Bruna Leoneli

Bruna Leoneli Informações sobre Psicologia; Psicoterapia; Avaliação Psicológica Atualmente é Psicóloga Clínica, com consultório próprio, localizado na cidade de Santos/SP.

Psicóloga formada pela Universidade Paulista - UNIP, aceita pelo programa de Pós-Graduação do Instituto Albert Einstein, no curso de Psicanálise e Saúde. Atuou como Psicóloga em Instituições com diferentes demandas, entre elas: Sessão Lar Abrigo (SELAB), atendendo ás necessidades de pacientes psicóticos; Casa da Vó Benedita, envolvida com elaboração e aplicação de oficinas de criatividade e grupos terapêuticos; E Centro de Referência de Assistência á Vítima (CRAVI), participando ativamente de grupos de discussões com equipes multidisciplinares e atendimentos clínicos.

Hoje foi dia de rever nosso médico — e de refazer essa foto.De janeiro de 2018 até aqui, se passaram quase oito anos. E ...
07/11/2025

Hoje foi dia de rever nosso médico — e de refazer essa foto.

De janeiro de 2018 até aqui, se passaram quase oito anos. E todas as vezes que volto a esse consultório, lembro de tudo o que vivemos para que, hoje, nossos filhos estivessem aqui.

Sempre me emociono e faço questão de dizer o quanto sou grata por todo o acolhimento, o carinho, as palavras de afeto e esperança que cada um da equipe nos deu.

A endometriose e a infertilidade não são fáceis de lidar e atravessar — elas deixam marcas, abrem buracos no coração. Poder preenchê-los com tanto cuidado e afetividade faz toda diferença.

Conde, obrigada por ter sido tão acolhedor e generoso comigo e com a minha família.
Equipe, obrigada também — sou fã de vocês!

Que essas visitas se repitam por muitoooos anos… até que, uma hora, eles é que vão pegar o “tio Conde” no colo! 😄💛✨

Em algum momento da minha vida, me encantei por Freud. Nem me lembro exatamente a partir de que texto — ou talvez de que...
05/11/2025

Em algum momento da minha vida, me encantei por Freud. Nem me lembro exatamente a partir de que texto — ou talvez de que citação —, mas fui sendo, aos poucos, atravessada por sua teoria, construída sob tanta dedicação e amor.

Pensei sobre isso essa semana, porque fui assombrada por um fantasma que, antes, me assustava. Hoje, embora não me intimide mais, ainda o vejo assustando mulheres que, de alguma forma, me cercam.

O contexto não precisa ser narrado, mas a frase que o resume é: “isso não justifica tanta dor.”

Cada vez que escuto o questionamento da dor alheia, com olhos de desdém, sinto uma irritação extrema.
Antes, doía.

E é justamente aí que Freud entra.

Ao ouvir mulheres em estado de dor e sofrimento — tantas vezes desacreditadas sobre o próprio sentir —, ele não julgou. Durante anos, dedicou-se a construir uma ponte entre corpo e alma, até então separadas e desprezadas pela medicina de sua época.

Ele ouviu dores sem se colocar no lugar de quem determina quanto é válido sentir. É como se, ao ouvir pessoas doídas — e não “doidas”, como gostam de nos chamar —, ele não buscasse saber o quanto, mas o porquê.

Toda a sua teoria, de alguma forma, toca nesse ponto:
uma dor não resolvida se perpetua no corpo.

É o trauma que lateja.
A mentira que corrói.
A angústia que sufoca.
A culpa que consome.
A vergonha que paralisa.
A rejeição que isola.

São dores que encontram eco no corpo — dores que buscam um lugar para escoar. Mas, enquanto não forem ouvidas, acolhidas e transformadas, é só o eco que alcançam.

Pitica,Essa foi a segunda vez que te vi competir, e novamente você me emocionou. Mesmo já conhecendo sua coragem e deter...
02/11/2025

Pitica,

Essa foi a segunda vez que te vi competir, e novamente você me emocionou. Mesmo já conhecendo sua coragem e determinação, quando vejo, de um lado, a arquibancada lotada e, do outro, tantas ginastas, me pergunto: como será dessa vez?

Apesar de a competição ser a segunda, você já brilhou nos palcos outras vezes — e todas com plateia lotada.
Além dos que não conhecemos, há os olhos conhecidos — aqueles que você faz questão que estejam lá.

Acho isso uma valentia admirável!

Cada treino, cada tentativa, cada repetição da música e da coreografia… Em cada passo ou elemento executado, eu vibro por ti.

Me emociono com cada qualidade que se destaca em você — a menina que cresce diante da pressão, que se firma no desafio, que se motiva com as dificuldades, e que se orgulha, sem nenhuma vergonha, dos próprios resultados.

Durante muito tempo, achei que autoestima tinha relação com aparência. Depois de anos — e estudos —, aprendi que ela está ligada à imagem que temos de quem somos, como um todo. E que está intimamente relacionada à percepção do que podemos realizar.

Eu te vejo acreditar em si mesma de um jeito tão bonito, que peço baixinho para que isso se conserve em ti.
Você já sabe — mas, ao longo da vida, vai saber ainda mais — a diferença que a confiança faz na vida de uma pessoa.

Filha, estarei sempre na primeira fileira.
Sempre com os olhos marejados.
Sempre gritando (mesmo quando precisar ser sussurrando, mas ainda assim, um grito):

PITICA, VOCÊ É GIGANTEEEEE!!!

Eu te quis tanto. E te queria exatamente assim: linda, da cabeça aos pés, de dentro pra fora. Inteira.

(E mamain te desculpa pela tensão causada quando o locutor começa a chamar os destaques do 10º ao 1º e seu nome demooooora a ser dito hahaha…)

Feliz 34 ✨Vida, você é a minha melhor companhia. Meu porto seguro. O dono do meu coração!Te desejo hoje e todos os dias,...
01/11/2025

Feliz 34 ✨

Vida, você é a minha melhor companhia. Meu porto seguro. O dono do meu coração!

Te desejo hoje e todos os dias, muita saúde, prosperidade, paz, alegria e realizações. E claro, mais 30, 40, 50 anos do meu lado!

Obrigada por tudo que construímos.

EU TE AMO, muito, muito, muito. Sem fim! 💛

Ela veio até mim se apresentando como alguém ansiosa e vazia. Nas semanas que se seguiam, seu discurso trazia sempre a s...
27/10/2025

Ela veio até mim se apresentando como alguém ansiosa e vazia. Nas semanas que se seguiam, seu discurso trazia sempre a sensação de paralisação.

Tudo era errado.
Tudo era um grande “e se”…

Em suas respostas, a voz era do outro.
O que o outro dizia, o que o outro achava, o que o outro queria.

Ela mesma, eu quase não via.

Um dia, a mãe lhe fez um pedido totalmente fora do que ela considerava possível atender.

Nesse dia, aproveitei para convocá-la a responder:
— E se você não aceitar?

“Ela morre” — afirmava a menina sem voz.

E eu retorno:
— Morre mesmo?
Ou se frustra?
Ou se angustia?
Ou esbraveja?

Não é tão incomum quanto muita gente pensa, que mães — ou pessoas que ocupam posições de cuidado — ameacem, ainda que em tom apelativo, ou em meio ao próprio sofrimento, quando um filho não topa ser exatamente aquilo que ela idealiza.

E responder a isso, muitas vezes, se dá pelo caminho do silenciamento.

Alguém que se assujeita ao outro e, consequentemente, à vida.

Muito tempo depois, ainda juntas, ela me conta:
“Ela continua viva, mas o mais importante é que eu renasci.”

Agora, cada uma tem sua vida — e sua parcela de angústia.

Afinal, não existe vida sem dor.
Que ela, então, possa ser proporcional.

Muitos anos atrás, ouvi que somos seres de continuação — e essa frase imediatamente se conectou com um trecho de Freud, ...
24/10/2025

Muitos anos atrás, ouvi que somos seres de continuação — e essa frase imediatamente se conectou com um trecho de Freud, quando ele diz que algumas pessoas acreditam que a sexualidade no ser humano surge apenas numa fase posterior da vida. Como se fosse um membro que nascesse depois de já estarmos prontos.

É curioso como as pessoas tentam convencer a si mesmas — e aos outros — de que somos divididos entre a criança e o adulto. Como partes desiguais, que não se comunicam.

Talvez até fosse bom, em alguma medida, que isso fosse real. Mas é apenas fantasia.

Somos o conjunto de tudo que vivemos, desde o momento em que passamos a existir.

Carregamos em cada traço, cada comportamento, cada experiência, aquilo que já fomos e o que ainda somos.

Mas isso também não quer dizer que nunca possamos mudar o que somos até aqui. Podemos, sim — mas não por negação do que fomos, e sim por reencontro.

Para isso, colo.

E não como se fosse possível fisicamente nos oferecermos isso, mas emocionalmente, sim.

Que possamos acolher a criança que fomos, para que ela seja cuidada e tenha recursos saudáveis para ocupar e sustentar o adulto que nos tornamos.

Topar decepcionar o outro — e, com isso, colocar à prova o amor que supomos receber — não é lá das tarefas mais fáceis d...
16/10/2025

Topar decepcionar o outro — e, com isso, colocar à prova o amor que supomos receber — não é lá das tarefas mais fáceis da vida.

Por exemplo: quando uma criança responde que seu objetivo, ou sua meta, é ter uma vida que não decepcione seus pais, muita gente acha lindo.

Mas até que ponto é mesmo?

Fico pensando em quantas vezes, ao longo da nossa existência, precisamos sustentar ser muito mais — ou muito menos — do que a expectativa que o outro nutre sobre nós.

Sempre penso nisso em relação à minha maternidade. É curioso o quanto me surpreendo com quem meus pequenos são — e me encho de orgulho —, mas também morro de rir (e psicanalistas provavelmente vão quase analisar o ato falho que cita a morte) ao perceber o quanto eles são diferentes do que idealizei.

Nos processos de análise que acompanho, sempre acho bonito quando um sujeito começa a se colocar como EU, em maiúsculo mesmo, em primeira pessoa.

Dar liberdade ao outro para ser quem é — e também se permitir a liberdade de ser quem somos —, embora uma tarefa difícil, é proporcionalmente compensatória.

Talvez crescer — como sujeito, mãe ou analista — seja justamente isso: suportar as pequenas mortes das idealizações para, enfim, dar lugar ao que é vivo e real.

Hoje, durante os meus trinta minutos de leitura, decidi pegar um livro antigo na estante. Eu amo crônicas e estava busca...
15/10/2025

Hoje, durante os meus trinta minutos de leitura, decidi pegar um livro antigo na estante. Eu amo crônicas e estava buscando inspiração para escrever sobre algo que me inquietou num desses dias:

Qual a função de marcar frases nos livros que nunca mais vamos ler?

Embora eu não saiba a resposta, como uma boa pessoa que nunca para de pensar, isso me levou a refletir sobre as palavras.

Eu as amo — e todas as suas formas de existir me apaixonam. Não à toa, escolhi trabalhar justamente com elas. Eu as ouço, falo, escrevo, leio. Eu me apoio em tudo que elas podem me oferecer. Uso tanto quanto o oxigênio, para sobreviver.

Todas essas formas de usar a palavra possibilitam dar voz ao que sentimos.

Através delas, coisas são feitas ou desfeitas. Vivências são contadas, revisitadas ou superadas. Narrativas são criadas. Ela pode até mudar o passado — e nem venham me dizer que isso é impossível; qualquer pessoa que já esteve numa análise sabe o quão possível isso é.

Então acho que é sobre isso: a possibilidade de mudança.

Toda vez que faço questão de pintar de amarelo fluorescente palavras que se destacam numa página, é porque, naquela fração de segundos em que as li, algo em mim se modificou. Assim como numa análise, quando palavras são ditas ou ouvidas.

Eu nem sempre revisito o que marquei, mas, pensando mais um pouco agora, se alguém um dia juntar tudo que já grifei, com certeza terá minha história recontada por elas.

É isso: contar, ler ou narrar nossa própria história é um passo para a liberdade de desfrutar de uma vida mais plena e criativa.

Grifem mesmo. No fim, não é sobre o que foi grifado, mas sobre o que foi modificado em nós.

✨Um pack de frases salvas por aqui que merecem ser compartilhadas✨
14/10/2025

✨Um pack de frases salvas por aqui que merecem ser compartilhadas✨

Ser uma psi melhor nem sempre tem a ver com estudar mais. Tem a ver com viver mais.Com tudo aquilo que me atravessa —as ...
09/10/2025

Ser uma psi melhor nem sempre tem a ver com estudar mais. Tem a ver com viver mais.

Com tudo aquilo que me atravessa —
as conversas no café, o riso e os diálogos dos meus filhos, o corpo que se move, os silêncios,
os encontros, a arte, os dias comuns.

A psicanálise vive nisso tudo.
É a vida, e a vida atravessada por ela 💛

/ e por aí, o que te atravessa e te torna melhor enquanto psi?

Justo eu, que fico sempre em dúvida diante de um cardápio, sem conseguir decidir entre um prato ou outro, me vejo, há qu...
07/10/2025

Justo eu, que fico sempre em dúvida diante de um cardápio, sem conseguir decidir entre um prato ou outro, me vejo, há quase nove anos, tomando decisões. Grandes ou pequenas no momento, mas certamente gigantes no futuro.

Engravidar ou não. Continuar por mais alguns anos tentando de forma natural ou fazer um tratamento. E lá fui eu para uma FIV, morrendo de medo, sem pensar muito. Colocar um ou dois? São dois! Trabalhar até quando? Não parar? Colocar na escola? Deixar com babá?

Diariamente, sem cessar, a função de mãe te exige fazer escolhas, ter posicionamento — e tudo isso com certa firmeza.

Logo eu, que sempre fui do sim, me vejo tantas vezes com vontade de dizer nãos.

Não quero que se machuquem. Não quero que se frustrem. Não quero que estejam expostos a riscos desnecessários.

Mas eu quero que vivam. E, nessa de desejar tanto que sejam livres, me pego ainda dizendo “sins” que, por medo, seriam “nãos”.

Enquanto escrevo isso, vejo um dos meus filhos diante dos meus olhos, aproveitando um momento só comigo, enquanto o outro está longe das minhas vistas… mas sei que está igualmente feliz.

Ser mãe — e talvez ser mãe de mais de um — exige justamente o equilíbrio das decisões: a sabedoria de oferecer o que cada um precisa naquele momento e o entendimento de que isso é justo.

Até hoje, nada tinha me exigido tanto quanto ser mãe. Mas também, nada tinha valido tanto.

A gente corre o risco de usar as lentes do passado para enxergar o agora.A gente repete mil vezes aquilo que nos causa a...
02/10/2025

A gente corre o risco de usar as lentes do passado para enxergar o agora.

A gente repete mil vezes aquilo que nos causa angústia.

A gente se engana quando tenta se convencer de que é preciso repetir tudo exatamente da mesma forma para encontrar um desfecho diferente.

A gente insiste em buscar uma saída diferente, agindo sempre igual.

Mas um dia, com sorte, a gente se dá conta disso que faz.

E é a partir daí, das interrogações, que podemos finalmente trocar as lentes.

A gente merece ver e viver a vida o mais livre possível daquilo que insistentemente se repete em nós.

Tem coisas que só precisamos dizer: tchau, não te quero mais.

(Mas esse tchau é fruto de MUITO trabalho psíquico, viu)

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