02/08/2025
🌿 Vivemos cercados de ruídos — não apenas os sons externos, mas também os barulhos internos: pensamentos acelerados, cobranças constantes, memórias que insistem em reaparecer, vontades conflitantes. Silenciar, nesse contexto, não signif**a simplesmente fazer silêncio ao redor. Signif**a, antes de tudo, permitir que a nossa própria voz interior tenha espaço para existir.
Nos ensinaram que o silêncio é ausência. Que é vazio, pausa, recuo. Mas, na verdade, o silêncio pode ser presença plena. É quando cessamos a necessidade de responder, explicar, justif**ar — e começamos, enfim, a escutar. Escutar o que realmente sentimos, o que nos incomoda, o que desejamos, o que tentamos esconder até de nós mesmos.
Silenciar é um ato de coragem num mundo que valoriza a performance constante. É ter a ousadia de sair do piloto automático e mergulhar na própria presença. É sentar consigo mesma e perguntar, com honestidade: “Como eu estou de verdade?” — e não ter medo da resposta.
Quando nos ouvimos, algo muda. As decisões se tornam mais alinhadas, os relacionamentos mais verdadeiros, os caminhos mais coerentes com o que somos. Porque só quem se escuta com atenção é capaz de agir com intenção.
Então, da próxima vez que o mundo exigir que você se apresse, responda, produza ou fale — experimente silenciar. Não para fugir, mas para se reencontrar.
✨️ Afinal, quem não se ouve, se perde. E quem se ouve, se encontra ✨️.
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