Livia Cecchetto Psicóloga

Livia Cecchetto Psicóloga Psicóloga CRP 06/90856/Psicanálise
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Supervisora clínica
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09/09/2025
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27/08/2025

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Não assumir a culpa é, muitas vezes, uma estratégia psíquica para evitar o confronto com a própria castração. Freud já n...
26/06/2025

Não assumir a culpa é, muitas vezes, uma estratégia psíquica para evitar o confronto com a própria castração. Freud já nos alertava, o ego não é senhor em sua própria casa. Reconhecer a própria responsabilidade é tocar na falta, no limite, no fracasso do ideal narcísico. Ao culpar o outro, o sujeito se defende de um eu que não suporta se ver falho. Projeta no mundo o que recusa em si, o erro, a perda, a insuficiência. É uma recusa do real e um pacto com o imaginário, onde o outro é sempre o carrasco e ele, eternamente vítima.

Mas o preço é alto. Porque ao se proteger da culpa, se protege também do desejo, esse que só floresce quando o sujeito se reconhece implicado. A análise, nesse sentido, não ensina a acusar o outro, mas a habitar a própria falta. Não para afundar nela, mas para nela inscrever um estilo. Um desejo que se sustente apesar, e por causa, da queda do ideal.
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A infância não f**a para trás quando crescemos. Pelo contrário: ela se torna o alicerce invisível sobre o qual caminhamo...
27/05/2025

A infância não f**a para trás quando crescemos. Pelo contrário: ela se torna o alicerce invisível sobre o qual caminhamos ao longo da vida.
É da infância que vem a forma como amamos, confiamos, sentimos medo, nos protegemos — ou nos sabotamos.
É nesse “chão” que estão as primeiras feridas, mas também as primeiras descobertas de beleza, de encantamento, de pertencimento.

Por isso, olhar para a infância com carinho, com verdade, com consciência… é uma forma de cuidar da nossa base emocional.
É honrar a criança que fomos e libertar a pessoa que ainda podemos ser.

A alegria do psicólogo é ver os livros arrumados 🤩
26/05/2025

A alegria do psicólogo é ver os livros arrumados 🤩

Não escute a criançaO bebê reborn é mais que uma excentricidade: é um sintoma cultural. Um corpo hiper-realista, sem vid...
21/05/2025

Não escute a criança

O bebê reborn é mais que uma excentricidade: é um sintoma cultural. Um corpo hiper-realista, sem vida, sem palavra, sem falha. Um bebê ideal, que nunca chora, nunca demanda, nunca contraria. Um filho que não fala.

O que acontece quando adultos gastam uma grana para brincar de bonecas? Não se trata de ridicularizar, mas de compreender o sintoma oculto nessa demanda: o desejo de um filho ideal — silencioso, obediente, sem falta.

Esse fenômeno ressoa com outro processo silencioso: a medicalização crescente da infância. Também aqui se busca conter o excesso, apagar o sintoma, normatizar o que escapa. A criança medicalizada é um desejo sem escuta — transformada em paciente, ajustada ao ideal de uma infância funcional e silenciosa.

Ambos — o bebê reborn e a criança medicada — expressam a recusa do sujeito infantil. Tentativas de apagar a linguagem, a falta, o real que a constituem. Busca-se uma infância pacif**ada, sem perguntas incômodas nem marcas de sofrimento. Uma infância que não fale — ou que fale apenas o que os adultos querem ouvir.

Não se trata, aqui, de negar que em alguns casos muito específicos uma medicação possa operar como apoio à emergência da fala. Mas isso está a anos-luz do fenômeno atual: no Brasil, a prescrição de metilfenidato quadruplicou entre 2010 e 2020. Nos EUA, 1 em cada 5 meninos entre 6 e 17 anos toma psicofármacos regularmente.

A psicanálise aposta na escuta: a criança fala, mesmo quando não tem palavras. Escutá-la é sustentar sua diferença — no choro, no silêncio ou no sintoma.

Em setembro de 2025, a FAPOL realizará o XII Encontro Americano de Psicanálise da Orientação Lacaniana, com uma pergunta urgente: Falar com a criança. O que isso implica?

O que cura é presença efetiva, é cuidado e acolhimento.
20/05/2025

O que cura é presença efetiva, é cuidado e acolhimento.

Acreditamos demais em nossa importância. Achamos que a vida dos outros depende de nós. Que sem a nossa presença as coisa...
23/04/2025

Acreditamos demais em nossa importância. Achamos que a vida dos outros depende de nós. Que sem a nossa presença as coisas não acontecem. Se dermos bobeira, tudo pode desabar. Se estamos em um lugar público e sem querer sujamos a roupa, que vergonha! Certamente todos irão ver e perceber o quão patético somos. Estão todos interessados no que comemos, onde vamos e principalmente, como falhamos!
No entanto, sem que você se dê conta, a vida acontece à sua revelia. Talvez você não seja tão importante assim. Aquele trabalho que só você podia fazer está sendo melhor executado por outra pessoa. Nas férias, você é substituído. Ninguém precisa de você para sobreviver e até seu filho sabe resolver os próprios problemas. E pasme: a infelicidade do seus pais não é culpa sua. Você se sente assim porque tomou para si o grandioso papel (e impossível) de realizar os sonhos ou tampar as faltas deles.
Você não é tudo isso. Nunca será. E é libertador abrir mão dessa ilusão. Na maioria das vezes as pessoas agem como se a sua miséria ou banalidade fossem dignas de atenção ( ou de aplausos) do mundo. Com base nessa premissa, os sujeitos contam a própria história de maneira empobrecida, com o objetivo de justif**ar o que são ou o que conseguiram ser - ou ainda, o que julgam o que deveriam ter sido.
É esperado que depois de um trabalho de análise a narrativa da vida fique mais interessante e curiosamente, você se torne menos importante. Depois de caminhar pelos tortuosos caminhos da sua neurose, as circunstâncias miseráveis de sua vida deixam de ter qualquer relevância para a humanidade. Você assimila as contingências do seu nascimento e as decisões parentais que te concerniam, das quais antes discordava, rejeitava ou queixava-se. Abre mão de achar culpados por você não ser a personagem prescrita do "romance familiar". Você assume esse romance (também chamado Fantasia). Sabe-se ridículo por isso e sabe quão insignif**ante são os monstros que você cria.
Deixa de gastar energia para buscar a razão para a falha inexplicável na ordem das coisas. Descobre que suas falhas, o resto e suas desimportâncias talvez de melhor.

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