22/12/2025
Pessoas com traços borderline sentem emoções como se estivessem “a 300 km/h” porque o cérebro reage de forma mais intensa e rápida aos estímulos emocionais.
A amígdala, responsável por detectar ameaça, entra em alerta com pequenos gatilhos, enquanto as áreas que regulam essa resposta demoram mais para estabilizar — é como acelerar muito forte e ter um freio menos sensível.
Essa combinação gera ondas de raiva, tristeza, ansiedade ou euforia que surgem rápido, atingem picos altos e demoram para voltar ao baseline. Não é “drama”, não é “frescura”: é neurobiologia somada à história emocional.
A instabilidade do self — a sensação de não saber exatamente quem se é, o que se sente ou o que quer — também está ligada a ciclos de abandono, invalidação e vínculos inseguros ao longo da vida. O cérebro aprende a reagir intensamente para se proteger.
A boa notícia é que essa sensibilidade não é um destino fixo.
Estratégias de regulação emocional, terapia focada em mindfulness, práticas de grounding, reorganização de vínculos e exercícios de nomeação de emoções ajudam a desacelerar o sistema nervoso e aumentar previsibilidade interna.
Se você sente que suas emoções aceleram sem controle, podemos trabalhar juntas para construir estabilidade, segurança interna e uma forma mais calma de viver suas experiências. 💛
👩🏻⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
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