
14/07/2025
“Não sei explicar. Só sei que tô cansada. De tudo. De todo mundo. De mim.”
Foram as primeiras palavras da minha nova paciente.
E foi ali, entre uma pausa e outra, que eu comecei a escutar algo além das palavras.
Ela não estava só falando de agora.
Estava carregando histórias antigas, repetições que nem percebia, dores que nem eram dela — mas que moravam no corpo, nos relacionamentos, na forma como se via.
A abordagem sistêmica nos convida a olhar pra isso com profundidade.
Não pra buscar culpados, mas pra enxergar os laços invisíveis que nos conduzem sem que a gente perceba.
Ela nos ensina que o sintoma muitas vezes é um pedido de pertencimento.
E que o primeiro passo pra mudar, é ver.
Ver o padrão.
Ver a dor que não é sua, mas que você carrega.
Ver a história que ainda pulsa — e que pode, com consciência, ser ressignificada.
Talvez você também esteja vivendo algo que não entende direito.
Talvez o que está se repetindo aí dentro já esteja pedindo um novo final.
Se esse post te tocou de alguma forma, essa escuta é pra você.
📩 Me chama quando estiver pronta.