Psicóloga Natália Menezes

Psicóloga Natália Menezes Psicóloga Natália de Menezes Gomes CRP| 06/158371
Atendimento Online. Atendimento a crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Locais: São Caetano do Sul | Ribeirão Pires | Online

Depois de duas semanas longe das aulas, voltei.Faz algum tempo que tenho me envolvido mais com práticas artísticas — cer...
30/04/2025

Depois de duas semanas longe das aulas, voltei.
Faz algum tempo que tenho me envolvido mais com práticas artísticas — cerâmica, aquarela e escrita. Mas nem sempre é possível, né?
A correria das duas últimas semanas tomou conta: exames de rotina, feriado, trabalho... tudo atropelou o autocuidado.
Essas práticas acabaram ficando de lado, e hoje, quando voltei, foi um verdadeiro respiro. Eu precisava me nutrir de tudo o que a arte me oferece.

Vinha de dias muito tensos, que não me permitiam relaxar. Nenhuma pintura fluía — pelo contrário.
Na aquarela, por ser líquida, é preciso lidar com o imprevisto, com o sem-forma, com a leveza... e nada disso era possível diante das preocupações, tensões e cobranças internas.

Quando cheguei ao ateliê, coloquei um podcast nos fones e me deixei levar pela prática.
Dessa vez, mais relaxada, presente no tempo, apenas vivendo o momento presente.
E quando terminei, me encantei com o resultado.
A sensação foi ainda melhor que a imagem.

Pensar em um mundo onde não seja necessária uma dose de performance, ao meu ver, é ilusório.Seja no ambiente de trabalho...
23/04/2025

Pensar em um mundo onde não seja necessária uma dose de performance, ao meu ver, é ilusório.Seja no ambiente de trabalho, em uma conversa com a família ou até mesmo escolhendo o que postar nas redes sociais. Isso pode acontecer como forma de proteção, para sobreviver em determinados contextos — como o meio acadêmico — outras vezes, é por acreditar que é assim que deveria ser… para continuar sendo amadas, aceitas, vistas.
Como se existisse um jeito certo de viver.
A rede social é um exemplo claro de como performar uma vida feliz e "bem resolvida" virou regra. É real? Não.
Mas acontece.
Quando a performance se torna a base de quem somos, é aí que complica. Como construir uma identidade quando se está seguindo um roteiro? E, vamos combinar: na nossa sociedade, existe um manual pra tudo. Como conseguir se ver, de fato, sendo que tudo o que escapa desse manual é considerado errado ou anormal?
Um exemplo: se for mulher, espera-se que seja sentimental, delicada, sensual, que queira ser mãe e que assuma todas as responsabilidades do mundo…
Mas nem toda mulher vai querer ser mãe. Nem sempre o s**o define se alguém é mulher. E exercer feminilidade não significa, necessariamente, ser hétero.
Mas será que esse modelo de mulher que se espera — sentimental, delicada, sensual — vale para todas? Ou é um ideal construído a partir da mulher branca, cis, magra, de classe média?
O que acontece quando se é uma mulher negra, trans, gorda, periférica? Existe espaço para ser delicada? Ou só sobra força, resistência, luta?
São tantos atravessamentos.
Uma vez vi, em um documentário, que temos cinco segundos para tirar conclusões sobre alguém — com base apenas no olhar. Desconstruir esse imaginário se torna quase um dever, para que possamos simplesmente existir, sem a pressão constante de precisar performar.
Em uma das minhas sessões, minha analista disse algo que ficou pra sempre em mim:
essa autorização para sermos quem queremos (e podemos) ser não virá do outro, mas de nós mesmas.
É isso.
É como no documentário da Anitta, quando ela olha pra mãe e diz:
“Eu sou doida, eu sou over, eu gosto de dançar, eu sou animada, eu sou alegre, e eu sou feliz sendo assim, do jeito que eu sou.”
É u

Bora curtir o carnaval? 🎉
28/02/2025

Bora curtir o carnaval?

🎉

Pessoal, hidratem-se e alimentem-se bem. 😘
28/02/2025

Pessoal, hidratem-se e alimentem-se bem.

😘

Se minha saúde mental fosse uma música, seria Banho de Folhas da Luedji Luna, ainda mais depois de um dia leve de trabal...
14/02/2025

Se minha saúde mental fosse uma música, seria Banho de Folhas da Luedji Luna, ainda mais depois de um dia leve de trabalho e um momento de pausa no curso de cerâmica. A melodia suave e a letra falam sobre renovação e cuidado, combinando com essa sensação de descanso e transição para o fim de semana. Como na música, há algo de ritual nesse fechamento da semana: desacelerar, criar pequenos respiros e permitir-se momentos de presença.

Mas, claro, se fosse outro dia, a escolha seria bem diferente—porque saúde mental nem sempre é sinônimo de leveza. Há dias de inquietação, introspecção e até caos, e cada um deles tem sua trilha sonora própria. Hoje, no entanto, a sexta-feira permitiu suavidade, e essa música traduz exatamente isso.

E para você, qual música faz sentido hoje? Deixa aqui nos comentários! 🎶😊

19/01/2025
Esses dias, em uma conversa com minha madrinha,ela me contou que gostaria de escrever um livro.Disse que queria colocar ...
14/01/2025

Esses dias, em uma conversa com minha madrinha,
ela me contou que gostaria de escrever um livro.
Disse que queria colocar em palavras tudo o que havia aprendido com a vida.

Me emocionei, pois senti o peso e o valor daquelas palavras —
e da história que ela carrega em si.

Antigamente, ouvimos tantas vezes que a escrita não era para nós,
mulheres pretas,
que não sabíamos juntar bem as palavras
ou falar da "forma correta".

Por isso, a escrita é algo que nos apropriamos ao longo da vida.
Mas, na verdade, ela sempre esteve conosco.
Seja no rap, no poema, no diário...

Escrever é construir uma narrativa sobre quem eu sou,
criar contornos, bordas,
tornar-se um indivíduo.

É colocar para fora o que sentimos
e, a cada letra e palavra,
sentir o que está sendo tocado.

É expressar, de forma única,
a minha, a sua, a nossa existência.

Dessa vez (espero eu),
com mais afeto, reconhecendo e respeitando cada trajetória,
e validando toda a potência que carregamos.



Feliz 2025 🍾
01/01/2025

Feliz 2025 🍾

Quem sou eu?Essa pergunta renderia várias sessões de terapia e, ainda assim, seria difícil de responder por completo! (r...
20/10/2024

Quem sou eu?

Essa pergunta renderia várias sessões de terapia e, ainda assim, seria difícil de responder por completo! (risos) Brincadeiras à parte, me chamo Natalia Menezes, sou mineira, preta, feminista e psicóloga. Formada pela FMU, atuo há 5 anos na clínica, a partir da psicanálise winnicottiana.

Na psicologia, costumamos dizer que é a profissão que nos escolhe, e acredito que comigo não foi diferente. Desde cedo, na tentativa de entender o mundo ao meu redor e, claro, a mim mesma, percebi que o olhar da psicóloga já estava se desenvolvendo, como quando compartilhava meus sonhos com amigos e tentava analisá-los.

Minha trajetória acadêmica começou um pouco mais tarde, após uma tentativa frustrada na área de TI. Percebi que precisava fazer algo com propósito, algo que fizesse sentido além das demandas do capitalismo. Foi então que encontrei na psicologia e na psicanálise esse caminho.

No decorrer dessa jornada, tive a oportunidade de brincar com crianças em hospitais, apoiar jovens na escolha de suas carreiras e explorar áreas que, ao longo do tempo, não ressoaram comigo. À medida que crescia, algumas angústias pessoais começaram a moldar minha atuação profissional, principalmente as relacionadas à questão racial, sexualidade e gênero.

Me especializei nessas temáticas para compreendê-las melhor e oferecer um cuidado mais profundo aos meus pacientes. Realizei cursos voltados para a psicanálise winnicottiana no IBPW e sobre relações raciais no Instituto AMMA, o que deu mais contorno à minha prática. Ao longo dos anos, participei de grupos de estudo, voluntariados e, claro, acumulei experiências de vida que moldaram quem sou hoje.

E assim, sigo trilhando esse caminho de descobertas e acolhimento, tanto dos outros quanto de mim mesma. Afinal, ser psicóloga é um convite constante à reinvenção e à escuta do que há de mais profundo no ser humano. Cada experiência, cada sessão, cada troca me lembra que, na verdade, nunca paramos de nos formar. E talvez, quem sou eu hoje seja apenas uma versão temporária de quem estou me tornando, junto com cada paciente que escolhe caminhar comigo.

Que este Dia das Crianças nos lembre que o cuidado com a nossa criança interior é contínuo e gentil para trilhar um cami...
13/10/2024

Que este Dia das Crianças nos lembre que o cuidado com a nossa criança interior é contínuo e gentil para trilhar um caminho mais leve e amoroso.

Desejo aos pacientes:

Que possmos cuidar da nossa criança interior,
acolhê-la no colo e enxugar as lágrimas das dores vividas.
Abraçá-la e oferecer carinho sempre que for preciso,
lembrando que também vivemos de amor.
Resgatar as lembranças que aquecem o coração,
incentivar seus sonhos e deixá-la voar.
Entregar-se às brincadeiras, como se não houvesse amanhã,
Quando necessário, dar uma bronca com afeto,
para amadurecer
e, aos poucos,
crescer novamente.

A vida é feita de imprevistos!Hoje, ao acordar, me deparei com a falta de energia em casa, após uma linda e gostosa noit...
10/10/2024

A vida é feita de imprevistos!

Hoje, ao acordar, me deparei com a falta de energia em casa, após uma linda e gostosa noite de chuva. Fiquei completamente desorientada, pois, na minha cabeça, não dava para deixar de atender hoje. E não era a primeira vez que isso acontecia, né? Então, imediatamente, pesquisei o coworking mais próximo que pudesse me ajudar a trabalhar. Foi assim que encontrei a Casa Ubumntu.

Escolhi pelo nome? Sim, com toda certeza.

E vejo que foi uma escolha certeira. Cheguei ligada nos 220, já atrasada para o atendimento, e fui super bem recebida e acolhida no espaço. Deram exatamente o que eu precisava, como diz Winnicott.

Após os atendimentos, conversei com o anfitrião, que me contou a história do nome. "Ubuntu" significa "Eu sou porque nós somos". A filosofia Ubuntu está relacionada à capacidade humana de compreender, aceitar e tratar bem o outro, e à ideia de que todos os seres humanos são parte integrante da humanidade.

Ele também contou que a árvore no terreno da casa havia sido plantada pelos avós, o que trazia uma linda conexão com a ancestralidade.

Um propósito muito parecido com a minha clínica e minha forma de ver o mundo.

Após os atendimentos, consegui respirar. Sentei na área externa, linda, diga-se de passagem, e almocei. Lembrei que explorar novos locais me faz sentir viva.

Muitas vezes eu convido os pacientes a brincarem, seja na sessão junto comigo ou sozinhos, alguns se assustam, outros ac...
09/10/2024

Muitas vezes eu convido os pacientes a brincarem, seja na sessão junto comigo ou sozinhos, alguns se assustam, outros acham divertido, também tem aqueles que ficam desconfiados. A brincadeira é uma ótima “ferramenta” para construção de quem EU SOU, a identidade é construída ao longo da vida, onde os ambientes podem facilitar o desenvolvimento pessoal de cada indivíduo.
Winnicott nos ensinou que o "brincar" não é algo exclusivo da infância. Ele acreditava que esse ato é essencial para o desenvolvimento e a saúde mental ao longo de toda a vida. Na infância, o brincar cria um espaço potencial — um lugar seguro onde podemos explorar nossa criatividade e autenticidade sem medo de julgamentos. Mas na vida adulta, onde esse espaço se encontra?
Para muitos de nós, as pressões da vida adulta e as normas sociais nos afastam dessa espontaneidade. Somos ensinados a ser sérios, produtivos e a seguir padrões estabelecidos. Mas, assim como as crianças precisam de liberdade para brincar e se desenvolver, nós, adultos, também precisamos de espaços onde possamos nos soltar e expressar quem realmente somos.
✨ Como podemos "brincar" na vida adulta?
O brincar, no contexto adulto, pode se manifestar de várias formas (mencionarei algumas):
Atividades Criativas: Seja pintando, escrevendo, dançando ou até cozinhando de maneira experimental, essas atividades nos conectam com nosso lado lúdico e espontâneo.
Relacionamentos: Nas interações com pessoas em quem confiamos, podemos "brincar" com ideias, compartilhar experiências sem filtros e ser vulneráveis.
Exploração Cultural: Música, arte, teatro, filmes — todas essas formas de expressão cultural nos permitem explorar novas perspectivas e nos reconectar com nossa capacidade de imaginação.
✨ Brincar é uma ferramenta poderosa para a autodescoberta e a cura
Para pessoas negras e LGBTQIA+, esse espaço lúdico é muitas vezes uma forma de resistência e sobrevivência. Ele nos permite escapar das imposições sociais, reinventar nossa identidade e construir um refúgio de liberdade. Ao criar ou encontrar esses momentos de "brincar", permitimos que nossas identidades se expandam e floresçam.
✨ Você tem encontrado tempo para brincar?
Vamos refletir junt

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Santo André, SP
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