Sindicato Dos Trabalhadores Do Vale Do Sapucaí

28/11/2025

As tranças nagô carregam uma história profunda. Na época da escravidão, elas não eram apenas estética, mas sim mapas de fuga, formas de comunicação e também uma maneira de preservar a identidade africana mesmo diante da opressão. Cada trança, cada desenho no couro cabeludo, podia indicar caminhos, rotas seguras ou lugares de encontro. Trançar o cabelo era também um ato de cuidado coletivo, resistência silenciosa e afirmação cultural.
Hoje, usar tranças nagô é mais que estilo. É memória, ancestralidade e resistência que atravessou séculos.

27/11/2025

Racismo recreativo não é brincadeira...
Sabe aquelas “piadas”, apelidos, comentários ou imitações que fazem alguém rir às custas da cor da pele de uma pessoa negra?Isso tem nome: racismo recreativo. E, ao contrário do que muitos dizem, não é exagero nem “sensibilidade demais”.
É violência! Violência que atinge a autoestima, molda a forma como crianças negras se percebem e ensina, desde cedo, que elas devem rir da própria dor para serem aceitas.
Racismo recreativo: Desumaniza; Naturaliza estereótipos; Diminui identidades e afeta diretamente o desenvolvimento emocional.
Piada que humilha não é humor — é opressão.
Respeito não é opção: é compromisso diário com uma convivência antirracista. 🤎✊🏾🔥

26/11/2025

A música negra é identidade, resistência e cultura. O rap, que é crônica, é rua, é verdade.
Fala das desigualdades, das vivências periféricas e da força da juventude negra. O samba, nascido nos quintais das comunidades negras, é festa e resistência, um
ritmo que hoje é identidade do Brasil, ainda que, por muito tempo, tenha sido criminalizado por ser negro.
Cada ritmo conta uma história de luta e criatividade.Também vêm da ancestralidade negra o jongo, o axé, o soul, o blues, o funk e tantas outras expressões que moldaram o Brasil.
Música preta é memória viva e precisa ser reconhecida e celebrada todos os dias.

25/11/2025

Presente! A presidente do SINDVAS Maria Rosângela e os diretores de base Alessandra e Luiz Fernando na Marcha das Mulheres Negras 2025!

Mais de 100 mil vozes unidas contra o racismo e a violência, lutando pelo Bem Viver!

25/11/2025

As religiões de matriz africana, como Candomblé e Umbanda, fazem parte da história, da identidade e da resistência do povo negro no Brasil. São tradições que preservam saberes ancestrais, espiritualidade, cultura, música, dança e a força de um povo que sobreviveu à escravidão mantendo viva sua fé. Respeitar essas religiões é respeitar a própria diversidade do nosso país. É entender que intolerância religiosa também é uma forma de racismo e que fé não se discute , se respeita.
Contra o preconceito, o medo e a desinformação, seguimos afirmando: todas as crenças merecem dignidade e todas as pessoas merecem viver sua espiritualidade sem violência ou discriminação.

24/11/2025

Em 1963, durante a Marcha sobre Washington, Martin Luther King Jr. pronunciou um dos discursos mais marcantes da história: “I Have a Dream” (eu tenho um sonho). Nele, King sonhava com um futuro em que pessoas negras e brancas pudessem viver com os mesmos direitos, oportunidades e dignidade. Um futuro onde a justiça não fosse privilégio, mas realidade para todos.
Essa frase atravessou o tempo porque não fala apenas do sonho de um homem, mas da luta coletiva contra o racismo. É um chamado para enxergarmos que ainda existe desigualdade, violência e exclusão, e que cabe a cada um de nós manter esse sonho vivo com ações concretas.

“I HAVE A DREAM” não é passado.
É presente.
É compromisso.
É movimento.

23/11/2025

✊🏾 O gesto do punho cerrado é símbolo da resistência negra e ganhou força mundial em 1968, quando os atletas Tommie Smith e John Carlos ergueram o punho com luvas pretas no pódio das Olimpíadas do México em forma de protesto. O ato silencioso denunciava o racismo e a desigualdade enfrentada pela população negra nos EUA.
A combinação entre o silêncio, o punho erguido e o olhar voltado para baixo transformou aquela cena em um marco histórico, um chamado firme por dignidade, direitos e justiça racial.
O que cada elemento representava:
👉🏿Punho cerrado: resistência e poder negro;
👉🏿Cabeça baixa: luto e denúncia silenciosa contra a violência e a desigualdade racial;
👉🏿Luvas pretas: referência ao movimento Black Power e aos Panteras Negras, que ajudaram a popularizar o gesto como representação de força, união e enfrentamento à opressão.
👉🏿Pés descalços: pobreza da população negra;
👉🏿Meias pretas: opressão histórica.
O medalhista de prata Peter Norman apoiou o protesto usando um broche de direitos humanos.
Smith e Carlos foram punidos na época, mas o gesto entrou para a história como um dos maiores símbolos de resistência, luta por justiça e igualdade racial.
Hoje, quando levantamos o punho, levantamos também histórias como essa que nos ensinam que lutar sempre vale a pena.
E que, enquanto houver injustiça, haverá quem se levante.

✊🏾 O punho segue erguido.
Porque o povo preto segue de pé.🔥

22/11/2025

Ser antirracista não é uma posição “política”, mas sim uma escolha de humanidade. Não basta evitar ofensas, é preciso agir quando a injustiça acontece.
Ser antirracista é:
✊🏾 Reconhecer privilégios;
✊🏾 Rever falas e atitudes;
✊🏾 Corrigir erros sem medo;
✊🏾 Ouvir quem sente na pele;
✊🏾 Não se calar diante do racismo;
✊🏾 Apoiar e fortalecer a presença negra nos espaços de poder.
Cada atitude conta, cada posicionamento abre caminho e cada gesto rompe um pedaço do silêncio histórico que sempre tentou nos separar.
🔥✊🏾Antirracismo não é sobre culpa. Ser antirracista é transformar, ter responsabilidade e escolher o lado certo da história todos os dias.

21/11/2025

As palavras que a gente usa todos os dias carregam histórias... Algumas delas ferem, silenciam e perpetuam o racismo sem que muitas pessoas percebam. Rever nosso vocabulário não é “frescura”: é reconhecer que a linguagem molda comportamentos e que podemos escolher caminhos mais conscientes, respeitosos e humanos.
Infelizmente, o racismo insiste em se disfarçar de costume, piada ou tradição e nossa resposta precisa ser consciência, mudança e posicionamento.
Quando a gente muda a fala, a gente abre espaço para mudar o mundo também.🖤

21/11/2025

Nossos sentimentos á presidente Maria Rosângela Lopes e familiares. Que o primo Fernando descanse em paz. O SINDVAS está com vocês nesse momento de dor. 🙏🖤

20/11/2025

20/11/2025

Zumbi dos Palmares nasceu livre, mas foi capturado e escravizado ainda criança. Conseguiu fugir e retornou ao Quilombo dos Palmares, onde se tornou um dos maiores líderes da resistência negra no Brasil. Durante anos, liderou homens e mulheres que lutavam por liberdade e dignidade, enfrentando o poder colonial.
Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, data que hoje marca o Dia da Consciência Negra.
Zumbi dos Palmares é símbolo de resistência, liberdade e consciência.
Sua memória nos lembra que ser livre é mais do que um direito... é um ato de coragem e continuidade.
Zumbi vive em cada ato de coragem. Vive na luta contra o racismo, na busca por justiça e em cada conquista do povo preto.
O legado dele é o lembrete de que a liberdade é construída com resistência e união.
✊🏾 Que o espírito de Zumbi continue vivo em cada trabalhador, em cada mulher e homem preto, em cada criança e jovem que sonha com um país mais justo.