01/09/2025
🚨🚨🚨***COMUNICADO IMPORTANTE***🚨🚨🚨
A Santa Casa passa a aderir a CLASSIFICAÇÃO DE RISCO para realização de triagem de pacientes:
Assim, do menos urgente ao mais emergencial, temos:
AZUL: 💙
Não há urgência, e os pacientes podem esperar mais para receber atendimento;
VERDE: 💚
Há pouca urgência, em que ainda indicam quadros leves, mas cujo tempo de espera não deve ser maior do que aqueles no grau azul;
AMARELO💛
Há uma urgência e necessidade de atendimento médico o mais breve possível, mas sem risco a vida;
LARANJA: 🧡
Há um caso grave, com alto risco de evolução para óbito e que exige medidas imediatas, inclusive de suporte à vida;
VERMELHO: ❤
Há um caso de gravidade extrema, com grandes chances de óbito se não houver atendimento imediato
O principal objetivo dessa avaliação é acolher o paciente e garantir que o seu quadro seja atendido conforme uma classificação de risco. Assim, além de otimizar os recursos do estabelecimento de saúde, isso garante que aqueles em condições mais graves tenham prioridade.
É claro que para quem não trabalha na área de saúde, o protocolo de classificação de risco pode ser confuso e, não raro, gerar insatisfações em relação ao atendimento recebido. Afinal, ninguém gosta de esperar, ainda mais quando está com um problema de saúde.
Por isso, veja o que você precisa saber sobre essa forma de triagem, principalmente antes de procurar atendimentos de urgência e emergência.
O que é a classificação de risco e para que ela serve?
Imagine a situação: você procura um pronto-socorro com uma dor de garganta, tosse e um pouco de febre. Embora seja uma situação desconfortável, ela não coloca em risco sua vida.
Pouco depois que você é admitido na unidade hospitalar, dá entrada um motociclista que acabou de sofrer um acidente: ele tem múltiplas fraturas, hemorragia e certamente dependerá de uma ou mais cirurgias e de toda uma estrutura de suporte à vida para a manutenção dos seus sinais vitais.
É nesse momento que o protocolo de classificação de risco deve entrar em ação. Não faz sentido que o seu caso passe na frente: além de não oferecer risco a sua vida, a dor de garganta gera sofrimento incomparavelmente menor do que o acidente do motociclista.
Além disso, a resolução do problema dele dependerá de mais recursos humanos e materiais. Logo, nada mais racional e digno do que ele receber atenção imediata, enquanto o seu caso espera um pouco mais, sem maiores prejuízos para a sua condição de saúde.
No país, o método mais adotado é o chamado Protocolo de Manchester. Criado nos anos 90 em hospitais do Reino Unido, ele é famoso pelas cores que distinguem cada nível de gravidade.
Como o protocolo de classificação de risco funciona?
Com cada cor, os profissionais responsáveis pela triagem sinalizam qual é a urgência necessária para o atendimento daquele paciente, levando em conta a complexidade do quadro, o grau de sofrimento e o risco a vida.
No Protocolo de Manchester, são 5 níveis, cada um com uma cor. Esse esquema não deixa de lembrar um sinal de trânsito: à medida que a escala das cores progride, é preciso redobrar a atenção.
Vale reforçar que a classificação de risco não tem função diagnóstica, nem serve para estimar as chances de sucesso do prognóstico. Ela diz respeito, sobretudo, à hierarquização de prioridades de atendimento hospitalar e consequente otimização dos recursos disponíveis.
Também na próxima semana, será instalado um painel indicando quando o médico está em EMERGÊNCIA com outro paciente na sala de urgência.
Contamos com a compreensão e colaboração de toda a população🙏.
Dr. Igor Rosa Kulas – CRM 221334/Diretor Técnico
Camila M.L. Camargo/Responsável Técnica
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