09/05/2025
Oi, eu estou aqui! Algumas pessoas têm me perguntado como estou, e confesso que a resposta se tornou difícil. Não estou bem; estou passando por um momento de dor profunda, pois minha mãe se despediu de nós.
Recentemente, viajei para Fortaleza, uma tradição que mantenho para estar perto da família. Cheguei no dia 24/04, seu aniversário, e passei quatro dias ao lado dela antes de sua partida no dia 27. Sempre temi que ela estivesse me esperando para se despedir, e agora esse medo se concretizou.
Depois disso, passei mais dias com meu pai, irmãos e sobrinhos e retornei para casa esta semana. Sempre fui forte, mas agora estou aprendendo a lidar com minha vulnerabilidade e a dor do luto. Tenho estado distante de tudo e todos, é difícil encontrar palavras ou vontade para compartilhar algo. Estou voltando aos poucos à rotina, buscando forças para seguir em frente. Tem dias que são mais difíceis.
Penso nela todos os dias. O nó na garganta parece crescer a cada instante. O cheiro dela está presente nas lembranças; a canção “Barquinho”, que ela adorava, toca na minha mente o tempo todo. A saudade só aumenta com o passar do tempo.
Quando alguém pergunta como estou ou oferece pêsames, sinto uma onda de emoção que é difícil de controlar. Guardei muitas lágrimas dentro de mim; chorar faz parte do meu processo de cura. Às vezes sonho acordada em ligar para ela ou fazer chamadas de vídeo como antes; cada risada compartilhada é um tesouro no meu coração.
Hoje sonhei que estávamos todos juntos na chácara, celebrando como ela adorava. Acredito que Deus me presenteou com esse sonho como um reflexo do meu desejo profundo.
Sou imensamente grata a todos que me acolheram neste momento delicado: amigos, familiares e colegas da faculdade. Nada será igual sem minha mãe, mas eles ajudam a distrair essa falta imensa que sinto dela.
Agradeço sinceramente por compreenderem este capítulo tão frágil da minha vida. É difícil expressar essa dor e gratidão ao mesmo tempo; saber que não estou sozinha faz toda a diferença. 💖
