que somos.

Mas sabia que o julgamento fala muito mais de quem faz do que de quem é julgado?

Também fala das expectativas dos outros sobre nós.

Nesse processo, aprender a conhecer nosso lugar é fundamental.

Psicóloga Karine A. Velasco
CRP 07/22582

Psicóloga Karine A. Velasco