Dra Natacha Capozzi

Dra Natacha Capozzi Consultório médico que integra os conhecimentos da Medicina Integrativa aos da Psiquiatria Moderna para o cuidado em saúde mental.

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Pessoas com traços borderline sentem emoções como se estivessem “a 300 km/h” porque o cérebro reage de forma mais intens...
22/12/2025

Pessoas com traços borderline sentem emoções como se estivessem “a 300 km/h” porque o cérebro reage de forma mais intensa e rápida aos estímulos emocionais.
A amígdala, responsável por detectar ameaça, entra em alerta com pequenos gatilhos, enquanto as áreas que regulam essa resposta demoram mais para estabilizar — é como acelerar muito forte e ter um freio menos sensível.

Essa combinação gera ondas de raiva, tristeza, ansiedade ou euforia que surgem rápido, atingem picos altos e demoram para voltar ao baseline. Não é “drama”, não é “frescura”: é neurobiologia somada à história emocional.

A instabilidade do self — a sensação de não saber exatamente quem se é, o que se sente ou o que quer — também está ligada a ciclos de abandono, invalidação e vínculos inseguros ao longo da vida. O cérebro aprende a reagir intensamente para se proteger.

A boa notícia é que essa sensibilidade não é um destino fixo.
Estratégias de regulação emocional, terapia focada em mindfulness, práticas de grounding, reorganização de vínculos e exercícios de nomeação de emoções ajudam a desacelerar o sistema nervoso e aumentar previsibilidade interna.

Se você sente que suas emoções aceleram sem controle, podemos trabalhar juntas para construir estabilidade, segurança interna e uma forma mais calma de viver suas experiências. 💛
👩🏻‍⚕️ Dra. Natacha Capozzi
🧠 Psiquiatria | Medicina Integrativa
📍 Atendimento presencial e online em Santos – SP
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Quando emoções ficam acumuladas ou não são compreendidas, o corpo fala por nós.Isso é somatização: quando o cérebro, em ...
16/12/2025

Quando emoções ficam acumuladas ou não são compreendidas, o corpo fala por nós.
Isso é somatização: quando o cérebro, em estado de estresse, ativa o sistema de alerta e amplifica sensações físicas — dor, aperto no peito, formigamentos, falta de ar, tensão muscular.
O corpo sente antes que a mente consiga organizar o que está acontecendo.

O eixo HPA (hipotálamo–pituitária–adrenal), responsável pela resposta ao estresse, aumenta adrenalina e cortisol, deixando o organismo mais sensível a qualquer sinal interno. É por isso que emoções não processadas podem se transformar em sintomas reais, mesmo sem causa médica evidente.

O cérebro interpreta esses sinais como ameaça e intensifica a experiência — um mecanismo conhecido como sensibilização central. Ele explica dores difusas, fadiga crônica, desconfortos persistentes e sintomas que parecem “sem explicação”, mas têm origem neurobiológica e emocional.

Reconhecer essa conexão permite intervenções integradas: manejo do estresse, técnicas de respiração e relaxamento, regulação emocional, psicoterapia e mudanças de estilo de vida que modulam o sistema nervoso e diminuem a hiperativação corporal.

Se você sente que seu corpo fala por você, podemos explorar juntas esse funcionamento e desenvolver estratégias baseadas em neurociência e cuidado humano.
💛
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Pensamentos intrusivos não definem quem você é. No TOC, o cérebro interpreta ideias como ameaças reais, acionando ansied...
11/12/2025

Pensamentos intrusivos não definem quem você é. No TOC, o cérebro interpreta ideias como ameaças reais, acionando ansiedade intensa.
Um dos mecanismos mais importantes é a fusão pensamento–ação: o cérebro passa a acreditar que pensar algo é tão perigoso quanto fazer, como se o simples fato de imaginar já significasse risco ou intenção. Isso aumenta culpa, medo e a necessidade de checar, neutralizar ou evitar.

O cérebro também assume hiperrresponsabilidade, imaginando consequências catastróficas para situações simples. Para aliviar a tensão, surgem rituais repetitivos — lavar as mãos, conferir portas, repetir frases — que funcionam por instantes, mas mantêm o ciclo ativo.

Esses sintomas têm base neurobiológica: alterações nos circuitos córtico-estriatais e nos sistemas de alerta tornam o cérebro mais reativo ao erro e à possibilidade de dano. Terapia cognitivo-comportamental com Exposição e Prevenção de Resposta (EPR), medicações moduladoras de serotonina e estratégias de reestruturação cognitiva são fundamentais para interromper o ciclo e recuperar autonomia emocional.

Compreender o TOC como um processo neurobiológico e cognitivo reduz culpa e vergonha — e abre espaço para clareza, autonomia e tratamento real.

Me envie uma mensagem e vamos trabalhar juntos nesse cuidado.💛
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🙏🏻
10/12/2025

🙏🏻

Acordar no meio da noite não é só um incômodo — é uma pista da fisiologia fina que sustenta o sono. Durante a madrugada,...
09/12/2025

Acordar no meio da noite não é só um incômodo — é uma pista da fisiologia fina que sustenta o sono. Durante a madrugada, o cérebro transita por ciclos de sono leve, profundo e REM. Nesse processo, microdespertares são comuns, mas alguns fatores os tornam mais frequentes ou intensos.

O cortisol, por exemplo, começa a subir por volta das 2h–4h para preparar o corpo para o despertar. Quando estamos estressados, ansiosos ou com ritmo circadiano desorganizado, esse pico acontece mais cedo ou de forma abrupta, levando ao despertar. Alterações de glicemia também influenciam: quedas acentuadas após jantares muito leves ou ricas em carboidratos simples podem acionar adrenalina e interromper o sono.

Usos de substâncias, dor crônica, ronco, apneia, flutuações hormonais, além de hiperativação do sistema límbico, tornam o cérebro mais reativo às transições do sono. É por isso que noites fragmentadas costumam vir junto de exaustão, irritabilidade e dificuldade de concentração.

Observar o padrão do sono e entender seus gatilhos permite intervenções práticas: ajuste alimentar, rotina estável, manejo de estresse, técnicas de regulação do sistema nervoso e, quando necessário, tratamento clínico.

Se suas noites não estão restaurando seu corpo e sua mente, podemos investigar juntas o que seu sono está tentando comunicar.

Me envie uma mensagem e analisamos seu padrão de sono.
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O que as abordagens contemporâneas da psicologia nos mostra sobre aquilo que chamamos de “autossabotagem”?Quando dizemos...
04/12/2025

O que as abordagens contemporâneas da psicologia nos mostra sobre aquilo que chamamos de “autossabotagem”?

Quando dizemos “estou me sabotando”, parece que existe dentro de nós uma parte ruim, preguiçosa ou fraca. Como se o próprio corpo e a própria mente trabalhassem contra nós.

Mas, na psicologia contemporânea — especialmente nas pesquisas da Terapia Focada na Compaixão (Paul Gilbert e colaboradores) entendemos algo muito diferente: o comportamento humano não nasce para prejudicar. Ele nasce para proteger.
Muitos dos nossos padrões difíceis não são sabotagem, e sim respostas de autoproteção aprendidas ao longo da vida.

Seu cérebro, moldado por experiências, traços temperamentais e contextos emocionais, tenta evitar aquilo que percebe como ameaça: falha, rejeição, crítica, vergonha, sobrecarga, exposição.

Quando você procrastina, trava, evita conversas importantes ou repete padrões que não gostaria, não é “falta de força”.

É o sistema de ameaça do cérebro entrando em ação — rápido, automático e focado em evitar dor.

Às vezes, esse sistema está tão sensível que reage não apenas a perigos reais, mas também a situações que simbolizam risco emocional como tentar algo novo, se mostrar, pedir ajuda, assumir um sonho, sustentar um limite.

A TFC propõe uma mudança essencial:

❌ Em vez de perguntar “por que eu me saboto?”,
✔️ Perguntamos “do que eu estou tentando me proteger?”.

Essa virada muda o tom interno.

Reduz vergonha, diminui autocrítica e abre espaço para desenvolver habilidades que de fato transformam:

* reconhecer gatilhos emocionais
* acalmar o sistema nervoso
* praticar autoconsolo e coragem compassiva
* agir orientado por valores, não por medo
Nada disso é indulgência, é ciência do comportamento humano.
E é também um caminho mais honesto e eficaz para a mudança.
Você não se sabota.
Você se protege.

E pode aprender a se proteger de um jeito mais sábio, gentil e alinhado com a vida que deseja construir.
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03/12/2025

Genteee, faz 3 dias que eu tô seguindo direitinho a dieta que a nutricionista me passou!
E eu nunca consegui fazer isso. Já tentei algumas vezes, mas eu sempre achava que era muito complicado, que tinha dificuldade de organizar a rotina, mil demandas práticas e emocionais…e, sei lá, eu acreditava que não era pra mim seguir uma dieta estruturada.

Mas…descobri que não é porque eu nunca consegui que eu nunca vou conseguir.

A gente pode fazer coisas que nunca fez e até se tornar alguém que um dia achou impossível de ser.

Porque “nunca” não é destino, é só ponto de partida.

E isso dá esperança.
Dá coragem.

(agora só falta eu conseguir não esquecer minhas coisas pelo caminho e não esquecer de pagar minhas contas 😂)

Bora!

Por que o cérebro identifica “ameaça” mesmo quando não existe perigo real?Porque o cérebro não reage ao presente e sim a...
02/12/2025

Por que o cérebro identifica “ameaça” mesmo quando não existe perigo real?

Porque o cérebro não reage ao presente e sim ao que o presente se parece.
Quando algo ativa uma emoção intensa — acelera o coração, aperta o peito, cria tensão, pensamento catastrófico — o cérebro não está “inventando”, ele está reconhecendo padrões antigos.

O sistema nervoso aprende por similaridade. Se em algum momento da vida houve instabilidade, medo, críticas duras, imprevisibilidade, rejeição, violência emocional ou responsabilidade precoce, o corpo grava: “é melhor reagir rápido demais do que tarde demais.”

É assim que funciona o sistema de ameaça, ele dispara primeiro para garantir sobrevivência. A amígdala reage em milissegundos, comparando o agora com experiências antigas (muitas delas implícitas ou corporais). Só depois o córtex pré-frontal tenta analisar racionalmente, mas chega atrasado quando o alarme já tocou.
Assim, podemos estar sempre em alerta em situações que na verdade não são ameaças, como:
uma mensagem sem resposta vira rejeição,
uma mudança simples vira risco,
uma conversa cotidiana vira ameaça.

Isso acontece devido a exposição prolongada ao estresse que nos mantém com o sistema de alerta hiperativado. É neurobiologia tentando proteger você com mapas emocionais que um dia fizeram sentido, mas que hoje podem gerar ansiedade e sofrimento,

Cuidar da saúde mental, nesse contexto, significa exatamente isso ensinar o cérebro a atualizar esses mapas, reconhecer segurança, diferenciar passado de presente e reduzir a sensibilidade do sistema de ameaça.

Técnicas de relaxamento, respiração e elaboração emocional ajudam a diminuir a ativação do sistema de alerta e a ensinar o corpo a reconhecer sinais de segurança. Quando o sistema nervoso entende que já não precisa reagir como antes, o espaço interno se abre e a vida volta a expandir.
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🧠✨ A ciência da compaixão: como sentir com o outro transforma seu cérebro — e sua saúde mentalA compaixão vai muito além...
25/11/2025

🧠✨ A ciência da compaixão: como sentir com o outro transforma seu cérebro — e sua saúde mental

A compaixão vai muito além de um valor humano: ela tem efeito direto no nosso cérebro. Pesquisas de neuroimagem mostram que, ao praticá-la, ativamos áreas como o córtex pré-frontal medial, o giro cingulado anterior e o estriado ventral — regiões ligadas à empatia, regulação emocional e sensação de recompensa.

Essas ativações não são simbólicas: estimulam a liberação de dopamina e ocitocina, reduzem o cortisol e aumentam nossa capacidade de lidar com estresse. Estudos da Universidade de Stanford indicam que treinamentos específicos de compaixão (CBCT) diminuem respostas inflamatórias e fortalecem conexões neurais relacionadas ao bem-estar emocional.

E o melhor: compaixão é uma habilidade que pode ser treinada. Direcionar um olhar gentil para si e para o outro fortalece circuitos de resiliência, clareza interna e relações mais saudáveis.

Se você sente que precisa reconstruir essa relação consigo — e com o mundo ao redor — eu posso te apoiar nesse processo, com base na ciência e na integridade humana. 💛
Me envie uma mensagem e vamos conversar sobre o que você está vivendo.
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📱 Vivemos em um mundo hiperconectado, mas nem sempre percebemos como o uso das redes sociais modifica nosso humor, nossa...
19/11/2025

📱 Vivemos em um mundo hiperconectado, mas nem sempre percebemos como o uso das redes sociais modifica nosso humor, nossa autoestima e até nossos padrões de comparação. A ciência já demonstra que o consumo excessivo de conteúdo pode aumentar ansiedade, sintomas depressivos e sentimentos de inadequação, especialmente quando o feed se torna um espaço de comparação irreal e constante.

🔍 Estudos de referência mostram que o cérebro responde às notificações como pequenas “recompensas” dopaminérgicas, reforçando ciclos de dependência digital e validação externa. E evidências mais recentes vão além: um estudo publicado no JAMA Network Open revelou que o tipo de uso do smartphone à noite pode sinalizar maior risco de ideação suicida no dia seguinte, principalmente quando há uso passivo tardio e pouco descanso digital.

✨ Por isso, cultivar limites, pausas conscientes e práticas fora das telas não é apenas autocuidado, é proteção da saúde mental.

💬 Se você sente que a tecnologia tem impactado seu bem-estar emocional, me mande uma mensagem. Vamos avaliar juntas estratégias personalizadas para restaurar equilíbrio e presença no seu dia a dia.
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Durante muito tempo, acreditou-se que ter “alta autoestima” era o principal ingrediente do bem-estar psicológico. E de f...
13/11/2025

Durante muito tempo, acreditou-se que ter “alta autoestima” era o principal ingrediente do bem-estar psicológico. E de fato, ela é importante, está ligada à autoconfiança, à sensação de valor e ao desenvolvimento da autonomia.

Mas nas últimas décadas pesquisas têm mostrado que cultivar autocompaixão pode ser ainda mais importante, especialmente em tempos de incerteza, falhas e sofrimento.

💬 Autoestima é a forma como avaliamos o nosso valor.

Sentir-se capaz, competente, digno. Ela costuma crescer quando tudo vai bem — mas também oscila conforme o que nos acontece. Quando erramos, somos criticados ou enfrentamos dificuldades, a autoestima pode vacilar, porque depende de resultados e comparações.

🌿 Autocompaixão, por outro lado, não é uma avaliação, mas uma maneira de se relacionar consigo mesmo.

Ela tem três componentes principais:

* Amabilidade consigo mesmo — tratar-se com gentileza em vez de autocrítica.
* Humanidade compartilhada — reconhecer que falhas e dores fazem parte da experiência humana.
* Mindfulness — estar consciente da dor sem se identificar totalmente com ela.

Pesquisas mostram que pessoas mais autocompassivas têm menor risco de depressão e ansiedade, maior resiliência emocional e mais motivação saudável — movidas pelo cuidado, não pela culpa (Neff, Kirkpatrick & Rude, 2007; Barnard & Curry, 2011).

A autoestima nos impulsiona quando tudo vai bem.
A autocompaixão nos sustenta quando tudo parece desabar.

E o mais interessante é que a autocompaixão pode ser aprendida.
Programas baseados em mindfulness e autocompaixão — como o Mindful Self-Compassion (MSC), desenvolvido por Neff e Christopher Germer — mostraram que é possível aumentar em até 43% os níveis de autocompaixão após oito semanas de prática (Neff & Germer, 2013).

Cultivar autocompaixão é um caminho de volta para si mesmo,
com menos julgamento e mais humanidade.
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Você já ouviu falar em anedonia?Ela é um dos sintomas mais silenciosos — e mais devastadores — da depressão. 😞A anedonia...
11/11/2025

Você já ouviu falar em anedonia?
Ela é um dos sintomas mais silenciosos — e mais devastadores — da depressão. 😞

A anedonia é a perda da capacidade de sentir prazer em atividades que antes eram fonte de alegria: ouvir uma música favorita, sair com amigos, comer algo gostoso, trabalhar com algo que se ama…tudo perde o brilho.

Mais do que “falta de vontade”, ela reflete uma alteração profunda nos circuitos cerebrais de recompensa e motivação, especialmente nas vias da dopamina e serotonina. Ou seja, o cérebro literalmente deixa de reagir ao prazer.

Esse sintoma é perigoso porque passa despercebido — a pessoa parece apenas “desinteressada”, quando na verdade está lutando para sentir algo novamente.

Reconhecer a anedonia é essencial para um diagnóstico precoce e um tratamento assertivo. Ela é sintoma central na depressão, mas também pode aparecer em transtornos de ansiedade, burnout e estresse crônico; no uso crônico de substâncias; em doenças neurológicas ou inflamatórias; com o uso de certos medicamentos; e até em situações de privação de sono, sedentarismo ou isolamento social prolongado.

Falar sobre isso é o primeiro passo para devolver cor, vitalidade e sentido à vida.
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Categoria

Saúde Mental e Medicina Integrativa

Sou médica integrativa, praticante de mindfulness, vegetariana e mãe do Laos. Uma das minhas paixão é conhecer pessoas e auxiliá-las no cuidado e redescoberta de sua saúde.

Sou formada em Medicina pela FMABC, pós graduada em Medicina Integrativa pelo Hospital Israelita Albert Einstein, possuo formação em Mindfulness Based Relapse Prevent pela UNIFESP e pós graduação em Psiquiatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de SP. Atuo como médica colaboradora no Grupo de Psicose do Instituto de Psiquiatria do HC- FMUSP e no ambulatório de Psiquiatria Geral da Santa Casa de São Paulo.

Participei dos cursos Introduction to Integrative Mental Health e Whole Systems of Medicine Ayurveda pelo Arizona Center for Integrativa Medicine, University of Arizona.

Entre 2013 e 2017, atuei no SUS com diversas populações, incluindo populações rurais, usuários de álcool e dr**as e pessoas em situação de alta vulnerabilidade.