19/11/2019
Se você perguntasse a um deficiente visual o que seria para ele um estado de felicidade, ele, provavelmente, responderia que é enxergar. A um indivíduo que reside na periferia de uma cidade, ser feliz para ele seria possuir uma casa na praia. Ao torcedor fanático de um time de futebol, é ver seu clube campeão.
Parece então que a felicidade, para nós seres comuns, é um tanto quanto relativo; pois o que é felicidade para um, pode não ser para o outro.
Allan Kardec na pergunta 922, indaga aos espíritos se não haveria uma felicidade plena, comum a todos. E os espíritos então respondem que para ser feliz, do ponto de vista da vida material, é ter o necessário para viver, e no sentido da vida espiritual, é possuir o coração tranquilo no dever cumprido e a fé no futuro.
fácil obter? obviamente que não!
A felicidade está relacionada diretamente com nossos traços de caráter, uma estrutura dinâmica de nossa personalidade, formada por tendências boas e más que o indivíduo traz consigo de existências passadas e que orientam suas aspirações para a luz ou para as trevas. Ancoradas no egoísmo, as tendências negativas podem facilmente ser exemplificadas pela inveja, ciúme, intolerância, vaidade, prepotência e etc. São, na maioria das vezes, ignoradas pelo indivíduo, pois raras são as pessoas que reconhecem que sua infelicidade e sua ruína, estão relacionadas a elas.
A psiquiatra Maria Teodora, presidente da SBTVP, nos dá uma receita simples para a felicidade. Diz ela que são ingredientes fáceis de encontrar, mas garante que são infalíveis. Composta de quatro itens apenas:
1º Transforme dificuldades da vida em oportunidades de crescimento.
2º Seja brando e resignado, sem se sentir fraco ou fracassado.
3º Querer as coisas do nosso jeito, nem sempre é possível, necessário ou inteligente.
4º Quando nada der certo, o perdão resolve tudo.
📖 TRECHO DO LIVRO: "Dêmonios ou Hormônios"
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