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Psicóloga Cinthia Mendes, Santo André (2025)

03/11/2025

O dia da volta da licença maternidade é um marco. É o fim de um capítulo intenso de fusão e dedicação exclusiva, e o início de um novo: o malabarismo entre ser mãe e profissional. E, para muitas de nós, ele vem acompanhado de um turbilhão de emoções.

Medos, Dúvidas e a Insegurança Crescente:
• O medo da separação: Como vou conseguir ficar longe do meu bebê? Ele vai sentir falta? Estará bem cuidado?
• As dúvidas sobre a rotina: Será que vou dar conta de tudo? Acordar cedo, trabalhar, cuidar da casa, do bebê, do relacionamento...
• A insegurança profissional: Será que ainda sou a mesma profissional? Perderei o “bonde”?

A Culpa, Essa Companheira Inevitável:
• Culpa por “abandonar” o bebê: Por não estar presente em cada momento, cada descoberta.
• Culpa por não dar 100% no trabalho: Por pensar no filho durante o expediente, por ter que sair mais cedo para buscar na creche.
• Culpa por não ser a mãe “ideal”: Por não estar descansada, por não ter a casa impecável, por não dar conta de tudo.

As Cobranças Internas e Externas:
• Cobranças internas: A idealização da mãe perfeita, da profissional impecável, da mulher que consegue tudo sem reclamar.
• Cobranças externas: A expectativa do chefe, dos colegas, da família, e até de outras mães, sobre como deveríamos estar ou como deveríamos nos sentir.

Você Não Está Sozinha!
Essa montanha-russa de emoções é absolutamente normal. A volta ao trabalho é
uma das transições mais desafiadoras da maternidade. Permita-se sentir, valide suas emoções e, acima de tudo, seja gentil com você mesma.

Dicas para navegar essa fase:
• Comunique-se
• Peça ajuda
• Defina limites
• Priorize seu bem-estar:

Sua força está na sua resiliência e na sua capacidade de amar. Você está fazendo o
seu melhor, e isso é suficiente! ❤

Mãe, como foi (ou está sendo) a sua volta da licença maternidade? Compartilhe
seus sentimentos e dicas nos comentários para apoiarmos umas às outras! 👇

29/10/2025

Hoje foi um daqueles dias. E quero dividir com vocês, na crueza da maternidade real, porque talvez alguém se identifique.
Minha pequena Alice, de 1 ano e 10 meses, queria mexer onde não podia. Diante do meu
“não”, a birra veio com força total: se jogou no chão, chorou, gritou e, para completar, começou a me bater. 🥊
Eu, respirando fundo e me apegando a tudo que aprendo sobre educação respeitosa, a
repreendi. Expliquei, com a maior calma que consegui reunir, que entendia a raiva e a
frustração dela, mas que bater não era aceitável aqui em casa.
E ela? Ah, ela me respondeu. Com um gesto que me pegou totalmente desprevenida e me
fez questionar tudo: me mostrou a língua. 👅
Gente! Como assim?! A indignação tomou conta. “Como aceitar tamanho desrespeito vindo de uma criaturinha tão pequena?” pensei. Quanto mais eu tentava conversar e explicar, mais irritada ela ficava e mais a língua me mostrava, como um desafio.
Eu fui ficando FRUSTRADA, IRRITADA e, no fundo, me sentindo um FRACASSO como
mãe. Me perguntei: “Como vou educar essa menina tão afrontosa?” Duvidei de todos os meus métodos, de cada livro, de cada conselho sobre educação respeitosa. Por um
momento, a ideia de um tapinha ou de um castigo fez um barulho ensurdecedor na minha cabeça.
Nesses momentos, a gente percebe: não existe um manual. Não existe receita de bolo.
Cada criança é um universo, cada dia é um novo desafio. E a maternidade é essa montanha-russa de amor, dúvidas, esgotamento e a busca incessante por fazer o melhor, mesmo quando a gente se sente totalmente perdida.
Se você já se sentiu assim, saiba: você não está sozinha. Estamos todas aprendendo,
errando, e nos reerguendo a cada birra, a cada “desafio” que nossos pequenos nos propõem. E no final do dia, o amor nos move. ❤

Já teve um momento desses que te fez questionar tudo? Me conta nos comentários!
Compartilhar essas histórias nos faz perceber que somos mais fortes juntas. ❤️

20/10/2025

*O Amor de Mãe: Libertar ou Prender? 🤔❤️*

O amor materno é imenso, mas a ânsia de proteger pode, sem querer, virar “dependência emocional” ou sentimento de posse. Essa conexão, que nasce do medo de “perder” o filho, da nossa identidade ou história, pode frear a autonomia e o crescimento deles.

Mas o verdadeiro amor, o amor que liberta, dá asas! Ele prepara seu filho para voar, sabendo que sempre terá um ninho para voltar.

*Para cultivar o Amor que Liberta:*
✨ Reconheça suas emoções.
✨ Redescubra sua identidade além da maternidade.
✨ Confie, dê espaço e comunique-se.
✨ Se precisar, busque apoio!

Amar é dar asas, com a certeza de que o laço de vocês é forte o suficiente para resistir a qualquer distância. ✨

Como você tem cultivado a autonomia dos seus filhos e sua própria liberdade? Compartilhe nos comentários! 👇

19/10/2025

Chegamos ao Outubro Rosa, um mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas para nós, mães, essa
campanha ganha um significado ainda mais profundo.

A Maternidade e o Medo de Faltar
Desde que nossos filhos chegaram, um novo tipo de amor nos preenche, e com ele,
muitas vezes, um medo antes desconhecido: o medo da morte. A ideia de não estar
presente para eles, de não ver seus sorrisos, de não guiar seus passos, é um pensamento que nos aterroriza. É um amor tão grande que nos faz querer ser eternas.

Autocuidado: Um Ato de Amor, Não de Egoísmo ✨
É exatamente por esse amor imenso que o autocuidado se torna não apenas importante, mas FUNDAMENTAL e um verdadeiro ato de amor pelos nossos filhos.
* Não é egoísmo tirar um tempo para você, cuidar da sua saúde e fazer seus exames de rotina. É garantir que você estará forte e presente para eles por muito mais tempo.
* Não é “perder tempo” ir ao médico e fazer a mamografia/ultrassom de mama. É investir na sua vida, na sua saúde, na sua família.
* É sobre se colocar na lista de prioridades. Se você não estiver bem, quem cuidará
deles com a plenitude que eles merecem?

Transforme o Medo em Ação 💪
Que o medo de não estar aqui para eles se transforme na motivação mais poderosa para você se cuidar.
Vamos juntas nessa corrente de prevenção, carinho e amor-próprio. Faça o autoexame, agende sua consulta e converse com quem você ama sobre isso.
Sua vida importa. Sua presença importa. Cuide-se por você, cuide-se por eles! 💕

Já fez seu autoexame este mês? Já agendou seus exames de rotina? Marque uma amiga que precisa desse lembrete carinhoso!

13/10/2025

Avós e Rede de Apoio: Fortalecendo Laços sem Invadir Espaços 🏡💖

A chegada de um bebê não transforma apenas os pais, mas também os avós, que se enchem de alegria e um desejo imenso de ajudar. E essa ajuda é um presente valioso!
No entanto, um dos maiores desafios é encontrar o equilíbrio entre o apoio essencial dos avós e a necessidade dos novos pais de construir seu próprio espaço, suas próprias rotinas e sua própria família.

*Para Avós Incríveis que Querem Ajudar (sem invadir):*
1. Pergunte como pode ajudar, em vez de assumir
2. Respeite as escolhas dos pais: A forma como os pais decidem criar seus filhos (alimentação, sono, rotina) pode ser diferente da sua.
3. Cuidado com os conselhos não solicitados: Muitos conselhos são bem-vindos, mas o excesso pode gerar insegurança e sobrecarga.
4. Priorize o descanso dos pais: Que tal levar o bebê para um passeio curtinho para que a mãe possa dormir um pouco? Ou ficar com o bebê à noite para que o casal tenha um jantar a dois? Pequenos gestos fazem uma ENORME diferença.
5. Seja um porto seguro, não um julgador: Crie um ambiente onde os pais se sintam seguros para pedir ajuda, desabafar e até errar, sem medo de serem
julgados.

*Para Pais que Buscam Equilíbrio:*
1. Comunique suas necessidades com clareza e carinho: Não espere que os avós adivinhem.
2. Estabeleça limites gentis: É sua casa, seu filho. É importante que os avós saibam o que é permitido e o que não é, sempre com muito respeito e amor.
3. Valorize e agradeça: Reconheça o esforço e o amor dos avós. Eles são parte fundamental da sua rede de apoio!

A rede de apoio dos avós é um tesouro! Com comunicação, respeito e muito amor,
podemos construir relações familiares ainda mais fortes e harmoniosas.

Avós e pais, como vocês encontram esse equilíbrio? Compartilhem suas dicas e
experiências para inspirar outras famílias! 👇

02/10/2025

Quando o bebê chega, não é só a rotina que muda — é como se dentro de nós uma nova engrenagem começasse a girar.
De repente, aquilo que antes ocupava tanto espaço perde o brilho.
E o que parecia pequeno, agora se torna imenso.

O tempo ganha outro sabor, a mente nunca mais descansa do mesmo jeito, e o coração aprende a bater em outro compasso: o compasso do cuidado.

Ser mãe é, antes de tudo, reaprender a viver.
E no meio das renúncias, nasce também uma força que ninguém nos contou que existia. 🌿

👉 E você, qual foi a maior mudança que sentiu por dentro depois da maternidade?

29/09/2025

Paternidade: Um Novo Papel, Diferentes Perspectivas

A chegada de um bebê transforma a vida de todos — e o homem também vive mudanças profundas.
Muitos pais sentem uma motivação renovada para prover e proteger, buscando segurança para a família. Esse foco, porém, pode gerar ansiedade, distanciamento nos cuidados diários e até mal-entendidos com a mãe.

Enquanto ela mergulha no contato direto com o bebê, o pai pode se sentir à margem. Mas essa divisão de papéis não precisa afastar: pode ser uma oportunidade de parceria.

✨ O que ajuda nesse processo?

Comunicação aberta sobre sentimentos e expectativas

Envolvimento ativo em momentos de cuidado (um banho, uma canção, um passeio)

Reconhecimento mútuo do esforço de cada um

A paternidade, assim como a maternidade, é uma jornada de transformação. Os papéis são diferentes, mas igualmente essenciais e complementares. 💜

22/09/2025

Maternidade: Amar, cuidar... e cansar MUITO! 😴
Quem mais por aqui sente que a “mãe” vem com um pacote ilimitado de tarefas e um botão “pausar” que simplesmente não existe? 🤯
A gente ama incondicionalmente, se doa de corpo e alma, mas a sobrecarga é real e pode pesar demais. 😔 Ser mãe é gerenciar a casa, o trabalho (dentro ou fora de casa), as crianças, o relacionamento, e tentar não esquecer de si mesma no meio de tudo isso.
E o que vem junto? Um turbilhão de sentimentos:
● Exaustão física e mental que parece não ter fim.
● Culpa por não conseguir dar conta de tudo ou por sentir que não está sendo “suficiente”.
● Frustração por perder a própria individualidade.
● Solidão, mesmo rodeada de gente.
É importante lembrar: VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA nesse cansaço. ✨ Não somos robôs, somos humanas, e é normal sentir os efeitos dessa jornada intensa. Permita-se sentir e, se puder, peça ajuda!
Qual o seu maior desafio na sobrecarga materna hoje? Compartilha aqui para nos sentirmos mais conectadas! 👇

Psicóloga Cinthia Mendes

03/11/2025

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