
14/10/2025
Aprendi com o tempo (e a clínica) que o gênero também define como e quando a dor da perda pode aparecer.
Desde cedo, a cultura ensina o que cada pessoa “pode” sentir e o que deve esconder.
Meninos aprendem a conter.
Meninas aprendem a cuidar.
Quando a perda chega, essas lições se manifestam: homens silenciam, mulheres se sobrecarregam.
O resultado é o mesmo: o sofrimento f**a preso, às vezes no corpo, às vezes nas relações.
Entender o impacto do gênero na vivência do luto não é sobre reforçar diferenças, é sobre abrir espaço para que cada um possa sentir o que antes não era permitido.
💭 E você, já percebeu como o gênero atravessa o modo de viver a dor no luto?