Psicóloga Kelli Sacol CRP 07/ 20046

Psicóloga Kelli Sacol CRP 07/ 20046 Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Psicóloga Kelli Sacol CRP 07/ 20046, Hospital, Alberto Pasqualini 70, Santa Maria.

31/08/2025

Com mais de 40 anos atuando como médico, Dr. Dráuzio Varella escreveu este artigo para a Folha de São Paulo, no qual defende uma discussão mais ampla pela sociedade da chamada “morte assistida”. Confira: “Gostemos ou não, o direito de dar cabo à própria existência é inalienável. A so...

21/08/2025

O estômago é o órgão com maior capacidade de regeneração no corpo humano. De fato, ele renova seu revestimento a cada 5 a 7 dias.

Veja o que é importante saber:

O estômago humano troca sua camada epitelial a cada cinco a sete dias. Essa renovação acelerada é essencial, pois o estômago está constantemente sujeito a estresse ao digerir alimentos, absorver nutrientes e eliminar resíduos.

Um estudo publicado na revista Cell Stem Cell mostra que células estomacais maduras, em vez de células-tronco inativas, têm um papel inesperado nesse processo. Os cientistas observaram que, quando as células-tronco funcionais das criptas estomacais se esgotam, células maduras passam por um processo de desdiferenciação, retornando ao estado de células-tronco para repor a população.

Essa constatação contraria hipóteses anteriores sobre a regeneração estomacal, que destacavam o papel das células-tronco dormentes em momentos de necessidade.

Conduzida pelo Dr. Ramesh Shivdasani, do Instituto de Células-Tronco de Harvard, a pesquisa amplia o entendimento sobre a organização e a regeneração dos tecidos. A habilidade de células maduras voltarem ao estado de células-tronco pode trazer grandes avanços para a medicina regenerativa e para tratamentos de doenças estomacais. Ao esclarecer como esses mecanismos funcionam no nível celular, os cientistas podem abrir caminho para terapias inovadoras que utilizem a própria capacidade natural do corpo de se reparar.

10/08/2025

“Hoje, um menino de 7 anos me disse que eu não servia para nada.”
Assim começou meu último dia como professora primária em uma escola pública.

Sem ironia. Sem raiva. Apenas uma voz indiferente, como se estivesse comentando sobre o tempo.
— Você não sabe fazer TikToks. Minha mãe diz que pessoas velhas como você já deveriam se aposentar.

Eu sorri. Aprendi a não levar para o lado pessoal.
Mas mesmo assim... algo dentro de mim quebrou um pouco mais.

Meu nome é professora Helena.
Ensinei o 1º ano em uma cidadezinha nos arredores de Belo Horizonte por 36 anos.
Hoje, arrumei minha sala pela última vez.

Quando comecei, no fim dos anos 80, ensinar era um chamado. Um laço sagrado.
As pessoas confiavam em nós. Até nos admiravam.
Não ganhávamos muito, mas havia respeito. E isso valia mais do que qualquer salário.

Os pais levavam bolo de fubá nas reuniões.
As crianças faziam cartões de aniversário cheios de erros de português e corações tortos.
E quando alguém lia sua primeira frase em voz alta...
Era uma alegria que nenhum dinheiro podia pagar.

Mas alguma coisa mudou.
Devagar. Silenciosamente. Ano após ano.
Até que um dia, olhei para minha sala e não reconheci mais o trabalho que tanto amei.

Não é só por causa de tablets e lousas digitais – embora também seja.
É o cansaço.
A falta de respeito.
A solidão.

Antes, eu passava as tardes recortando maçãs de papel para enfeitar as paredes.
Agora, passo preenchendo relatórios em um aplicativo de comportamento, caso algum pai resolva me processar.

Já gritaram comigo na frente de toda a turma.
Não alunos — pais.
Um deles me disse:
— A senhora não sabe lidar com criança. Vi um vídeo no celular do meu filho.
Ele tinha me filmado enquanto eu tentava acalmar outro aluno em crise.

Ninguém perguntou como eu estava.
Ninguém quis saber que eu estava funcionando à base de chiclete, café e pura força de vontade.

As crianças também mudaram.
E a culpa não é delas.

Vivem num mundo acelerado, barulhento, desconectado.
Chegam à escola sem dormir, viciadas em telas e emocionalmente despreparadas.
Alguns vêm com raiva. Outros, com medo.
Muitos não sabem segurar um lápis, esperar a vez ou dizer “por favor”.

E esperam que a gente dê conta de tudo.

Seis horas por dia. Sem assistentes. Com 28 alunos. E um orçamento que não dá nem pra bolo de aniversário.

Lembro de quando minha sala era um abrigo.
Tínhamos um cantinho da leitura com almofadas coloridas.
Cantávamos toda manhã.
Aprendíamos a ser gentis antes de aprender a somar.

E agora?
Agora me pedem para focar em “metas de aprendizagem”, “métricas”, “resultados mensuráveis”.
Meu valor se mede pela forma como uma criança de 6 anos preenche bolinhas em uma prova padronizada de março.

Uma vez, um supervisor me disse:
— Você é muito “afetiva”. Nosso município quer resultados.
Como se conectar com crianças fosse um defeito.

Mas eu continuei.
Porque sempre existiram momentos. Pequenos. Sagrados.

Uma criança que cochichou pra mim:
— Você parece minha vó. Queria morar com você.
Outra que deixou um bilhete na minha mesa:
— Aqui me sinto seguro.
Ou aquele menino tímido que finalmente me olhou nos olhos e disse:
— Li sozinho.

Agarrei esses momentos como se fossem boias salva-vidas.
Porque eles me lembravam que, mesmo quando o mundo gritava o contrário, eu ainda estava fazendo algo que importava.

Mas este último ano... me quebrou.

A violência aumentou.
Um aluno jogou uma cadeira pela sala. Outro me ameaçou:
— Vou levar uma coisa de casa amanhã.
E tudo porque pedi para ele sentar.

O telefone da escola virou linha direta de emergência.
A coordenadora pediu demissão em outubro.
Em novembro, não havia mais professores substitutos.
A exaustão virou uma névoa densa e constante.

E eu?
Comecei a me sentir invisível. Substituível.
Como uma máquina velha em um mundo digital que já não acredita no toque humano.

Arrumei minha sala hoje.
Arranquei desenhos desbotados das paredes – alguns de décadas atrás.
Encontrei uma caixa de cartinhas de uma turma de 1995.
Uma delas dizia:
— Obrigado por gostar de mim mesmo quando fui bagunceiro.

Chorei ao ler.
Porque, naquela época, ser professora significava alguma coisa.
Hoje, parece uma profissão pela qual a gente precisa pedir desculpa.

Não houve festa. Nem discurso.
Só um aperto de mão do novo diretor, que me chamou de “senhora” e checou o celular no meio da despedida.

Esqueci minha caixa de adesivos. Minha cadeira de balanço. Minha paciência.

Mas levei comigo a lembrança de cada criança que um dia me olhou com encanto, com confiança ou com alívio.
Isso é meu. Ninguém pode me tirar.

Não sei o que vem agora.
Talvez eu seja voluntária na biblioteca da cidade.
Talvez eu aprenda a fazer pão caseiro.
Ou talvez eu apenas me sente na varanda com um chá quente, lembrando de um tempo que era mais gentil.

Porque sinto falta.
Sinto falta de quando ser professora era ser aliada, não alvo.
Quando escola e família caminhavam juntas.
Quando educar era cultivar, não apenas medir desempenho.

Se você já foi professor ou professora, você entende.
A gente não fez isso pelas férias.
Fizemos pelo menino que aprendeu a amarrar os cadarços.
Pela menina que finalmente sorriu depois de semanas em silêncio.
Pelos que precisavam de nós de um jeito que nenhuma prova consegue mensurar.

Fizemos por amor. Por esperança. Por acreditar que ainda dava para mudar o mundo.

Então, se um dia você encontrar uma professora – de ontem ou de hoje – agradeça.
Não com uma xícara. Nem com uma maçã.
Com sua voz. Seus olhos. Seu respeito.

Porque num mundo que corre depressa demais, elas ficaram.
Num sistema que desmoronou, elas resistiram.
E numa sociedade que as esqueceu, elas se lembraram de cada criança.

📌
Que as professoras do passado saibam que não estão esquecidas.
Que as de hoje saibam que não estão sozinhas.
Simples Assim
Ruth Toledo

09/08/2025
02/08/2025
31/07/2025

Um novo estudo revela que o câncer pode fazer mais do que enfraquecer fisicamente o corpo — ele pode, na verdade, reconfigurar o cérebro e roubar dos pacientes a motivação. Essa descoberta revolucionária, feita por meio de pesquisas avançadas com camundongos, mostra como a inflamação relacionada ao câncer sequestra um circuito cerebral essencial para a motivação, oferecendo nova esperança para tratamentos capazes de restaurar a vontade de viver dos pacientes. Muitos pacientes em estágio avançado da doença apresentam apatia intensa e desconexão, geralmente atribuídas apenas ao cansaço. Mas os pesquisadores agora acreditam que isso pode ser um efeito direto do próprio câncer.

Os cientistas descobriram que, à medida que o câncer avança, ele libera moléculas inflamatórias chamadas citocinas. Essas moléculas circulam pelo sangue e são captadas por uma área do cérebro chamada área postrema, que funciona como um sensor de inflamação. Essa região então desencadeia uma reação em cadeia que suprime a dopamina — o “químico da motivação” do cérebro — tornando até mesmo tarefas simples excessivamente difíceis. No estudo, os camundongos ainda comiam, mas desistiam rapidamente de tarefas que exigiam esforço, demonstrando uma queda drástica na motivação.

A parte mais promissora? Os pesquisadores descobriram que, ao desativar o sensor de inflamação do cérebro, aumentar os níveis de dopamina ou utilizar medicamentos anti-inflamatórios (semelhantes aos usados para artrite), conseguiram restaurar a motivação dos camundongos — mesmo com o câncer ainda em crescimento. Essas descobertas podem, no futuro, ajudar pacientes com câncer a se sentirem mais como eles mesmos novamente, mesmo durante fases avançadas da doença.

PMID: 40208971

30/07/2025

Endereço

Alberto Pasqualini 70
Santa Maria, RS
97000000

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