Jung Psicologia Transpessoal JJ

Jung Psicologia Transpessoal JJ Processo de Individuação - ser o mais completo e inteiro - não perfeito - na busca de minha total

09/06/2025

" A questão hoje não é mais: como posso livrar-me de minha sombra? Pois vimos a maldição que pesa sobre o ser só metade. O que temos que nos perguntar agora é: como pode o homem conviver com sua sombra, sem que isso provoque uma série de desgraças? O reconhecimento da sombra é motivo de humildade e até de temor diante da insondável natureza humana. E é até bom assumirmos esta atitude prudente, pois o homem sem sombra julga-se inofensivo, porque, e isto justamente por ignorar a sua sombra. Mas quem conhece a sua sombra sabe que não é inofensivo, porque é através dela que a psique arcaica e todo o mundo arquetípico entram em contato direto com a consciência, impregnando-a de influências arcaicas." (Jung - O.C. 16-2).

02/06/2025

Todos nós já cometemos o erro de pensar que uma outra pessoa podia ser nossa cura, nossa emoção, nossa realização. Leva muito tempo para se descobrir que isso não existe , especialmente porque pomos o ferimento na parte externa em vez de ministrar-lhe a cura dentro de nós.
(Pinkola Estes - Mulheres que correm com os lobos - pg.182).

28/05/2025

O inconsciente encerra possibilidades inacessíveis ao consciente, pois dispõe de todos os conteúdos subliminais (que estão no limiar da consciência), de tudo quanto foi esquecido, tudo que passou despercebido, além de contar com a sabedoria da experiência de incontáveis milênios, depositadas em suas estruturas arquetipicas.
(Jung - Psicologia do Inconsciente - par.196).

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28/05/2025

Um funcionamento inadequado da psique pode causar tremendos prejuízos no corpo, da mesma forma que, inversamente, um sofrimento corporal consegue afetar a alma, pois a alma, e corpo não são separados, mas animados por uma mesma vida. Assim sendo, é rara a doença do corpo, ainda que não seja de origem psíquica, que não tenha implicações na alma.
(Jung - Psicologia do Inconsciente - par.194).

26/05/2025

Do que valem as teorias sem sentimento?
“Por isto, não devemos esquecer que só em raríssimos casos a atitude é influenciada por teorias. Um meio muito mais eficiente é o recurso ao sentimento. Mas não consigo ver como uma representação teórica e seca possa atingir o sentimento. Eu poderia apresentar um relato estatístico detalhado sobre as prisões a meus leitores e eles cairiam no sono. Mas se eu os conduzisse através de uma prisão ou de um manicômio, eles não somente não cairiam no sono, mas ficariam profundamente impressionados. Foi alguma teoria que fez Buda? Não; foi o espetáculo da velhice, da doença e da morte que lhe abrasou a alma.” (Jung – A Natureza da Psique, pág. 313).

16/05/2025

Para Jung, o ‘Self’ é superior ao ego consciente. Ele abrange tanto a psique consciente como a inconsciente. Segundo ele, o ego é apenas o centro do meu campo consciência e não é idêntico à totalidade da minha psique...Jung diz o ‘Self’ é a meta da nossa vida porque é a mais completa expressão dessa combinação decisiva a que chamamos de individualidade. (Staud - O desenvolvimento adulto de C.G.Jung - pg.72-73).
Em outros escritos Jung associa o ‘Self’ à nossa própria essência Divina quando diz por exemplo: uma das formas do ‘Self’ se representar é a do “arquétipo de uma criança divina”. Como as grandes religiões no mundo afirmam, por exemplo a cristã quando Cristo diz “o Reino de Deus está dentro de vós...Vós sois Deuses, sois capaz de fazer muito mais do que Eu”. Ou seja tanto as religiões quanto a psicologia analítica junguiana remetem o sentido da vida à busca ou resgate de nossa “herança Divina” interior.

16/05/2025

A Sombra - O Bode Expiatório
A Sombra é a experiência arquetipica da "outra pessoa" que, em sua estranheza, é sempre suspeita. É o anseio arquetipico do bode expiatório, de alguém para culpar e atacar a fim de obter justificativa e absolvição; é a experiência arquetipica do inimigo, a experiência da culpabilidade que sempre adere à outra pessoa, já que temos a ilusão de compreender a nós mesmos e de já ter lidado adequadamente com nossos próprios problemas. Em outras palavras, à medida que tenho de ser correto e bom, ele, ela ou eles se tornam os portadores de todo o mal que não consigo reconhecer em mim mesmo.
(Whitmont - A Busca do Símbolo - pg.146)

16/05/2025

Sombra - Complexos
O desenvolvimento do ego repousa na repressão do "errado", ou do mal, e no incentivo do "bem "...É muito importante observarmos que essas características (a essa altura reprimidas por serem incomensuráveis com os ideais da Persona (identificações) e os valores culturais gerais)...porém, por terem sido reprimidas, permanecerão primitivas e, portanto, negativas. Infelizmente, a repressão não elimina as características ou impulsos, nem às impede de funcionar. Apenas as remove da consciência do ego; elas permanecem como complexos. Ao serem postas de lado, tb ficam longe da supervisão e, portanto, podem continuar sua existência sem freios, de maneira separadora. A Sombra, portanto, consiste nos complexos, nas características pessoais que repousam em impulsos e padrões de comportamento, os quais são uma parte "escura" definida da estrutura da personalidade. Em muitos casos, são facilmente observáveis pelos outros. Apenas nós não conseguimos vê-los. As características da Sombra, em geral, estão em constante constrate com os ideais do ego e com os esforços da vontade. O altruísta sensível pode conter, em si mesmo, um egoísta brutal; a Sombra do lutador corajoso pode ser um covarde manhoso; namorada amorosa pode abrigar uma bruxa cruel.
(Whitmont - A Busca do Símbolo - pg.146)
A Sombra não só esconde nosso próprio "Mal" mas também o nosso "Bem".

16/05/2025

Quais foram os problemas que Jung enfrentou quando se aproximou da meia idade, e como ele os resolveu? Ele tinha de passar pela dolorosa dissolução de sua velha estrutura de vida e experimentar seus sentimentos de culpa, perda, solidão, isolamento e até mesmo fracasso. Tinha de enfrentar a dolorosa realidade do seu próprio processo de envelhecimento e a inevitabilidade da sua morte. Tinha de enfrentar e integrar alguns dos aspectos do não ego dele próprio e trabalhar algumas das polaridades básicas da psique. Nessa passagem da meia idade, Jung descobriu o ‘Self’ como um novo centro integrador da personalidade além do ego. (Staud - O desenvolvimento adulto de C.G.Jung - pg.72).

16/05/2025

“Si mesmo” - sedimento de toda vida vivida e toda vida futura
Nossa vida continua a ser como sempre foi. Em nossa mente nada há de transitório, pois os processos fisiológicos e psicológicos dos homens que viveram há centenas de milhares de anos continuam dando-nos o sentimento íntimo e profundo da continuidade “eterna” do que é vivo. Nosso si mesmo, como síntese de nosso sistema vivo, não só contém o sedimento e a soma de toda vida vivida, como também é o ponto de partida, o ventre materno grávido de toda vida futura e cujo pressentimento se encontra tanto no sistema subjetivo, como no aspecto histórico. De tais bases psicológicas brota legitimamente a ideia da imortalidade. (Jung - OC vol.VII - par.303).

14/05/2025

Diz Jung que o grande propósito da vida é o "processo de individuação" que significa nos tornarmos "o ser que estamos fadados a ser", o mais inteiro e completo, não perfeito.
Adotando essa verdade para a vida, seja o que for que vivenciamos, sejam as relações afetivas, profissionais e sociais, nos levam a esse propósito maior.
Daí a necessidade de estarmos inteiros em tudo o que fizermos, entendendo que nós somos o nosso "maior propósito"!
Iniciado esse vão se cessando as projeções, as expectativas e os apegos. Vamos nos tornando um "ser adulto psíquico".
Isso não tem nada a haver com individualismo, egocentrismo ou narcisismo, muito pelo contrário, ao iniciarmos esse busca e integração interior em busca do "Si mesmo" nos abrimos naturalmente ao coletivo.

09/05/2025

Javé - Caim - Abel: Desespero - Alienação - Rejeição - Violência
"Caim é uma personagem arquetípica que representa a experiência da rejeição e da alienação. A reação que ele manifestou a uma rejeição irracional e excessiva é característica: a violência.
Sempre que experimentamos uma insuportável alienação e desespero, vem a violência. A violência pode tomar uma forma interna quanto uma forma externa. Em suas manifestações extremas, isso pode ser o suicídio ou o assassinato, respectivamente. O ponto crucial é que , na raiz de todas as formas de violência, reside a experiência de alienação – uma rejeição muito difícil de suportar”. (Edinger – Ego e Arquétipo, pg.73).

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