Reclea Rede Clinica

Reclea Rede Clinica A Rede Reclea oferece atendimento psicanalítico especializado.

Composta por profissionais com ampla experiência, sempre pautados pela ética e respeito às subjetividades, nosso principal objetivo é oferecer atendimento de qualidade.

Em alguns momentos, torna-se imprescindível recalcular a rota e traçar novos caminhos. Por isso, pessoal, dizemos: até l...
15/08/2024

Em alguns momentos, torna-se imprescindível recalcular a rota e traçar novos caminhos. Por isso, pessoal, dizemos: até logo!

Nos próximos dias, a Rede Reclea fará uma pausa nas redes sociais e, como sempre, retornaremos cheio de novidades e iniciativas incríveis para você! Sentiremos saudade, é claro - mas, não se preocupe, voltaremos em breve!

O nosso trabalho analítico, nos bastidores das redes sociais continua!

Cuidem-se e continuem buscando poderosos insights sobre a análise! 💚

📖 Texto por: Vivian Colacio (.vivian.colacio).As Olimpíadas 2024 estão aí! Muitos de nós já acompanhamos os esportes em ...
07/08/2024

📖 Texto por: Vivian Colacio (.vivian.colacio).
As Olimpíadas 2024 estão aí! Muitos de nós já acompanhamos os esportes em geral, outros tem tal interesse despertado apenas em épocas específ**as como essa - ou Copa do Mundo e campeonatos de um time específico de algum esporte.

Levando em conta que o esporte acaba sendo um dos meios de relacionar o contato emocional entre as sensações físicas e psíquicas, muitos de nós podemos ter memórias conscientes ou inconscientes que podem despertar emoções ao entrar em contato com algum recorte dos jogos olímpicos.

De maneira geral, através de mecanismos internos buscamos nos sentir como parte de algo ou completar algo (um afeto) que nos falta. Podemos citar alguns desses mecanismos psíquicos que podem ocorrer ao acompanhar jogos esportivos:

🏅 Identif**ação sociocultural: Seja nossa nacionalidade ou a de antepassados, seja nas cerimônias de abertura ou encerramento das Olimpíadas como em cada time representando a modalidade específ**a, onde o senso de pertencimento pode ser estimulado;
🏅 Narrativas e histórias pessoais: Lembranças de vivencias em um esporte específico podem mobilizar afetos e tocar cada um de uma forma completamente individual, inclusive a memória de realizações antigas;
🏅 Identif**ação e projeção: Ao assistir o atleta, permite-se associarmos nossas aspirações às conquistas deles - podendo gerar sentimentos de realização pessoal e superação de desafios.

Para finalizar essas reflexões, compartilho a reflexão compartilhada por Bia Souza, logo após receber a medalha de ouro no judô: 📌 “A luta mais difícil é a luta comigo mesma” mencionando a diversidade de estratégias e opiniões presentes na realidade, mas, ao final, ela é quem faz a escolha.

As Olimpíadas despertam algum afeto em você? Talvez esse post tenha despertado algo para levar para a sua sessão de psicanálise.

📚 Texto por: Lucinda Alves (.alves_psicanalista).É importante lembrar que cada um interpreta a realidade à sua maneira -...
01/08/2024

📚 Texto por: Lucinda Alves (.alves_psicanalista).
É importante lembrar que cada um interpreta a realidade à sua maneira - afinal, temos estruturas predominantes diferentes. Nesse assunto tão extenso, de várias possibilidades e intricamentos psíquicos, como atuar frente ao ato de diagnosticar um paciente (esse tema tão delicado)?

Essa pergunta pode ser meio espinhosa, mas ajuda a pensar a análise como participante do cenário discursivo de cada analisando: conforme sua subjetividade, haverá um discurso e consequente processo transferencial - e o analista estará atento a isso!

Nesse momento do processo, o manejo do setting pode ser potencializado se o analista já tiver uma ideia da estrutura de seu paciente (por exemplo, obsessivo ou histérico). Claro que, na Psicanálise, um diagnóstico não irá rotular ou “engessar” o paciente, mas poderá nortear algumas manobras para que a sua fala possa fluir com mais associações livres e demonstrações de linguagem, “ampliando” a leitura das mensagens inconscientes e ajudando na implicação do sujeito.

O diagnóstico não surge como definição, mas como ferramenta, ou seja, uma possibilidade de um melhor acesso às verdades singulares de cada um. Por esse ponto de vista, o diagnóstico “provisório” pode acontecer nas entrevistas preliminares e ser elaborado (e até modif**ado) ao longo da análise.

📖 Texto por: Aline Carneiro Silva.Resolvi seguir a indicação de filme do post anterior e fui assistir Divertidamente 2! ...
24/07/2024

📖 Texto por: Aline Carneiro Silva.
Resolvi seguir a indicação de filme do post anterior e fui assistir Divertidamente 2!

Claro que o lado psicanalista falou mais alto, então resolvi compartilhar com vocês algumas das conexões que fiz do filme com a teoria psicanalítica.

Bom, antes de mais nada é evidente e necessário destacar que os modelos psíquicos da psicanálise são complexos, construídos com base em observações clínicas cuidadosas e uma longa prática teórica. Articular essa complexidade com um filme de animação poderia talvez levar à uma simplif**ação excessiva de algo que não é tão simples assim.

Porém, acredito que ao ouvirmos nossos pacientes descrevendo sua vida e sofrimento, vamos tentando formar imagens internas associadas ao que vamos escutando, não é mesmo?

Então, tenho pra mim, que Divertidamente procurou fazer o mesmo e dar "imagem e figuração" ao mundo interno de Riley, uma menina agora com 13 anos. O filme ilustra de uma forma singela, mas delicada, o "funcionamento do mundo psíquico" - como se desse visibilidade, forma e "vida" ao que é "invisível".

Um tema central que ficou evidente pra mim em ambos os filmes é a questão do trabalho de luto.

Pensando em Melanie Klein, ela pontua que durante toda nossa vida teremos que lidar com as elaborações dos lutos, provenientes das perdas que são recorrentes, devido as mudanças de ciclos e das fases de vida - faz parte do processo do viver!

🔖 O conflito central de Divertidamente 2 é justamente a "avalanche" de emoções provenientes da passagem da infância para adolescência. Um luto gigantesco é necessário se elaborar nesse período, muita coisa se perde; é uma fase extremamente delicada, desconhecida, confusa e cheia de novas emoções, que é muito bem representada no filme, pois os sentimentos novos chegam "do nada", de repente invadem tudo e aprisionam as emoções da infância. Antes era a Alegria que "dominava" o painel de controle, agora é a Ansiedade!

Outros conceitos tanto de Klein, quanto de Freud f**am evidentes no decorrer do filme, mas deixarei para um próximo post e com isso "aciono" a Ansiedade no painel de controle de vocês! rs

Até a próxima!

📽️ O filme foi lançado recentemente nos cinemas e segundo a Psicanalista Ana Suy: “é uma baita aula sobre o conceito de ...
17/07/2024

📽️ O filme foi lançado recentemente nos cinemas e segundo a Psicanalista Ana Suy: “é uma baita aula sobre o conceito de narcisismo em Freud”.

Quando o botão da puberdade dispara, outros sentimentos aparecem repentinamente dentro da cabeça da personagem Riley, que agora está com treze anos.

A ansiedade toma conta da cena, tendo uma relação perturbada com o tempo, se preocupando com coisas que não acontecerão naquela hora (qualquer semelhança é mera coincidência?).

Vale a pena assistir o filme e o vídeo da Ana Suy no Instagram!

Na próxima semana faremos uma breve análise do filme sob o viés da psicanálise, aguardem! 😉

📓 Texto por .Quando pensamos em fantasias se***is no geral, vem à mente tudo aquilo que não é “normal” - que foge à regr...
10/07/2024

📓 Texto por .
Quando pensamos em fantasias se***is no geral, vem à mente tudo aquilo que não é “normal” - que foge à regra. Roupas, partes do corpo, lugares etc., contracenam na sexualidade adulta e, muitas vezes, são mais importantes para uma pessoa do que o próprio ato sexual.

Quando isso acontece, chamamos popularmente de fetiche. Freud, em vários momentos de sua obra, disserta sobre isso, mas é no pequeno texto Fetichismo (1927) que ele explana melhor sobre o assunto.

Segundo o psicanalista, todo fetiche é um resquício de uma fantasia associada à castração, uma fantasia infantil que está associada, principalmente à castração da figura materna. De acordo com Freud, é uma espécie de recusa, por parte da criança, em aceitar que a mulher não tem um p***s. Em outras palavras, o “objeto” do fetichista representa a “ausência” do p***s.

🔖 Texto mais que recomendado!

📚 Texto por: Marília Rangel ().No texto que Freud escreveu, em 1937, sobre construções na análise, ele traz algumas refl...
03/07/2024

📚 Texto por: Marília Rangel ().
No texto que Freud escreveu, em 1937, sobre construções na análise, ele traz algumas reflexões sobre o processo analítico.

Ele começa rebatendo a ideia de que o analista faz alguma aposta com o princípio de cara ou coroa - se der cara, eu ganho, se der coroa, você perde -, ou seja, se a interpretação for aceita, o analista acertou e, se ela estiver errada, o paciente que é resistente a ela.

Ele traz a ideia de que não funciona assim, que o propósito da análise é deixar as resistências de lado e que o paciente pode substituir a reação que corresponde a um estado psíquico maduro.

E fala, ainda, sobre a importância de lembrar de fatos esquecidos, comparando o trabalho do analista com o de um arqueólogo. Porque o analista constrói e reconstrói o passado do paciente atrás de fragmentos de lembranças e memórias, como um arqueólogo faz no seu trabalho. Porém, tem a diferença de que a arqueologia trabalha com o fim das construções e no processo analítico é o começo de tudo.

As construções na análise têm a função de ponte de referências ao passado. E um grande desafio é diferenciar lembranças de fantasias, já que muitas vezes elas se misturam. O analista traz para a cena e, se a construção estiver errada, ela não terá efeitos e, se estiver certa, acontece alguma mudança na vida do paciente. E é a partir dos "sim" do paciente que ele vai fazendo associações e é importante que o paciente tome as rédeas da análise.

E por aí, como andam as construções?

📘 Texto por Vivian Colacio (.vivian.colacio).Freud escolheu apresentar a Psicanálise através do seu livro “A interpretaç...
26/06/2024

📘 Texto por Vivian Colacio (.vivian.colacio).
Freud escolheu apresentar a Psicanálise através do seu livro “A interpretação dos sonhos” (1900), já nos introduzindo que “os sonhos são as janelas para o inconsciente”.

Claro que sonhamos acordados, mas todos os dias precisamos adormecer para que possamos sonhar - e lembrar dos sonhos é outro assunto...

Na clínica, é recorrente relatos de dificuldades para dormir. Para adormecer é necessário relaxar o corpo e a mente - como se fosse uma entrega sensorial de nós para nós mesmos -, e é nesse processo que as dificuldades tendem a aparecer com mais frequência, pois ruminar pensamentos antes de dormir também é comum para a atual rotina estressada, como também um dos sintomas que podem incomodar.

O sono é um processo fisiológico e, mesmo que atualmente existam mais informações sobre processo, ainda há muito a se descobrir. Além de ser uma forma de contato com o nosso inconsciente, o sono também é necessário para o processo de aprendizado, bem como de recuperação mental.

Muito se fala sobre dicas para a “higiene do sono”, mas talvez uma análise individualizada e associações com sua própria história de vida podem contribuir para que essa entrega, esse desligamento parcial e necessário da realidade diária, seja melhor aproveitado.

📖 Texto por: Lucinda Alves (.alves_psicanalista ).Com o dia dos namorados, hoje o  amor está no ar... como você respira ...
12/06/2024

📖 Texto por: Lucinda Alves (.alves_psicanalista ).
Com o dia dos namorados, hoje o amor está no ar... como você respira esse ar?

O amor romântico como construção cultural oferece bons motivos para o relacionamento: eternidade da perfeição no “felizes para sempre” e a certeza da felicidade ao encontrar a parte que falta. Mas há também o lado da dor de quem ama – como f**a essa equação entre satisfação e sofrimento?

Segundo Freud, “se você ama sofre, se não ama, adoece”. Nossa economia psíquica está sempre em movimento, tentando equilibrar o princípio do prazer x princípio da realidade – a libido é dinâmica, pode estar focada no ego ou no objeto externo.

Se é assim, como cada um pode “modular” essas oscilações até o ponto subjetivo ideal de satisfação? Arrisco dizer que a passividade expressa na teoria do amor romântico parece sedutora, mas provavelmente não vai funcionar sem elaborações de cada sujeito!

O inconsciente estruturado na linguagem (Lacan) nos mostra diariamente opções de construção do amor, na medida em que cada um consiga expressar seus desejos e lidar com suas faltas dentro das relações, compreendendo que o relacionamento a dois não é tornar-se um e alcançar a completude por causa do outro, mas inventar soluções para que os dois existam e coexistam com suas faltas. Implicar-se nesse equilíbrio é fundamental... afinal, qual o signif**ado do amor para cada um?

Ainda falando sobre inconsciente em ação, não vamos deixar de fora outro tipo de amor, tão importante no setting analítico: o amor transferencial! Este surge amparado dentro da ética psicanalítica, observado e manejado pelo analista para que o paciente cada vez mais, encaminhe suas repetições na direção de um suposto saber que irá desaguar sobre si mesmo, sobre sua verdade!

📚 Texto por: Aline Carneiro Silva.Embora, como bem nos ensinou Freud, não há objeto que satisfaça por completo nosso des...
05/06/2024

📚 Texto por: Aline Carneiro Silva.
Embora, como bem nos ensinou Freud, não há objeto que satisfaça por completo nosso desejo - pelo menos não na realidade (ufa!) -, mas na nossa fantasia ou no delírio... Opa, com certeza!

Por isso, o desejo nunca poderá ser plenamente satisfeito; sempre f**ará aquela sensação de que "falta algo a mais", sabe? Eu imagino que você já tenha sentido isso, de conquistar algo ou estar muito próximo de realizar algo que queria muito e ter a sensação de que não era bem isso ou que "agora, pra f**ar completo, falta isso ou aquilo, aí sim..." e "isso" nunca chega, esse ciclo nunca acaba... Eis aqui a mola propulsora do desejo: a falta!

Mas o desejo pode (e deve!) ser parcialmente satisfeito sim, cabe a cada um de nós bancarmos o custo de sustentar ele, o que não é tarefa fácil, pois nem sempre o desejo é algo material que se compra ou se conquista, pode ser uma decisão, uma escolha, uma mudança... E às vezes o preço de sustentar isso é alto, psiquicamente e/ou financeiramente falando - aja análise! - e, por vezes, inclusive, o nosso desejo pode soar como loucura para os outros...

Porém, arrisco em afirmar que é completamente o inverso! Loucura é sucumbir ao desejo!

📓 Foi lançada pela Editora Autêntica a coleção Freud no século XXI. O volume I da coleção é do psicanalista Gilson Ianni...
29/05/2024

📓 Foi lançada pela Editora Autêntica a coleção Freud no século XXI. O volume I da coleção é do psicanalista Gilson Iannini, com o título "O que é psicanálise?"

Alguns trechos:

▪️ "O que signif**a ler Freud hoje, em pleno século XXI? Diante das novas formas de subjetividade, de novos usos dos corpos, de novas formas de sofrimento e de novas tecnologias, a psicanálise não seria uma obsoleta peça de museu?"

▪️ "Estaria a psicanálise à altura das exigências da contemporaneidade?"

▪️ "A coleção quer mostrar que a psicanálise pode se renovar a partir de perguntas que a contemporaneidade nos coloca".

Vale à pena a leitura!

📚 Texto por:  .Algo peculiar, eu diria. Esses laços com nossos pares são intrigantes - às vezes curtos, outras vezes mai...
22/05/2024

📚 Texto por: .
Algo peculiar, eu diria. Esses laços com nossos pares são intrigantes - às vezes curtos, outras vezes mais longos, alguns a vida toda. Possuem a marca de uma cumplicidade, algo do tipo “Eu sei o que você fez no verão passado”, ou, sendo mais especifico, “Eu sei que você desejou sua mãe e quis matar seu pai”.

Brincadeiras à parte, esses laços são marcantes e muitas vezes fundamentais para a jornada particular de cada um. Mesmo que saibamos que, no fundo, somos um “objeto sexual” para nosso amigo e vice-versa, nos abrimos, choramos e rimos como se não soubéssemos de nada disso. Enfim, somos humanos.

Falando nisso, gostaria de falar de uma amizade que durou 25 anos. Sigmund Freud e Sandor Ferenczi mantiveram um laço profundo e duradouro; uma admiração mútua e divergências marcaram essa relação, que culminou em mais de 1200 cartas, e, ao contrário do que muitos pensam, não houve um rompimento - a amizade realmente terminaria com a morte precoce do psicanalista húngaro.

Infelizmente, no Brasil, não temos a publicação completa, mas podemos nos contentar com dois tomos que compreendem os anos de 1908 e à 1914 dessa amizade, publicada pela editora Imago por volta de 1994 e 1995, os livros se chamam:

📌 "Correspondência Segmund Freud e Sandor Ferenczi".

Livros raros de achar, mas valem a pena!

Endereço

Santo André, SP

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Reclea Rede Clinica posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Reclea Rede Clinica:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram