
16/06/2025
https://www.facebook.com/share/p/19xsxmm3eP/
🦍💔 Em 1996, uma cena impressionante emocionou o mundo no Zoológico de Brookfield, em Chicago. Uma criança pequena caiu por acidente dentro do recinto dos gorilas e bateu a cabeça com força no chão, ficando inconsciente. Em poucos segundos, o caos tomou conta: gritos, pânico, visitantes desesperados — todos temiam que o pior estivesse prestes a acontecer.
Foi então que algo extraordinário aconteceu.
Um jovem gorila de apenas 8 anos, chamado Binti Jua, aproximou-se devagar. Em vez de reagir com agressividade, ele agiu com uma delicadeza surpreendente. Como se fosse guiado por puro instinto de cuidado, Binti pegou a criança nos braços com uma ternura quase humana. Afugentou os outros gorilas, protegendo aquele pequeno corpo indefeso com a própria vida.
Caminhou até a porta de acesso usada pelos tratadores, parou ali e começou a embalar a criança com leveza. Quando o som da porta se abrindo foi ouvido — um simples clique —, Binti deitou a criança com cuidado no chão e deu um passo para trás. Calmo. Silencioso. Deixando que os socorristas fizessem o seu trabalho.
A criança foi resgatada com segurança, e a ação do gorila ficou marcada na memória coletiva como um exemplo tocante de compaixão e instinto protetor, mesmo entre espécies diferentes. A história de Binti Jua nos lembra que o cuidado e a empatia não são exclusivos dos humanos — e que até mesmo na selva de concreto, milagres podem acontecer.
Fonte: Chicago Tribune, National Geographic