Sou psicóloga há mais de 35 anos e já orientei centenas de pessoas (às quais sou muito grata pela confiança) com os mais diversos tipos de dificuldades mentais e emocionais. Rejeição ao corpo e/ou transtornos alimentares (anorexia, bulimia, compulsão). Ansiedade. Compulsão. Hiperatividade. Pânico. Fobias. Autismo. Impulsividade. Inibição. Timidez. Doenças Psicossomáticas. Neuroses. Psicoses. Essa
longa experiência em consultório me trouxe (e continua me trazendo) muitos ensinamentos que, no início de 2018, passei a compartillhar aqui com aqueles que gostam de refletir acerca de si mesmos e da vida. Percebo muitas vezes que as pessoas não entendem o que faz um psicólogo e como a psicoterapia pode lhes ajudar a viver melhor. Como a vida não vem com manual de instruções, todos temos dúvidas, medos e dificuldades. E, por vezes, não conseguimos decidir o que e como fazer ou por onde e para onde seguir. A psicoterapia é um importante recurso nestes momentos. Entendo o psicólogo como um tradutor, alguém capaz de compreender linguagens muito específicas. De cada cliente ele recebe um conjunto muito singular de sinais, sons, intenções e informações, que precisa decodificar, processar, interpretar e intuir para, então, devolver sob forma de reflexão, questionamento ou orientação. Neste processo, o cliente em terapia vive uma significativa ampliação da sua visão sobre a vida e sobre si mesmo, pois experimenta novos caminhos, encontra sentido em sua jornada e passa a viver mais feliz! O trabalho terapêutico, portanto, vai além do aconselhamento. É uma via de mão dupla, onde a confiança e o diálogo são elementos essenciais para o autoconhecimento, ampliação da consciência, criação de soluções e construção da felicidade.
