23/09/2025
Nem toda culpa tem a mesma origem ou função.
Podemos olhar para ela de dois jeitos:
Culpa real é quando você de fato fez algo que prejudicou alguém ou deixou de cumprir uma responsabilidade sua. Nesse caso, ela é útil, porque funciona como um sinal ético. Ela convida a reparar, pedir desculpas e crescer com a experiência.
Já a culpa irreal aparece quando você se sente responsável por coisas que não estão no seu controle como os sentimentos de outras pessoas, situações externas ou padrões que são simplesmente inatingíveis. Essa não ajuda, só pesa.
Muitas vezes ela vem de um superego rígido, de cobranças familiares ou culturais.
O trabalho aqui é aprender a diferenciar de forma prática, podemos então:
Nomear a culpa:
‘O que exatamente eu fiz de errado?’ Se não houver resposta clara, talvez essa culpa não seja sua.
Questionar a origem:
‘Essa exigência vem de mim, do outro ou de algo que aprendi?’
Recolocar limites:
Devolver ao outro o que é dele, assumir só o que é seu.
Transformar em aprendizado:
Quando a culpa for real, use a experiência
Exercitar a autocompaixão:
Errar é humano, acontece e não signif**a fracasso pessoal.
Assim, em vez de a culpa te aprisionar, ela pode virar um ponto de crescimento ou simplesmente ser descartada, quando não te pertence.