10/10/2023
A Psicologia Hospitalar permite intervenções clínicas em situações oportunas, onde frequentemente o paciente está com seu cotidiano atravessado por ameaças ao que lhe mantém seguro. Solicitações diante limites existenciais, em que mobilizações afetivas provocam olhar para a própria vida!
Ser psicólogo sempre foi o sonho do Diego. E antes de ser colaborador da Santa Casa de Santos ele trabalhava em uma área totalmente diferente, de Comércio Exterior. Mas devido ao trabalho, ele teve que parar o curso de psicologia. “Eu não estava feliz de ter trancado a faculdade. Eu precisava atuar naquilo que eu gosto. Então, tomei decisões que influenciaram muito a minha vida”. Com a oportunidade de fazer uma entrevista na Santa Casa em 2006, Diego voltou a estudar e iniciou sua carreira na Instituição no Departamento Pessoal e depois no RH. “Abracei a oportunidade, conheci a área de psicologia organizacional e decidi seguir a carreira de psicologia hospitalar depois que eu peguei o diploma”. E foi em 2010, após quatro anos de casa, que Diego integrou ao Serviço de Psicologia, que na época tinham poucos profissionais e hoje conta com uma equipe maior. “Eu atuo no Serviço de Psicologia como referência nos casos dos pacientes adultos, internados pela Oncologia Clínica e Oncologia Cirúrgica”. Ele se especializou em Psicologia Hospitalar e Cuidados Paliativos e frisa que a Santa Casa é o lugar que ele teve um crescimento profissional e pessoal. “Eu me identifico muito com minha profissão e sou muito feliz no que faço", conta. Diego relembra uma passagem que seus pais também trabalharam na Santa Casa de Santos na década de 1970. “Minha mãe era do Faturamento e meu pai também trabalhou no Departamento Pessoal. E a vida me trouxe por caminhos semelhantes aos deles e isso também tem um sentido especial para mim"