17/04/2025
Um novo estudo encontrou pistas importantes sobre os papéis da idade, s**o, alterações hormonais e genética na forma como certos biomarcadores para demência são expressos no sangue, de acordo com um estudo publicado em 16 de abril de 2025, online na Neurology®, o jornal médico da Academia Americana de Neurologia.
“Exames de sangue que detectam biomarcadores da doença de Alzheimer e outras demências estão surgindo e, à medida que esses exames são mais desenvolvidos, estão se tornando ferramentas importantes para entender e diagnosticar essas condições”, disse a autora do estudo Hannah Stocker, PhD, MPH, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. “Nossas descobertas fornecem insights valiosos sobre como idade, s**o, genética e alterações hormonais durante a menopausa estão ligadas a três biomarcadores que se acredita influenciarem o risco de demência de uma pessoa.”
Os pesquisadores analisaram dados de um estudo maior de 17 anos, comparando 513 pessoas que desenvolveram demência durante o estudo com 513 pessoas que permaneceram livres de demência durante esse período. Os participantes tinham uma média de idade de 64 anos no início do estudo.
Os pesquisadores coletaram amostras de sangue dos participantes três vezes durante o estudo para medir os níveis de três biomarcadores: proteínas de cadeia leve de neurofilamento, proteínas ácidas gliais e tau fosforilado 181. As proteínas de cadeia leve de neurofilamento são encontradas no sangue quando as células nervosas estão lesionadas ou morrem. As proteínas ácidas gliais são liberadas quando as células trabalham para reparar lesões. O tau fosforilado 181 está ligado ao acúmulo de proteínas amiloides no corpo, o que ocorre na doença de Alzheimer.
Assim, seguem as pesquisas que logo disponibilizarão estes te**es diagnósticos para facilitar uma detecção mais precoce e precisa das doenças neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer.