Psi Karlos Ruan

Psi Karlos Ruan Psicólogo graduado pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Atua na clínica sob o viés da Análise do Comportamento.

Linhas de pesquisa: Ansiedade e Análise do Comportamento, ABA e Psicoterapias Comportamentais.

30/04/2025
Com imensa alegria e gratidão, inauguramos no dia 13 de março de 2025 o CEA - Centro Municipal de Exames e Atendimentos!...
16/03/2025

Com imensa alegria e gratidão, inauguramos no dia 13 de março de 2025 o CEA - Centro Municipal de Exames e Atendimentos!

Este é um marco importante na nossa gestão e estamos honrados em poder oferecer à nossa comunidade um espaço de saúde de alta qualidade, onde todas as especialidades do município estarão concentradas em um só local, facilitando o acesso a estes serviços.

A partir de agora, o CEA estará à disposição da população, funcionando das 7h às 19h, de segunda à sexta, e eventuais finais de semana, oferecendo serviços como ginecologia e obstetrícia, psiquiatria, psicologia, exames, entre outros.

Agradecemos a todos que contribuíram para a realização deste projeto tão importante e convidamos a todos a conhecer o nosso CEA!

Reunião de Acolhida dos gestores da Região de Saúde Norte - Sobral e I reunião da CIR (Comissão Intergestores Regional) ...
06/02/2025

Reunião de Acolhida dos gestores da Região de Saúde Norte - Sobral e I reunião da CIR (Comissão Intergestores Regional)

As regiões de saúde do SUS são agrupamentos de municípios que compartilham características como infraestrutura, redes de comunicação e identidades culturais, econômicas e sociais. A finalidade é integrar a organização, o planejamento e a execução de serviços de saúde.

A Região de Saúde de Sobral, por exemplo, abrange 55 municípios, incluindo Alcântaras, promovendo uma atenção à saúde mais próxima e efetiva para a população local.

A regionalização é um dos princípios doutrinários do SUS. Ela visa corrigir desigualdades no acesso à saúde e a fragmentação dos serviços.

Já a Comissão Intergestores Regional (CIR) é um órgão colegiado do SUS que articula gestores municipais e estaduais de saúde. A CIR é responsável por planejar, organizar, executar e avaliar ações e serviços de saúde.

No final de novembro, no município de Alcântaras foi realizada a VI Semana do Bebê como parte da agenda permanente do mu...
13/12/2022

No final de novembro, no município de Alcântaras foi realizada a VI Semana do Bebê como parte da agenda permanente do município.

Pela ocasião, estive conversando um pouco com as mães de crianças na primeira infância sobre a campanha, a importância dessa etapa na formação do indivíduo e, principalmente, sobre o tema deste ano que foi “A importância dos vínculos afetivos para o desenvolvimento psicoemocional durante a primeira infância”.

Compartilhando aqui um pouco desse momento que foi muito rico e gratif**ante.

Realizar atividades de forma online se popularizou bastante nos últimos anos, eventualmente devido às demandas impostas ...
11/12/2022

Realizar atividades de forma online se popularizou bastante nos últimos anos, eventualmente devido às demandas impostas pelo nosso contexto atual. E como parte desse processo, as consultas e atendimentos em Psicologia também têm se popularizado no meio virtual.

Essa modalidade de atendimento é importante para pessoas que por algum motivo não queiram ou não possam ter o atendimento presencial, não deixem com isso de obter o tratamento adequado para suas demandas.

Alguns desses motivos podem ser: 1) dificuldade de locomoção até o consultório; 2) queixas relacionadas à ansiedade social; 3) distância entre a casa do cliente e o consultório; ou 4) o cliente não se sentir bem que as pessoas vejam que ele faz terapia.

Algumas vantagens do atendimento online são: 1) o cliente sentir-se mais confortável para falar estando em um ambiente conhecido como é sua casa; 2) diminuir o custo de resposta e poder aumentar o engajamento já que o cliente não precisa se arrumar e se locomover até o consultório; ou 3) os horários poderem ser mais flexíveis, definidos diretamente com o terapeuta, sem depender da disponibilidade do consultório.

Quanto ao formato da sessão, no geral, não há muita diferença do atendimento presencial. O tempo médio é de 50 min. Pode-se usar chamada de vídeo através do whatsapp ou outro aplicativo combinado entre as partes ou até mesmo por chamada de voz ou texto dependendo do tipo de demanda do cliente.

Ao optar por essa modalidade, é muito importante que o cliente disponha de um ambiente agradável em que ele se sinta confortável; que tenha uma boa conexão com a internet e, principalmente, que possa garantir o sigilo das conversas durante as sessões.

Karlos Ruan Barbosa Freire
📌 Psicólogo – CRP 11/13880
📱 (88) 99253 2064
📧 karlosruan@gmail.com

Hoje vamos falar sobre Ansiedade. Mas não a ansiedade patológica. Embora eu pretenda abordar transtornos de ansiedade em...
30/10/2021

Hoje vamos falar sobre Ansiedade. Mas não a ansiedade patológica. Embora eu pretenda abordar transtornos de ansiedade em outros momentos com vocês, por hora eu gostaria de falar sobre a ansiedade como um conjunto de comportamentos que poderíamos chamar de “normal” ou “natural”.

Mas aí você vai me perguntar, poxa Ruan, mas como assim pode ser normal se sentir ansioso? Calma. Primeiro vamos entender o que é a ansiedade e de onde ela vem. Precisamos compreender essa emoção como um padrão de comportamentos presente não apenas na espécie humana, mas também em outras espécies animais.

A Ansiedade nada mais é do que um padrão de comportamentos selecionados na história de vida da espécie por sua importância para a sobrevivência da mesma. Olha só: vocês devem ter ouvido falar de Darwin e da Seleção Natural, ne?

Então, basicamente, esta teoria fala sobre a sobrevivência do mais adaptado. Ou seja, os indivíduos daquela espécie que melhor se adaptarem ao ambiente onde vivem terão maiores chances de sobreviver... consequentemente, maiores chances de se reproduzir e passar seus genes adiante. Essas tais características também são passadas adiante a medida que mais indivíduos com essas características adaptativas sobrevivem e se reproduzem.

Isso signif**a dizer que hoje nós somos o que somos por que no passado, nossos ancestrais que possuíam determinadas características conseguiram sobreviver e passar seus genes adiante, daí nós herdamos enquanto espécie uma série de comportamentos que vamos chamar de reflexos, mas não só! Também nossas características físicas passam por essas transformações pelo mesmo motivo de adaptação – ou de atração sexual, se essa característica não competir com a adaptação. Aquilo que não é útil, tende a desaparecer ao longo das gerações – como alguns de nossos dentes, por exemplo. Já o que é útil vai se aperfeiçoando, como nosso cérebro, visão, postura, polegar opositor, etc...

Onde entra a ansiedade nisso tudo? É importante dizer antes de mais nada que a ansiedade está relacionada com outra emoção: o medo. Esta emoção, claramente foi selecionada por questões de sobrevivência. O medo acontece diante de uma ameaça que se apresenta no ambiente. O organismo é então impelido a se preparar para reagir diante dessa situação de ameaça.

Imagine você que os primeiros seres da nossa espécie se desenvolveram e viveram por muito tempo em um ambiente muito mais hostil do que o que vivemos hoje. Aqueles indivíduos que tiveram reações de medo diante de uma ameaça, seja para atacar ou para fugir dessa ameaça, tiveram mais chances de continuarem vivos.

A ansiedade, diferente do medo, não acontece diante da ameaça ali presente, mas pelo anúncio dessa ameaça. Ela é a sinalização de que uma situação prejudicial para o indivíduo pode ocorrer. Isso quer dizer que se sentir ansioso diante de uma situação específ**a (que gere algum tipo de aversividade para a pessoa) é uma condição que passou por um aprendizado. O organismo, neste caso, tem aprendido que aquela situação específ**a é aversiva, representa uma ameaça.

A ansiedade, por sua vez, tornou-se adaptativa a medida que estar atento e se preparar para o perigo antes mesmo que ele se apresente também favoreceu a sobrevivência desses indivíduos. Ou seja, aqueles indivíduos ansiosos, que estavam preparados para uma possível ameaça tinham mais chances de reagir caso ela aparecesse.

Até hoje a ansiedade é um comportamento adaptativo se pensarmos, por exemplo, que é ela que te faz olhar pros lados ao atravessar a rua, ou te faz estudar com antecedência para uma prova difícil.

Há sobre a ansiedade, porém uma característica importante que é a desproporcionalidade dela em relação a ameaça futura. Ou seja, a emoção é forte demais ou longa demais para uma situação que não oferece tanto perigo. Mas se não oferece tanto perigo, então por que eu não consigo controlar minha ansiedade muitas vezes?

Lembra que a gente falou sobre comportamentos reflexos lá atrás? Então, a maioria desses comportamentos são inatos, ou seja, eu enquanto indivíduo não preciso aprendê-los, pois se tratam de uma programação mínima que cada espécie possui para que seus indivíduos comecem a interagir com o ambiente e assim terem chances de sobreviver.

Sempre envolve a sobrevivência, óbvio! Cada espécie vai ter comportamentos reflexos específicos de acordo com as demandas adaptativas do ambiente onde seus indivíduos vivem. Comportamentos reflexos não dependem da nossa vontade para acontecer. Se trata de uma relação estímulo–resposta. Ou seja, sempre que determinado estímulo é apresentado, determinada resposta (comportamento) irá ocorrer. Emoções como o medo estão ligadas a comportamentos reflexos. Por exemplo, você se assusta e sente medo diante de um barulho estridente. Não é algo que você controla. Sua pupila dilata no escuro e se contrai na luz também sem que dependa da sua vontade.

Existe, porém, uma maneira de aprendermos novos reflexos. Que é o Condicionamento Pavloviano. Mas isso é assunto para um outro vídeo. Entendam apenas que é através desse condicionamento que situações que antes não eliciavam uma reação específ**a passam a eliciá-la. Isso explica, por exemplo, você sentir raiva diante de situações específ**as. Note que essas situações podiam ser neutras para raiva, mas passaram a eliciar comportamentos de raiva em você em determinado momento na sua história de vida – Condicionamento Pavloviano.

É esse aprendizado que faz com que situações que antes não te causavam raiva, passem a causar... Situações que antes não te causavam medo, passem a te causar... da mesma maneira acontece com a ansiedade. Há sempre um estímulo no ambiente que desencadeia todas as reações que chamamos de ansiedade, mesmo que a pessoa não perceba – e geralmente não percebe mesmo.

Mas até aí pode não haver problema. É natural nos sentirmos ansiosos diante de várias situações cotidianas. E isso não necessariamente é um problema ou pode não vir a ser um problema. Se você consegue desenvolver suas atividades sem nenhum prejuízo e se essas sensações não ocupam uma parte considerável do seu tempo ou ainda se não causam para você um sofrimento substancial, não há com o que se preocupar.

É claro que há maneiras de se prevenir e de melhor lidar com os sintomas da ansiedade, seja ela normal ou patológica. Mas isso é assunto para os próximos textos. Deixe abaixo o seu comentário e me conta se você gostou desse assunto e se quer saber mais!

Karlos Ruan Barbosa Freire

📌 Psicólogo – CRP 11/13880

A Síndrome do Pânico ou Transtorno de Pânico faz parte dos Transtornos de Ansiedade.Ter síndrome do pânico, no entanto, ...
28/10/2021

A Síndrome do Pânico ou Transtorno de Pânico faz parte dos Transtornos de Ansiedade.

Ter síndrome do pânico, no entanto, é diferente de ter ansiedade. Ansiedade é uma emoção comum do ser humano: nos fornece alertas de perigo, prepara o organismo para reagir a uma ameaça e é importante para a nossa evolução – tenho outro post falando mais sobre isso, vale dar uma conferida depois.

O problema se dá quando essa ansiedade se torna muito acentuada e relacionada a situações comuns do cotidiano, o que acaba atrapalhando a rotina e as relações sociais das pessoas. A ansiedade se torna um problema quando ela "paralisa" a pessoa diante de situações que ela frequentemente precisa encarar como estar em ambientes sociais onde tenha que interagir com outras pessoas, ir ao trabalho ou à escola, lidar com situações difíceis ou estressantes, dirigir ou sair na rua, etc. Isso porque, nestes casos, entrar em contato com essas situações se torna aversivo para a pessoa e ela passa a evitar esse tipo de situação como fuga das "sensações ruins" que podem surgir desse contato - ou seja, fuga do aversivo.

Aqui temos dois problemas: o primeiro é que a pessoa começa a se engajar numa série de comportamentos para evitar, adiar ou amenizar o contato com essas situações aversivas - por exemplo, recusando convite para sair de casa, faltando ao trabalho ou pedindo demissão, inventando motivos para não ir a escola, etc. Com o tempo isso passa a ocupar um espaço muito grande na rotina da pessoa gerando muito sofrimento para a mesma. O segundo problema é que, como a pessoa está muito preocupada em evitar as situações, ela dificilmente se expõe e consequentemente não tem a oportunidade de aprender comportamentos de enfrentamento dessas situações aversivas.

Em algum momento, essas contingências das quais estamos falando podem chegar a um nível de aversividade muito intenso e eliciar sintomas muito fortes de ansiedade onde a pessoa sente que está enlouquecendo ou até mesmo que vai morrer naquele momento. Isto se caracteriza como um ataque de pânico. Um ataque de pânico, no entanto, é diferente de uma Síndrome de Pânico ou um Transtorno de Pânico. O primeiro é um episódio ou alguns episódios isolados e a maioria das pessoas está suscetível a ter algum ao longo da vida. Já os dois últimos são sinônimos e se dão quando os ataques de pânico se tornam recorrentes, o que caracteriza a síndrome ou o transtorno.

Os sintomas, tanto físicos quanto emocionais – chamamos de comportamentos públicos e privados na Análise do Comportamento – presentes nas situações de ansiedade são muito parecidos com os de um ataque de pânico. Poderíamos citar alguns como coração acelerado, boca seca, suor frio, tremor, etc.

O ataque de pânico, portanto, se dá quando os sintomas da ansiedade surgem de forma abrupta e muito acentuada. As principais características de um ataque de pânico são a intensidade dos sintomas que é muito elevada, a duração deles que é relativamente curta (geralmente entre 10 a 20 minutos) e a imprevisibilidade do aparecimento desses sintomas, que pode acontecer em diferentes contextos a depender da história individual e normalmente não tem um gatilho claro, o que faz parecer que os sintomas começaram do nada.

Como dito, a maioria das pessoas pode ter um ataque de pânico ao longo da vida e não necessariamente desenvolver uma síndrome. Para aquelas que venham desenvolver o transtorno, o qual se caracteriza principalmente pela recorrência dos ataques de pânico e dos prejuízos que eles trazem ao sujeito, existem tratamentos tanto medicamentosos quando comportamentais.

Estes últimos ajudam, principalmente, a pessoa a identif**ar os gatilhos que desencadeiam os sintomas e ter meios de lidar melhor com as crises quando elas vierem, aliviando assim os sintomas a curto prazo. Já a médio e longo prazo, procura-se fazer com que o cliente aprenda comportamentos de enfrentamento das situações aversivas através de técnicas como a dessensibilização sistemática de modo que essas situações se tornem menos aversivas para a pessoa. Assim ela poderá encarar os estímulos aversivos dos quais antes ela fugia e saberá lidar com a ansiedade que pode advir dessas circunstâncias.

Quer saber mais sobre os chamados Transtornos de Ansiedade? Deixe uma mensagem. Até mais!



Karlos Ruan Barbosa Freire

📌 Psicólogo – CRP 11/13880

27/10/2021
Um dos conceitos mais importantes para compreender o comportamento é o de reforçamento. O reforço é, basicamente, tudo a...
27/10/2021

Um dos conceitos mais importantes para compreender o comportamento é o de reforçamento. O reforço é, basicamente, tudo aquilo que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer no futuro. Então, se você agiu de determinada forma para alcançar um objetivo e com isso obteve sucesso, dizemos que essa sua ação foi reforçada. Isso quer dizer que se torna mais provável que no futuro você aja assim novamente em uma situação parecida.

O reforço é o que poderíamos chamar de recompensa por um determinado comportamento emitido. Ou seja, você se comporta geralmente com o intuito de obter algo (por exemplo, você estuda para tirar uma boa nota na prova). Se no meu exemplo, depois de ter estudado, você tira uma boa nota, você obteve o reforço.

Desse modo, da próxima vez que você tiver que fazer uma prova, é mais provável que o seu comportamento de estudar se repita, por que você aprendeu que este comportamento aumenta as suas chances de conseguir o reforço: tirar uma boa nota. Quanto mais situações desse tipo se repetem, mais forte f**a a relação de reforçamento entre elas.

O reforço é, portanto, um tipo de consequência do comportamento, a qual aumenta a probabilidade de ele voltar a ocorrer. É sempre importante ressaltar o caráter probabilístico do comportamento, já que outras variáveis podem estar envolvidas. No exemplo da prova, a pessoa pode não repetir o comportamento de estudar na próxima ocasião. Pode ser que ela não tenha aprendido ainda a relação entre estudar e tirar uma boa nota (neste caso, ela precisaria de novas exposições a esta contingência até o comportamento ser selecionado/aprendido); pode ser também que ela tenha mais dificuldade com a nova matéria (neste caso, o custo da resposta de estudar seria maior e isso pode diminuir o engajamento da pessoa na atividade); pode acontecer ainda de no momento de estudar para a nova prova outras variáveis mais reforçadoras estejam presentes (um convite pra sair, a nova temporada da série preferida da pessoa, ela descobriu um jogo novo do qual gostou muito, a matéria dessa prova não é tão interessante para a pessoa, etc); existe ainda a questão do autocontrole (mas esse é assunto para um outro texto); isto só pra citar alguns exemplos.

Tudo isso torna o comportamento probabilístico. Para aumentar essa probabilidade é necessário observar também estas outras variáveis que estarão atuando no momento e o quanto elas podem ser reforçadoras e por isso concorrer com o comportamento que queremos que aconteça (no caso do exemplo, o comportamento de estudar).

É dessa forma que aprendemos novos comportamentos. Todos os comportamentos operantes (aqueles que produzem uma alteração no ambiente) são aprendidos dessa forma. Temos uma situação onde o organismo emite um comportamento e produz alterações no ambiente. Se essa alteração aumenta a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer, dizemos que houve uma contingência de reforçamento.

Até mesmo aqueles comportamentos disfuncionais ou prejudiciais estão sendo mantidos por algum tipo de reforço. Imagine uma criança que faz birra para conseguir as coisas. Cada vez que ela faz birra (comportamento) e recebe dos pais o que ela quer (consequência), aumentam as chances (probabilidade) de na próxima vez que ela queira algo, ela se comporte da mesma forma. Quanto mais vezes essa relação acontecer, mais forte ela se torna e também mais generalizada. Por exemplo, a criança de faz birra em casa na presença da mãe, pode começar a fazer birra em outros ambientes fora de casa quando a mãe estiver presente. Ela também pode começar a fazer birra na presença de outras pessoas que poderão reforçar ou não esse comportamento.

Se essas outras pessoas (pai, tios, avós, por exemplo) também atenderem à criança no momento da birra, elas estarão também reforçando esse comportamento e contribuindo para o que a gente chama de generalização. Ou seja, a criança passa a fazer birra não só na presença da mãe, mas dessas e de outras pessoas com o mesmo objetivo de conseguir o que deseja. Caso essas pessoas não atendam a criança, acontecerá a discriminação. Isso explica por que muitas vezes uma criança faz birra na presença da mãe, mas não faz na presença do pai, por exemplo. Ela aprendeu que com a mãe ela pode conseguir o reforço se fizer birra, mas com o pai ela não conseguirá e poderá até mesmo receber uma punição caso se comporte de forma birrenta.

Muitas vezes não conseguimos identif**ar essas relações nos nossos comportamentos. A mão da criança do exemplo pode não estar ciente de que seu comportamento de atender à criança durante a birra está reforçando o comportamento dela de fazer birra.

Na terapia Analítico-comportamental, existem vários meios de lidar com esse conceito de reforçamento para promover comportamentos mais assertivos para o/a cliente. Um deles é o/a terapeuta junto com o/a cliente identif**arem quais reforços estão mantendo os comportamentos-alvo da terapia. Desse modo é possível agir sobre essas consequências para modif**a-las e assim, outros comportamentos mais assertivos podem ser aprendidos.

Quer saber mais sobre reforçamento? Deixe uma mensagem.



Karlos Ruan Barbosa Freire

Psicólogo – CRP 11/13880

O sensação de culpa pode causar bastante sofrimento em quem a sente. Há pessoas, no entanto, que por diversos motivos nã...
20/09/2021

O sensação de culpa pode causar bastante sofrimento em quem a sente. Há pessoas, no entanto, que por diversos motivos não conseguem se livrar desse sentimento, f**am revivendo a mesma situação e as sensações por ela eliciadas.

Está tudo bem sentir que errou com alguém ou em alguma situação. É natural que você e as outras pessoas cometam erros pelo caminho. Não é necessariamente isso que nos define, mas o que fazemos com isso.

Procure aceitar seus erros, entender que não tinha como vc agir diferente sendo a pessoa que você era lá atrás. Assuma sua parcela de responsabilidade pelo que aconteceu e na próxima ocasião tente agir diferente, de acordo com aquilo que agora vc considera justo.

🔸 Você sente que precisa aprender a se perdoar mais?

Karlos Ruan Barbosa Freire
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A Síndrome do Pânico ou Transtorno de Pânico faz parte dos Transtornos de Ansiedade.Ter síndrome do pânico, no entanto, ...
18/08/2021

A Síndrome do Pânico ou Transtorno de Pânico faz parte dos Transtornos de Ansiedade.

Ter síndrome do pânico, no entanto, é diferente de ter ansiedade. Ansiedade é um sentimento comum do ser humano: nos fornece alertas de perigo, prepara o organismo para reagir a uma ameaça e é importante para a nossa evolução – tenho outro post falando mais sobre isso, vale dar uma conferida depois.

O problema se dá quando essa ansiedade se torna muito acentuada e relacionada a situações comuns do cotidiano, o que acaba atrapalhando a rotina e as relações sociais das pessoas.

Os sintomas, tanto físicos quanto emocionais – comportamentos públicos e privados, para a AC – presentes nas situações de ansiedade são muito parecidos com os de um ataque de pânico. Poderíamos citar alguns como coração acelerado, boca seca, suor frio, tremor, etc.

A Síndrome do Pânico, portanto, se dá quando os sintomas da ansiedade surgem de forma muito acentuada. As principais características de um ataque de pânico são a intensidade dos sintomas que é muito elevada, a duração deles que é relativamente curta (geralmente entre 10 a 20 minutos) e a imprevisibilidade do aparecimento desses sintomas, que pode acontecer em diferentes contextos a depender da história individual e normalmente não tem um gatilho claro, o que faz parecer que os sintomas começaram do nada.

Para que se possa caracterizar a síndrome, investiga-se a recorrência desses ataques. A maioria das pessoas pode ter um ataque de pânico na vida, porém só uma pequena parte irá desenvolver a síndrome de pânico.

Para aquelas que possam desenvolver o transtorno, o qual se caracteriza principalmente pela recorrência dos ataques de pânico e dos prejuízos que eles trazem ao sujeito, existem tratamentos tanto medicamentosos quando comportamentais.

Estes últimos ajudam a pessoa a identif**ar os gatilhos que desencadeiam os sintomas e ter meios de lidar melhor com as crises quando elas vierem, aliviando assim os sintomas.

🔸 Quer saber mais sobre os chamados Transtornos de Ansiedade? Deixe uma mensagem ou manda um direct. Até mais!

Karlos Ruan Barbosa Freire
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O termo Habilidades Sociais é usado para designar um conjunto de capacidades comportamentais aprendidas que envolvem int...
11/08/2021

O termo Habilidades Sociais é usado para designar um conjunto de capacidades comportamentais aprendidas que envolvem interações sociais. É a capacidade de se comportar de forma adequada nos diversos contextos e com diferentes finalidades conforme parâmetros típicos de cada cultura.

Podemos chamar de HS capacidades como: iniciar, manter e encerrar uma conversação; falar em público; expressar amor, afeto e agrado; receber e fazer elogios; defender os próprios direitos; solicitar favores; recusar pedidos; expressar adequadamente opiniões, mesmo os desacordos; pedir mudança no comportamento do outro; saber desculpar-se ou admitir falta de conhecimento; saber enfrentar críticas recebidas, entre outras coisas para um convívio social eficiente. Vale dizer que HS também envolvem aspectos não-verbais como postura, contato visual, entonação da fala, etc.

Não se trata, entretanto, de enquadrar a pessoa dentro de normais sociais pré-estabelecidas ou algo do tipo. Como a maior parte do tempo estamos tendo algum tipo de interação social, manter relações interpessoais saudáveis é muito importante para que possamos ampliar nosso acesso a reforçadores, prevenir adoecimentos psíquicos, além de evitar desgastes desnecessários e prejuízos futuros nas nossas interações sociais.

Essas habilidades podem ser aprendidas nas interações naturais do nosso cotidiano (relacionamento entre pais e filhos, irmãos, amigos, colegas de escola, trabalho, etc) porém, comumente há falhas nessa aprendizagem o que resulta em déficts relevantes em HS.

Esses déficts podem ser tanto situacionais (quando a pessoa não apresenta HS apenas em determinados contextos) ou gerais (quando a pessoa apresenta dificuldades nas interações sociais em geral).

A boa notícia é que, em ambos os casos, como se trata de padrões comportamentais aprendidos, eles podem ser modif**ados. Para isso existe o Treino em Habilidades Sociais (THS) que tem como objetivo ajudar as pessoas a desenvolverem HS de acordo com seu contexto e necessidades.

🔸 Quer saber mais sobre HS e THS? Deixe uma mensagem ou me manda um direct.

Karlos Ruan Barbosa Freire
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