Grupo Renascer de Amor-Exigente

Grupo Renascer de Amor-Exigente Todas Quartas-Feiras às 19h na Rua Barão do Triunfo, n° 768 O Amor-Exigente (AE) atua como apoio e orientação aos familiares de dependentes químicos.

O Amor-Exigente é um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve preceitos para a organização da família, que são praticados por meio dos 12 Princípios Básicos e Éticos, da espiritualidade e dos grupos de auto e mútua-ajuda que através de seus voluntários, sensibilizam as pessoas, levando-as a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas e do mundo, a partir de si mesmas. O Programa ef

icaz estendeu-se também ao trabalho com Prevenção , passando a atuar como um movimento de proteção social já que Amor-Exigente, desestimula a experimentação, o uso ou abuso de tabaco, do álcool e de outras drogas, assim como luta contra tudo o que torna os jovens vulneráveis, expostos à violência, ao crime, aos acidentes de trânsito e à corrupção em todas as suas formas; são também propostas do Amor-Exigente.

Maiakovski    Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX:Na primeira noit...
30/06/2025

Maiakovski

Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX:
Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.

Depois de Maiakovski...

Primeiro levaram os negros. Mas não me importei com isso. Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários. Mas não me importei com isso. Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis. Mas não me importei com isso. Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados. Mas como tenho meu emprego. Também não me importei.
Agora estão me levando. Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém. Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht (1898 – 1956)

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar...
Martin Niemöller, 1933
- símbolo da resistência aos nazistas.

Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;
Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho...
Cláudio Humberto, em 09 fev 2007

O que os outros disseram, foi depois de ler Maiakovski.
Incrível é que, após mais de cem anos, ainda nos encontremos tão desamparados, inertes, e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio, porque a palavra, há muito se tornou inútil…

- Até quando?...

O PODER DO PENSAMENTO MUDA O DESTINO O homem semeia um pensamento e colhe uma ação. Semeia um ato e colhe um hábito. Sem...
30/06/2025

O PODER DO PENSAMENTO MUDA O DESTINO

O homem semeia um pensamento e colhe uma ação. Semeia um ato e colhe um hábito. Semeia um hábito e colhe um caráter. Semeia um caráter e colhe um destino.
O homem cria o seu próprio destino pelo seu modo de pensar e agir. Pode mudar seu destino. Ele é senhor de seu próprio destino. Sobre isto não existem dúvidas. Pensando certo e esforçando-se de fato, pode-se tornar senhor de seu destino.
Gente ignorante diz: “O carma faz tudo. Tudo é destino. Se fui destinado pelo meu carma a ser assim ou assado por que então me esforçar? Esse é simplesmente meu destino.”
Isto chama-se fatalismo. Traz como consequência a inércia, a estagnação e a miséria. É uma incompreensão total das leis do Carma. Não passa de sofisma. Um homem inteligente certamente não falará assim. Você criou o seu próprio destino interiormente pelos seus pensamentos e pelas suas ações.
Você é dotado de livre arbítrio para escolher no momento presente.
Livro: O poder do pensamento pela Ioga, pág. 45

AS TRÊS PENEIRAS Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.Sócrates ergueu os olhos do livro que ...
30/06/2025

AS TRÊS PENEIRAS
Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

PASTEL, GUARANÁ E DEUS Um menino pequeno queria encontrar DEUS, e sabia que tinha um longo caminho pela frente. Encheu u...
30/06/2025

PASTEL, GUARANÁ E DEUS
Um menino pequeno queria encontrar DEUS, e sabia que tinha um longo caminho pela frente. Encheu uma mochila com pastéis e guaraná e começou a caminhada. Andou umas 3 quadras e encontrou um velhinho sentado num banco da praça olhando os pássaros. Sentou-se junto dele e abriu a mochila. Ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e pensou se ele estaria com fome. Ofereceu-lhe um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Tinha um sorriso tão incrível que o menino quis vê-lo sorrir de novo. Ofereceu-lhe guaraná. Mais uma vez o velhinho aceitou e sorriu ao menino. O menino estava muito feliz! Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falar um com o outro. No início da noite o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho. O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido. Quando o menino entrou em casa, a mãe, surpresa, pergunta, ao ver a felicidade estampada na face do filho: “O que fizestes hoje que te deixou tão feliz?” Ele respondeu: “Passei a tarde com DEUS” e acrescentou “você sabe, ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi!”. Enquanto isso, o velhinho chega em casa radiante, e o filho pergunta: “ Por onde estivestes, que chegas tão feliz?” Ele respondeu: “Comi pastéis e tomei guaraná no parque com DEUS!” Antes que seu filho pudesse dizer algo ele falou: “Sabes, Ele é bem mais jovem do que eu pensava!!!”.
Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, o valor de um ouvido de ouvir, de um honesto elogio, de um ato de carinho. Tudo isso pode fazer virar uma vida. Por medo de diminuir deixamos de crescer. Por medo de chorar deixamos de sorrir.

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM    Conta-se que, há muito tempo, um fazendeiro possuía muitas terras ao longo do litoral do At...
30/06/2025

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM

Conta-se que, há muito tempo, um fazendeiro possuía muitas terras ao longo do litoral do Atlântico.
Horrorosas tempestades varriam aquela região extensa, fazendo estragos nas construções e nas plantações.
Por esse motivo, o rico fazendeiro estava, constantemente, a braços com o problema de falta de empregados. A maioria das pessoas estava pouco disposta a trabalhar naquela localidade.
As recusas eram muitas, a cada tentativa de conseguir novos auxiliares.
Finalmente, um homem baixo e magro, de meia idade, se apresentou.
Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.
Bom, respondeu o pequeno homem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou.
O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer ao anoitecer.
O fazendeiro deu um suspiro de alívio, satisfeito com o trabalho do homem.
Então, numa noite, o vento uivou ruidosamente, anunciando que sua passagem pelas propriedades seria arrasadora.
O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados.
O pequeno homem dormia serenamente. O patrão o sacudiu e gritou:
Levante depressa! Uma tempestade está chegando. Vá amarrar as coisas antes que sejam arrastadas.
O empregado se virou na cama e calmo, mas firme, disse:
Não, senhor. Eu não vou me levantar. Eu lhe falei: posso dormir enquanto os ventos sopram.
A resposta enfureceu o empregador. Não estivesse tão desesperado com a tempestade que se aproximava, ele despediria naquela hora o mau funcionário.
Apressou-se a sair para preparar, ele mesmo, o terreno para a tormenta sempre mais próxima.
Para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo.
As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos estavam nos viveiros e todas as portas muito bem trancadas.
As janelas estavam bem fechadas e seguras. Tudo estava amarrado. Nada poderia ser arrastado.
Então, o fazendeiro entendeu o que seu empregado quis dizer. Retornou ele mesmo para sua cama para também dormir, enquanto o vento soprava.

Marcas de batom no banheiro...   Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: Uma turma de meninas de 13...
29/05/2025

Marcas de batom no banheiro...

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada:
Uma turma de meninas de 13 anos que usavam batom todos os dias removiam o excesso beijando o espelho do banheiro. O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom... Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro, explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram. O diretor juntou o bando de meninas e o Zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. Nunca mais apareceram marcas no espelho!
Há professores e há educadores...

A CATRACA LIVREO professor João Adalberto Guimarães, brasileiro em um intercâmbio na Europa, entrou numa estação de metr...
29/05/2025

A CATRACA LIVRE
O professor João Adalberto Guimarães, brasileiro em um intercâmbio na Europa, entrou numa estação de metrô em Estocolmo, capital da Suécia. Ele notou que havia, entre muitas catracas normais e comuns, uma de passagem grátis livre. Então questionou a vendedora de bilhetes o porquê daquela catraca permanentemente liberada, sem nenhum segurança por perto. Ela, então, explicou que aquela era destinada às pessoas que, por qualquer motivo, não tivessem dinheiro para o bilhete da passagem. Com sua mente incrédula, acostumado ao jeito brasileiro de pensar, não conteve a pergunta, que para ele era óbvia: “E se a pessoa tiver dinheiro, mas simplesmente não quiser pagar?” A vendedora espremeu seus olhos límpidos azuis, num sorriso de pureza constrangedora e questionou: “Mas por que ela faria isso?” Sem resposta, ele pagou o bilhete e passou pela catraca, seguido de uma multidão que também havia pago por seus bilhetes. A catraca livre continuou vazia.
A honestidade é um dos valores mais libertadores que um povo pode ter. A sociedade que a tem naturalmente certamente está num patamar de desenvolvimento superior.
Cultive este valor e o transmita a seus filhos, mesmo sem esperar o mesmo da sociedade. Seu mundo muda quando você muda.

GOTAS DE ÓLEO Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que al...
29/05/2025

GOTAS DE ÓLEO
Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava. O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada.
Com a passagem do médico, a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente. Aquela circunstância trazia, ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos.
Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de lubrif**ante na antiga engrenagem e a porta silenciou, tranquila e obediente. A lição é singela, mas muito expressiva. Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer. São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente. São problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos, ...
Entretanto, na maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias. Basta que lembremos do recurso infalível de algumas gotas de compreensão e a situação muda. Algumas gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas. Gotas de paciência no momento oportuno podem evitar grandes dissabores. Algumas gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos. É com algumas gotas de amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confinados à sua guarda. São as gotas de puro afeto que penetram e dulcif**am as almas ressecadas de esposas e esposos, ajudando na manutenção da convivência duradoura.

PÃO VELHO    Uma dona-de-casa conta-nos um fato corriqueiro, que inesperadamente trouxe-lhe uma grande lição de vida. Ac...
29/05/2025

PÃO VELHO

Uma dona-de-casa conta-nos um fato corriqueiro, que inesperadamente trouxe-lhe uma grande lição de vida. Aconteceu num fim de tarde de sábado, quando ela estava molhando o jardim de sua casa e foi interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:
- Dona, tem pão velho? (Essa coisa de pedir pão velho sempre a incomodava desde criança. Na adolescência ela descobriu que pedir pão velho era dizer: - me dá o pão que era meu e ficou na sua casa). Nostálgica, a mulher olhou para aquela criança e perguntou:
- Onde você mora?
- Depois do zoológico.
- Bem longe, hein!
- É... mas eu tenho que pedir coisas para comer.
- Você está na escola?
- Não. Minha mãe não pode comprar material.
- Seu pai mora com vocês?
- Ele sumiu.
E o papo prosseguiu, até que a mulher lhe disse:
- Vou buscar o pão, serve pão novo?
- Não precisa não, a senhora já conversou comigo!
Esta resposta caiu sobre a mulher como um raio. Ela teve a sensação de absorver toda a solidão e a falta de amor daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga.

Refletindo: Quantas lições podemos tirar desta resposta: - Não precisa, a senhora já conversou comigo.
Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor! Este pão de amor não f**a velho, porque é fabricado no coração de quem acredita naquele que disse – “Eu sou o pão da vida”. E deixou-nos um novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

CARROÇA VAZIA Certa manhã, meu pai, muito sábio, me convidou para dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele ...
05/05/2025

CARROÇA VAZIA
Certa manhã, meu pai, muito sábio, me convidou para dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. E uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
Ora, respondeu meu pai:
- É muito fácil saber que a carroça está vazia, por causa do barulho.
Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz. Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando no sentido de intimidar, tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente à conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é dono da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz de meu pai dizendo:
- Quanto mais vazia a carroça mais barulho ela faz!
Pense nisso...

O Princípio Narciso Minha filha havia telefonado várias vezes para dizer-me: “Mãe, tens que vir para ver os narcisos ant...
05/05/2025

O Princípio Narciso

Minha filha havia telefonado várias vezes para dizer-me: “Mãe, tens que vir para ver os narcisos antes que se acabem.” Eu desejava ir, mas era um caminho de duas horas desde Laguna até Lake Arrowhead. “Irei nesta terça”, prometi-lhe com certa resistência, quando chamou pela terceira vez.
Terça amanheceu frio e chuvoso. Sem coragem, pois eu havia prometido, fui dirigindo até lá de mau humor. Quando finalmente entrei na casa de Carolina, os gostosos risos das crianças felizes me deram as boas vindas. Encantada, abracei e saudei os meus netos.
“Esqueça os narcisos, Carolina! O caminho está intransitável com estas nuvens e esta neve, e não há nada neste mundo, há não ser você e estes pequenos, que eu desejei tanto em ver, que me faça viajar um metro a mais.”
Minha filha sorriu e disse-me calmamente: “Nós dirigimos nestas condições o tempo todo, mamãe.”
“Bem”, certifiquei-a, “não dirigirei mais até que abra claridade novamente, e então será para eu voltar para minha casa!”
“Mas primeiro vamos ver os narcisos. São somente umas poucas quadras,” disse Carolina. “Eu dirigirei, estou acostumada com isso.”
“Carolina”, disse firmemente, “por favor.”
“Não te preocupes, mãe, está tudo bem, te asseguro. Nunca te perdoarias de ter perdido esta experiência.”
Depois de uns vinte minutos, dobramos um íngreme caminho à esquerda e vimos um pequeno templo. Do outro lado do templo, vi uma placa feita a mão, com uma flecha, que dizia: “Jardim de Narcisos”. Saímos do carro, cada uma pegou uma criança pela mão, e eu segui Carolina pelo caminho. Então, ao dobrar uma curva, olhei e fiquei boquiaberta. Diante de mim estava a vista mais gloriosa.
Parecia como se alguém tivesse tomado uma enorme tina de ouro e a tivesse derramado sobre o cume do monte e suas ladeiras. As flores estavam plantadas em majestosos desenhos amontoados, grandes faixas e tiras de um laranja intenso, branco cremoso, amarelo citrino, rosa salmão, amarelo manteiga e outras cores mais. Cada variedade de diferentes cores estava plantada em grandes grupos, de tal maneira que se amontoavam e ondulavam como um rio somente, com sua própria cor e único matiz. Havia cinco acres de flores, uns dois hectares e meio.
“Quem fez isso?”, perguntei a Carolina.
“Uma mulher nada mais”, respondeu Carolina. “Ela vive neste terreno. É a sua casa.” Carolina apontou para uma casa bem cuidada, pequena e modestamente assentada no meio de toda essa glória. Caminhamos até a casa.
No pátio, vimos um letreiro. “Respostas as perguntas que eu sei que estás fazendo”, dizia o cabeçalho. A primeira resposta era singela: “50.000 bulbos.” A segunda resposta era: “Uma de cada vez, por uma mulher. Duas mãos, dois pés e um cérebro.” A terceira resposta era: “Comecei em 1958.”
Para mim, esse momento foi de uma experiência de vida. Pensei nesta mulher que nunca havia conhecido, que havia a mais de cinqüenta anos começado a plantar, um bulbo de cada vez, nesta sua visão de beleza e alegria de um monte obscuro e solitário. Plantando um bulbo de cada vez, ano após ano, esta mulher desconhecida havia trocado para sempre o mundo em que vivia. Um dia cada vez, ela havia criado algo de extraordinária magnificiência, beleza e inspiração. O princípio de seu Jardim de Narcisos ensinou um dos grandes princípios para celebrar.
Isto é, aprender a fazermos conforme nossas metas e desejos um passo de cada vez – um pouco, um passo de bebê cada vez – e aprender a amar o que se faz, aprender a usar a acumulação do tempo. Quando multiplicamos minúsculos espaços de tempo com pequenos incrementos de esforço diário, encontramos que podemos realizar coisas magníf**as. Podemos trocar o mundo...
“fiquei triste, de certo modo”, admiti a Carolina. “O quê eu teria logrado se eu tivesse pensado em uma meta maravilhosa há uns trinta e cinco anos ou quarenta anos atrás, e tivesse eu trabalhado nessa meta ‘um bulbo de cada vez’ através de todos esses anos? Não posso mais pensar no que eu poderia ter realizado!”
Minha filha resumiu a mensagem do dia de maneira direta: “Começa amanhã”, disse.
Ela estava certa. É tão sem sentido pensar nas horas perdidas de ontem. A maneira de fazer de aprendizagem uma lição de festa em vez de uma causa para pesar é perguntar-se: “Como posso usar isto hoje?”
Use o princípio do Narciso.

Não espere...
Até que teu carro ou tua casa estejam pagos.
Até que consigas um novo carro ou uma nova casa.
Até que termines a escola.
Até que regresses a escola.
Até que limpes tua casa.
Até que organizes tua garagem.
Até que limpes teu escritório.
Até que baixes cinco quilos.
Até que aumentes cinco quilos.
Até que te cases.
Até que te divorcies.
Até que tenhas filhos.
Até que teus filhos vão à escola.
Até que seus filhos saiam de casa.
Até a primavera.
Até o outono.
Até o inverno.
Até que tu morras...
Não existe tempo melhor que o agora para ser feliz. A felicidade é uma viagem, não um destino. Assim, trabalha como se não necessitas de dinheiro. Ama como se nunca tivesses sido magoado. Dança como se ninguém tivesse olhando.
Não tenhas medo de que tua vida termine, tenha medo de que não comece.

A CADEIRA NO CAMINHO Depois de um dia inteiro passado longe da família, entra em casa o pai, à noite.   Sua chegada alvo...
05/05/2025

A CADEIRA NO CAMINHO
Depois de um dia inteiro passado longe da família, entra em casa o pai, à noite.
Sua chegada alvoroça o filho que, esperando algum presente para ele, se precipita de braços abertos.
Por descuido, o pequeno estabanado vai de encontro a uma cadeira no caminho, e cai no chão, violentamente.
Não se machucou, mas, assustado pela surpresa da queda, põe-se a chorar em altos gritos.
Então, o pai só pensa em duas coisas: fazer calar o menino e acalmá-lo. Como conseguirá?
Facilmente, associando-se simplesmente aos sentimentos da criança, ajudando-a a soltar a rédea aos maus instintos.
Como assim? Liberando maus instintos? Não seria justamente o oposto que deveríamos fazer?
Pois bem, vejamos como a reação desse pai mostra que tomamos muitos caminhos absolutamente equivocados na educação de nossos filhos.
Reforçamos os maus instintos sem perceber, mais vezes do que imaginamos.
O pai precipita-se, levanta a criança, e começa a bater na cadeira ruim, cadeira feia, que fez cair o Carlinhos ou o Joãozinho.
Desse modo consegue rapidamente o que se propusera, pois Carlinhos ou Joãozinho, feliz por ver a cadeira castigada, cala-se, bate-lhe também, e f**a satisfeitíssimo.
Não é verdade que assistimos cenas como essa diversas vezes?
Vamos analisar então o alcance real desse ato que tão inocente se supõe.
Quem tem culpa da queda da criança? Ela mesma, evidentemente. E quem foi castigada? A cadeira.
Lançando a culpa à cadeira, perde-se uma oportunidade de demonstrar praticamente à criança as conseqüências de sua imprudência e da sua atrapalhação.
Assim se deforma o seu critério de julgar, apresentando-lhe uma falsa relação entre a causa e o efeito.
Toda oportunidade de trabalhar esta temática, a da causa e do efeito, com as crianças, deve ser abraçada com vigor, pois nas pequenas aplicações do dia-a-dia está o desvendar de uma Lei Divina fundamental.
Mas, poderíamos ainda ir além e perguntar: por que sempre precisa haver um culpado? Por que não ensinamos as crianças a entenderem que existem muitas coisas que fazem parte da vida, e que sempre nos ensinam alguma coisa?
A cadeira no caminho poderia estar ensinando o cuidado, a atenção, ou ainda, poderia ser apenas uma cadeira no caminho.
Se fôssemos, na vida, abrir um berreiro, ou buscar culpados, para cada cadeira no caminho, esqueceríamos de viver, certamente, e seríamos só lamentos ambulantes.
Não deixemos que nossos filhos cultivem visões distorcidas da realidade desde cedo.
Não permitamos que a superproteção, ou nossos próprios medos atrapalhem o bom desenvolvimento de um ser, que precisa aprender a enfrentar os desafios da vida.
Punir a cadeira feia nunca será a solução. Nem deixaremos de sentir a dor da queda, nem resolveremos o problema da cadeira no caminho.
Entender que a lei de causa e efeito nos rege em todos os campos, inclusive no moral, faz-se importantíssimo, se desejamos ser bons pais e educadores.

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