Roberto Paes Psicanalista

Roberto Paes Psicanalista 💡 Ajudo você a fazer as mudanças necessárias

Esperar que o outro adivinhe nossas necessidades é, na verdade, uma armadilha emocional. Quando projetamos no parceiro a...
14/10/2025

Esperar que o outro adivinhe nossas necessidades é, na verdade, uma armadilha emocional. Quando projetamos no parceiro a expectativa de que ele saiba o que queremos sem que precisemos dizer, estamos idealizando uma conexão impossível. Essa atitude nasce, muitas vezes, do desejo de sermos compreendidos plenamente, mas também de uma dificuldade em expressar o que sentimos e precisamos — algo que pode estar ligado à infância, onde fomos pouco escutados ou compreendidos.

Nas relações amorosas, a comunicação é o que sustenta a troca genuína. Esperar que o outro adivinhe é abdicar do diálogo e da clareza, e isso inevitavelmente gera frustração. O silêncio alimenta a distância, e o ressentimento cresce quando nossas expectativas não são atendidas — mesmo que nunca tenham sido comunicadas. Falar sobre o que se sente e precisa não é sinal de fraqueza, mas de maturidade emocional.

Por fim, compreender que o outro não tem o poder de “ler nossa mente” é um passo importante para relações mais saudáveis. Expressar-se com honestidade é uma forma de cuidar de si e do vínculo. Quando conseguimos dizer o que nos afeta e o que esperamos, diminuímos o espaço da frustração e fortalecemos o amor real — aquele que se constrói no diálogo, e não na adivinhação.

Quando uma pessoa realmente se ama, ela passa a enxergar o próprio valor com mais clareza. Esse amor próprio se transfor...
13/10/2025

Quando uma pessoa realmente se ama, ela passa a enxergar o próprio valor com mais clareza. Esse amor próprio se transforma em um tipo de filtro interno, que a ajuda a perceber o que contribui para seu crescimento e o que apenas a desgasta. Com isso, o olhar sobre as relações e situações da vida se torna mais apurado e consciente.

Amar-se de verdade é reconhecer que nem tudo merece um lugar ao seu lado. Quando esse reconhecimento acontece, há menos espaço para aquilo que fere, limita ou desrespeita. As escolhas passam a ser feitas com base no respeito por si mesmo, e não na carência ou no medo de perder o outro.

Por isso, as decisões se tornam mais maduras e alinhadas com quem você é. O amor próprio não é egoísmo, mas um exercício de discernimento. Ele fortalece a capacidade de escolher o que faz bem, preservando a própria paz e construindo relações mais saudáveis e equilibradas.

O medo e a dúvida fazem parte da natureza humana. Eles surgem sempre que estamos diante do novo, do incerto, ou de algo ...
10/10/2025

O medo e a dúvida fazem parte da natureza humana. Eles surgem sempre que estamos diante do novo, do incerto, ou de algo que exige mudança. A mente tenta nos proteger, criando barreiras que muitas vezes se disfarçam de prudência, mas que, na verdade, são formas sutis de nos manter presos onde estamos.

No entanto, nenhuma realização acontece sem atravessar o território do medo. É no confronto com o que nos assusta que descobrimos o que somos capazes de fazer. Decidir, mesmo com receio, é um ato de coragem — é o que diferencia quem apenas sonha de quem realiza.

Por isso, o segredo não está em eliminar o medo ou a dúvida, mas em aprender a caminhar com eles. Eles estarão sempre presentes, mas não precisam conduzir a sua vida. A verdadeira força está em seguir adiante, mesmo tremendo, confiando que cada passo dado abre o caminho para o crescimento e a realização.

Amar não significa assumir o peso do outro nem tentar resolver o que cabe a ele viver. Quando alguém se coloca nesse lug...
09/10/2025

Amar não significa assumir o peso do outro nem tentar resolver o que cabe a ele viver. Quando alguém se coloca nesse lugar de carregar o parceiro, muitas vezes está tentando garantir o amor através do sacrifício, acreditando que, ao fazer mais, será mais amado. Essa postura, no entanto, não fortalece o vínculo — apenas o desequilibra.

Por trás desse comportamento, existe uma insegurança profunda: o medo de não ser suficiente. É o temor de que, se não estivermos sempre disponíveis, ajudando e suportando o outro, ele possa nos abandonar. Essa fantasia inconsciente de “precisar ser indispensável” revela a falta de confiança na própria capacidade de ser amado pelo que se é, e não pelo que se faz.

O amor verdadeiro nasce do encontro entre dois sujeitos inteiros, e não da fusão de um que se anula para sustentar o outro. Amar é caminhar lado a lado, respeitando o espaço e os limites de cada um. Quando o amor vira peso, é sinal de que algo da falta está sendo preenchido de forma equivocada — e talvez seja hora de olhar para si e resgatar o próprio valor.

08/10/2025

07/10/2025
As palavras que não são ditas, mas engolidas, não desaparecem. Elas ficam guardadas em algum lugar dentro de nós, presas...
06/10/2025

As palavras que não são ditas, mas engolidas, não desaparecem. Elas ficam guardadas em algum lugar dentro de nós, presas entre o que sentimos e o que não conseguimos expressar. A mente até tenta esquecê-las, mas o inconsciente as guarda, como um registro do que foi silenciado.

Quando calamos aquilo que nos fere, o corpo passa a carregar o peso desse silêncio. Ele fala por meio de sintomas, dores e tensões que muitas vezes não compreendemos. É o inconsciente buscando uma forma de expressar o que a palavra negou.

Por isso, falar é uma forma de se libertar. A palavra dita — mesmo que difícil — tem o poder de transformar o sofrimento em elaboração. O que é nomeado pode ser compreendido; o que é reprimido, retorna. Na psicanálise, aprender a dizer é também aprender a cuidar de si.

Relações saudáveis não se constroem na tentativa de moldar o outro aos nossos desejos, mas sim no reconhecimento da sing...
01/10/2025

Relações saudáveis não se constroem na tentativa de moldar o outro aos nossos desejos, mas sim no reconhecimento da singularidade que cada um carrega. É no respeito pela diferença que se abre espaço para uma convivência mais leve e verdadeira.

Quando cada parceiro se sente livre para ser quem é, a relação se torna um lugar de acolhimento e não de aprisionamento. O amor, nesse sentido, passa a ser um elo que fortalece, e não uma corrente que limita.

O desejo pelo crescimento do outro é também um ato de amor. Significa enxergar a felicidade e a realização da pessoa amada como parte fundamental do vínculo, permitindo que ambos caminhem lado a lado, mas sem deixar de serem indivíduos inteiros.

Errar faz parte da experiência humana e é através desses tropeços que construímos aprendizado e maturidade. Cada falha t...
29/09/2025

Errar faz parte da experiência humana e é através desses tropeços que construímos aprendizado e maturidade. Cada falha traz consigo uma oportunidade de autoconhecimento, revelando nossos limites, mas também mostrando caminhos para superá-los. É nesse processo que crescemos, nos fortalecemos e nos tornamos mais preparados para enfrentar os desafios.

Quando permitimos que os erros nos paralisem, transformamos o aprendizado em medo. Passamos a evitar novas tentativas, temendo o fracasso e nos afastando das experiências que poderiam nos enriquecer. Esse comportamento nos aprisiona e nos impede de alcançar nosso verdadeiro potencial.

Portanto, a chave está em encarar os erros como mestres, e não como inimigos. É preciso coragem para aprender com eles, levantar-se e seguir adiante. Afinal, são esses momentos que nos ensinam a viver com mais sabedoria, resiliência e confiança diante da vida.

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R. Javri, 181/Bloco B/Conj. 43/Vila Eldizia
Santo André, SP
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