28/07/2025
Nascimento Maya - Parte II
Chegamos no hospital por volta das 3h30 e nossa obstetra já estava nos esperando, subimos para a sala de parto junto com toda a equipe, as contrações continuavam fortes e ritmadas, meu estômago estava até embrulhado de tanta dor, a equipe me aconselhou entrar na banheira para conseguir relaxar e descansar nos intervalos, fiquei na banheira um bom tempo!
Como não tivemos muita evolução sai da água e começamos a fazer alguns exercícios para ajudar no posicionamento do bebê, e assim foi até as 6h quando as contrações simplesmente foram se espaçando e praticamente pararam.
Optamos em romper a bolsa para ajudar na evolução, mas não mudou muita coisa infelizmente! Eu já estava bem cansada e só pensava em quanto tempo mais iria durar, como as contrações estavam bem espaçadas e mais fracas pedi ao Fábio que fosse buscar um pão com manteiga na padaria( por conta da diabetes gestacional estava sem comer pão há um bom tempo) aquele pãozinho no meio no trabalho de parto foi providencial!!
Comi a equipe também se recompôs porque todos já estavam cansados e então decidimos que a melhor opção seria seguir com ocitocina para que as contrações voltassem!
No meu plano de parto coloquei que caso precisasse de ocitocina( os outros partos precisaram) eu só deixaria colocar o acesso após analgesia, porque as contrações vem fortíssimas e eu não queria mais sofrimento, porém como eu tive um intervalo grande nas contrações quis tentar seguir sem analgesia pois eu tinha um desejo grande de não precisar chamar o anestesista dessa vez!
Iniciamos a ocitocina as 9h50 depois de quase 11horas de fase ativa.
Aí eu entrei literalmente em Nárnia e não me lembro de muita coisa, só lembro que cada contração vinha mais forte e eu pensava que não ia terminar viva, juro… o trabalho de parto evoluiu um pouco mas em uma das avaliações que a nossa médica fez viu que um pedaço do meu colo estava atrapalhando a descida do bebê e precisaríamos, através do toque posicionar bem o colo para que evoluísse!
Tentamos por duas vezes mas a dor é indescritível, foi impossível continuar. Eu já estava esgotada não tinha mais força para nada!
Continua…