Stefanie Acciari - Doula e Consultora em Amamentação

Stefanie Acciari - Doula e Consultora em Amamentação Olá, sou Sté, Doula, Educadora Perinatal e Especialista em Aleitamento Materno, com mais de 11 anos de experiência.

Ofereço acompanhamento personalizado e científico, garantindo uma experiência de parto respeitosa e um aleitamento seguro e possível.

Quando o trabalho de parto começa, seu cérebro não busca teoria — ele acessa memórias. Se essas memórias forem de medo, ...
24/07/2025

Quando o trabalho de parto começa, seu cérebro não busca teoria — ele acessa memórias. Se essas memórias forem de medo, dor, insegurança, violência ou desamparo, é isso que seu corpo vai reproduzir. Porque o corpo só acessa o que conhece.

Por isso, o preparo importa tanto — e não me refiro a vídeos rasos da For You, mas a uma Educação Perinatal de qualidade!

Muitas mulheres passam a gravidez preocupadas com o que os outros vão fazer:
Será que o médico vai respeitar? Vão me deixar entrar na banheira? Vão colocar ocitocina? Romper minha bolsa? Meu acompanhante vai ficar até o fim? Vão “carimbar” a placenta?
Claro que isso importa, mas e o essencial?

O que você pode fazer por você? O que depende só de você?

Muitas sabem técnicas de cor, mas esquecem o básico: como vivenciar o parto.

Você sabe respirar com consciência? Se movimentar? Escutar seu corpo? Se ouvir?
Entende o que está acontecendo com você? Como se aterrar, se centrar? Aliviar?
Porque, quando não sabe, tudo vira medo, desespero. E com medo, a gente entrega — as escolhas, o corpo, a experiência.

O parto é seu. A vivência é sua. A história é sua.
Não é da doula, do hospital ou de quem estiver ao lado.
Não podemos terceirizar essa experiência nem jogar a responsabilidade no outro.

Por isso, eu não atendo só o parto. Eu te preparo. 🫶🏼
Eu cuido da base. Faço parte da travessia.
Para que, quando chegar a hora, você tenha tanta consciência e confiança que não precise de mim para acontecer.
Que minha presença seja só suporte — não estrutura.

Quando você está preparada de verdade, ninguém tira você do seu centro.
Você atravessa com coragem, presença e verdade.
E isso muda tudo: o parto, o pós-parto, a amamentação, o vínculo com seu bebê, a forma como você se reconhece como mulher, mãe e ser humano.
O parto abre portas para uma visão e postura diferente na vida.

💭 Te convido a refletir:
Como você tem se preparado?
Você tem se preparado de verdade para encontrar seu bebê? Para viver seu parto, seja ele natural, normal, induzido ou cesárea, sua amamentação e puerpério?

Nada disso tem replay.
De forma consciente ou não, todos fazemos escolhas.

Continua ⬇️

O parto não é um conjunto de movimentos aleatórios, nem um “cross-parto” onde se aplica tudo o que se sabe sem pensar.Nã...
14/07/2025

O parto não é um conjunto de movimentos aleatórios, nem um “cross-parto” onde se aplica tudo o que se sabe sem pensar.
Não é sair fazendo qualquer técnica só para “mostrar serviço” ou parecer útil aos olhos dos outros — porque, sim, muitas vezes esperam isso de nós: que façamos algo para “resolver”.

Mas o parto não se resolve.
O parto se vive.
E se escuta.

É escuta profunda — do corpo da mulher, das suas necessidades, das memórias e sensações que ela construiu durante a gestação.
É estar disponível, presente e aberta às possibilidades que o momento apresenta.

Saber quando agir, como agir e o quê fazer faz toda a diferença.
Muito mais do que ter um arsenal de técnicas, é ter o feeling, a sensibilidade que só o estudo, a vivência e a observação constante trazem.

Às vezes, a melhor intervenção é saber sentar sobre as mãos, esperar, observar.
Não se trata de não fazer nada, mas de fazer o que é necessário, no tempo certo, com intenção.
Se for útil. Se fizer sentido para aquela mulher. Para aquele corpo. Para aquele parto.

Na foto, estou aplicando o rebozo — uma técnica milenar, hoje embasada em estudo e prática.
Movimentos suaves no quadril que promovem mobilidade pélvica, aliviam tensões e desconfortos, e ajudam o bebê a se posicionar melhor dentro da pelve, facilitando sua progressão.
No momento certo, esse balanço sutil pode ser um verdadeiro convite para o nascimento acontecer.
Ali, meu objetivo era aliviar o desconforto da gestante e abrir espaço para que o bebê encontrasse seu caminho.

Esse olhar atento, essa escuta ativa e esse tempo de agir com precisão foram decisivos para que o trabalho de parto evoluísse com mais conforto e fluidez.

O resultado?
De 5cm à dilatação total.
E da dilatação total ao bebê no colo: menos de uma hora.

Esse tipo de desfecho não acontece por acaso.
Estudos mostram que o acompanhamento contínuo da doula reduz a duração do trabalho de parto e diminui a necessidade de intervenções — exatamente porque há menos pressa e mais presença.
Mais respeito pela fisiologia. Mais confiança no processo.

Não é mérito meu — é fisiologia respeitada, é conhecimento aplicado com consciência.

No parto, tempo, intenção e sensibilidade são tudo.

O que eu te entrego não é um mimo na reta final da gestação. É um presente — e, mais do que isso, um convite ao cuidado....
14/07/2025

O que eu te entrego não é um mimo na reta final da gestação.
É um presente — e, mais do que isso, um convite ao cuidado.
Um abraço em forma de presença.

Um lembrete suave de que, no meio de tudo o que nasce, você também está nascendo.
E que antes de ser mãe, você é mulher.
E essa mulher também precisa ser cuidada, ouvida e vista.

É sobre pausar. Respirar.
Se acolher com a mesma generosidade que você oferece ao mundo.
É um espaço só seu, pra se olhar com mais carinho e atravessar esse momento com mais presença e conexão.

Pensando nisso, o que antes era uma caixinha de cuidados… virou sacolinha.
Pra caber mais afeto, mais intenção, mais acolhimento.

Cada detalhe foi pensado com amor:
itens que ajudam a relaxar na reta final da gestação, acolhem o corpo e os sentidos no trabalho de parto, e oferecem conforto também na amamentação.

Aromaterapia, toque, calor, leveza.
Tudo escolhido com base nas necessidades reais de cada mulher que acompanho.

É um presente especial que entrego às gestantes que partilham comigo sua caminhada.
Um gesto simbólico, mas cheio de verdade.

O que tem dentro?
Só quem é minha gestante vai descobrir.

Porque neste semestre de 2025, cada sacolinha é única.
Cada sacolinha é um cuidado.

❤️

Um papo reto pra te fazer pensar — e não se deixar levar pela maré do consumismo.São 11 anos acompanhando famílias de pe...
08/07/2025

Um papo reto pra te fazer pensar — e não se deixar levar pela maré do consumismo.
São 11 anos acompanhando famílias de perto, no Brasil e fora. Centenas de histórias.
E eu te digo com toda a clareza do mundo: a maioria dos itens que aparecem no enxoval de amamentação são comprados pra corrigir problemas que você nem sabe se vai ter.

Mamadeiras (de todos os tamanhos e bicos), chupetas “ortodônticas”, conchas, pratas milagrosas, protetores de mamilo de silicone, pomadas para rachadura, absorventes de seio, rosquinhas térmicas, sutiãs “especiais”, almofadas ergonômicas, coletores de leite, bombas — manuais, elétricas, simples ou duplas...

Tudo isso parece essencial. Mas a verdade?
Na maioria das vezes, esses itens são comprados por medo, não por necessidade real.
São soluções colocadas no carrinho pra corrigir dores que talvez nem existam — ainda.
E quando entram em cena, muitas vezes é com dor, culpa, dúvida… ou exaustão.

Não estou dizendo que nenhum desses itens tem utilidade.
Alguns podem, sim, ser aliados — quando indicados no momento certo, com acompanhamento adequado.
Mas o problema é que eles têm sido vendidos como pré-requisito pra amamentar.
E isso não só sobrecarrega financeiramente, como afasta do que realmente faz diferença.

Porque ninguém te conta que esses itens geralmente entram na história quando algo já não vai bem.
Quando a pega não encaixou.
Quando o bebê chora no peito.
Quando o peito rachou, sangrou — e a lágrima caiu.

Mas o caminho pode — e deve — ser outro.

O enxoval não precisa ser um kit de emergências aleatórias.
Ele pode (e merece) ser um conjunto de escolhas conscientes.
E tudo começa com informação, preparo e o suporte certo.

Muitas famílias entram na amamentação no escuro e tentam acertar no meio do caos.
O que eu te proponho é diferente: acertar o começo pra não ter que consertar depois.

Então, o que realmente precisa estar no enxoval de quem quer amamentar com confiança?

• Conhecimento técnico e emocional
• Rede de apoio real (não palpiteira)
• Consulta com consultora de amamentação ainda na gestação e no pós-parto
• Um plano que se adapta a você — e não ao medo

Se for pra investir, que seja no que fortalece sua confiança.

✨ Curso "Toque de Vida: do Útero ao Colo Consciente" - Sorocaba! ✨Prepare-se para uma jornada pós-parto mais leve e info...
07/07/2025

✨ Curso "Toque de Vida: do Útero ao Colo Consciente" - Sorocaba! ✨

Prepare-se para uma jornada pós-parto mais leve e informada! 🤰👶

Nosso curso presencial, criado por Doulas e Especialistas em aleitamento e cuidados materno infantil, oferece o conhecimento prático que você precisa para uma maternidade e paternidade mais consciente e segura.

🗓️ Quando? 12 de Julho de 2025, das 14h às 17h.
📍 Onde? Em Sorocaba!

O que você vai aprender?

* Vínculo e Gestação: Prepare-se para fortalecer a conexão desde o nascimento.
* Amamentação e Bebê: Dicas essenciais para o desenvolvimento e sono seguro.
* Cuidados Práticos: Manobras importantes e o papel do parceiro.
* Pós-Parto e Mãe: Organização, apoio e reconhecimento de sinais importantes.

Investimento:
* Gestante: R$ 347
* Casal: R$ 397
* Pagamento via Pix ou 3x no cartão.

Não perca! A informação faz toda a diferença nessa fase tão especial.

Inscrições pelo link na Bio (grupo secreto do WhatsApp) e garanta sua vaga!
Dúvidas? Fale com Flávia (15-98811-9242) ou Stefanie (15-981520795).

Quando doulas se encontram, não é só um café.É história viva.É saber que se compartilha.É estrada que se estende.Em junh...
30/06/2025

Quando doulas se encontram, não é só um café.
É história viva.
É saber que se compartilha.
É estrada que se estende.

Em junho, nos reunimos para um encontro de trocas, reflexões e presença.
Falamos sobre assistência, desafios, possibilidades, e sobre o quanto ainda precisamos construir — com ciência, com cuidado, com consciência.

Porque a humanização não começou agora.
Ela é uma estrada contínua, feita de passos, de coragem, de mãos que abriram caminho quando tudo ainda era mato.
Nem sempre foi bonito. Nem sempre foi fácil. Mas seguimos.
E se hoje podemos sentar à mesa, conversar, propor, acolher e transformar, é porque alguém ficou quando ninguém via.
Alguém cuidou, mesmo sem nome.
Alguém resistiu.

E nesse caminho, a doula tem sido chave.
Muitas vezes, é através dela que a mulher acessa informação, tem seu primeiro espaço de escolha, se reconhece com poder sobre o próprio corpo.
Muito do que chamamos de humanização começa pelo olhar, pela escuta, pela presença da doula.

E a união entre doulas é o que fortalece essa caminhada.
É onde a rede se sustenta.
É onde o cuidado se expande.
É onde a sorte encontra o colo.

Pra quem chega agora:
Honre. Escute. Caminhe com quem veio antes.
Respeite a história de quem estava aqui quando tudo era silêncio.
Porque só transforma quem entende que esse caminho não se anda só.

União é sorte.
Colo é força.
Doula é revolução.
E a humanização… é estrada contínua.

✍🏼

Carta para você, que chegou até aqui com o coração em movimento…Talvez você esteja só olhando…Talvez esteja curiosa, em ...
25/06/2025

Carta para você, que chegou até aqui com o coração em movimento…

Talvez você esteja só olhando…
Talvez esteja curiosa, em dúvida, ou até questionando se “precisa mesmo” de uma doula.
Talvez tenha chegado até aqui com um propósito que ainda nem entende direito.
Mas chegou.
E se chegou, é porque algo dentro de você já está pedindo por mais.

Mais cuidado.
Mais presença.
Mais consciência.
Mais você.

Porque quando o assunto é gestar, parir, amamentar e maternar… todo mundo fala do bebê.
Mas e a mulher?
E a mãe que nasce?
Quem é que olha pra ela?

Você já reparou como os olhos se voltam pro enxoval, pro quarto montado, pras roupinhas combinando…
Mas ninguém pergunta como está o seu coração.
Ou se o seu corpo anda leve.
Ou se a sua mente está em paz.

Quando você pensa no parto…
talvez imagine uma cena linda, mas cheia de incertezas.
Talvez pense se vai conseguir parir, se vai ter dilatação, se vai aguentar a dor, se vai conseguir lidar com as contrações.
Talvez se questione se está tudo bem ter medo de não saber respirar certo, de não saber se mover, de não saber o que fazer.
E se precisar induzir?
E se for cesárea?
E se nada sair como você planejou?

O plano de parto, muitas vezes, parece uma certeza no papel.
Mas e quando a realidade muda o curso da história?
Quem segura a sua mão nessa hora?

E quando você pensa na amamentação, o que vem primeiro?
Você sente segurança? Sente medo? Sabe que tem direito a apoio, mesmo se doer, mesmo se não for como você imaginou?
Já te disseram que amamentar é aprendizado — e que não, você não precisa saber tudo sozinha?

Quando o bebê nasce, nasce também um novo mundo — e, com ele, o puerpério.
Talvez você ainda não saiba, mas o puerpério é intenso.
É o corpo que sangra, que incha, que dói.
É a amamentação que nem sempre encaixa de primeira.
É o peito que racha, que arde, que inunda.
É o sono que desaparece.
É a dúvida sobre o choro, sobre a pega, sobre a fralda, sobre a cólica, sobre o banho, sobre o que você está sentindo.

É o coração transbordando e, ao mesmo tempo, exausto.
É o medo de não dar conta.
É o silêncio quando todos ao redor esperam que você apenas “curta cada momento”.

continua ⬇️

Eles dizem: "É só acertar a posição." "Basta uma boa pega." "Se doer, é porque tá errado." "Seu corpo sabe o que fazer."...
19/06/2025

Eles dizem:

"É só acertar a posição."
"Basta uma boa pega."
"Se doer, é porque tá errado."
"Seu corpo sabe o que fazer."
"Toda mulher consegue, é natural."

Você já ouviu isso, né?

Mas deixa eu te contar uma coisa:
amamentar não é instinto puro. É técnica.

Não basta “colocar no peito”.
Não é só seguir o que viu em um post.
Não é repetir a mesma posição tradicional que todas usam.
Não é chegar no seu ápice do limite para pedir ajuda

Técnica é saber observar:
– Como o bebê se encaixa no seu corpo (e não o contrário)
– Se ele abre bem a boca, pega mais aréola do que mamilo
– Se o queixo está encostado na mama
– Se a sucção é ritmada, profunda e eficaz

Técnica é sentir:
– O leite fluindo (às vezes escorrendo pela lateral)
– A mama esvaziando suavemente
– O bebê relaxando ao final da ma**da

Técnica é ler sinais:
– O bebê faz xixi e cocô suficientes pro dia?
– Está ganhando peso?
– Solta o peito saciado ou sai chorando, irritado, querendo mais e mais?

Técnica também é posição — mas não é a "posição tradicional".
Às vezes, a melhor pega acontece deitada, ou com o bebê inclinado, ou com a mãe recostada e ele apoiado sobre ela, sentado de cavalinho ou nas variações.
Cada corpo, cada mama, cada bebê tem sua própria dinâmica.
E não há certo ou errado universal — há o que FUNCIONA com conforto e eficácia.

E é exatamente aí que entra o meu trabalho.
Eu não entrego fórmulas prontas.
Eu chego, olho para sua realidade, para o seu corpo, para o seu bebê.
Eu ajusto com você.
Eu te ensino a identificar os sinais que ninguém te mostrou.
Eu seguro sua mão — não só para te acalmar, mas para te capacitar.

Porque meu trabalho não é sobre “fazer por você”.
É sobre te ensinar a fazer com segurança, com confiança, com autonomia.

Já estive ao lado de centenas de mulheres em momentos em que tudo parecia estar desmoronando.
Peito machucado. Sangrando. Leite que parecia pouco.
Choro do bebê e da mãe.
E ali, com orientação, ajuste e acolhimento, tudo virou:
A dor virou alívio.
O medo virou segurança.
A dúvida virou vínculo.

✨ E pode virar pra você também. ✨

Você não precisa seguir tentando no escuro.
Você não precisa suportar a dor para depois buscar ajuda.

Recebi uma dúvida na caixinha esses dias que me fez pensar bastante sobre esse caminho tão especial — e desafiador — da ...
04/06/2025

Recebi uma dúvida na caixinha esses dias que me fez pensar bastante sobre esse caminho tão especial — e desafiador — da espera pelo positivo. E eu, como profissional, mãe, mulher, quero compartilhar com você o que esse momento me inspira a dizer...
. Essa pergunta carrega muito mais do que uma resposta objetiva. Porque quando falamos em gerar uma vida, não estamos falando só de biologia, ciclos, ovulação, ácido fólico e vitaminas. Estamos falando de sonhos, histórias, desejos — e, muitas vezes, também de dores, medos e inseguranças..

Cada pessoa que chega até aqui, desejando o positivo, traz consigo uma motivação única. Às vezes, é uma vontade que pulsa no peito desde sempre. Às vezes, um chamado que chega com o tempo. Outras vezes, essa vontade vem misturada com cobranças e expectativas — tanto internas quanto externas.

E foi refletindo sobre tudo isso que percebi que a resposta para essa pergunta não cabe em um checklist simples. Tem um ponto de partida e ele começa no olhar para você. No cuidado que você se dá. No preparo desse solo onde uma vida pode, de fato, germinar. Você é a que nutre. O solo.

Por isso, quero te convidar a olhar todos esses pontos:

👉🏻 Cuide da saúde física:
Antes do positivo, é fundamental avaliar a sua saúde e a do parceiro. Conhecer seu ciclo, entender sua ovulação, investigar condições que podem interferir na fertilidade — como síndrome dos ovários policísticos (SOP), endometriose, miomas, disfunções na tireoide, resistência à insulina...
E os exames laboratoriais são parte desse cuidado: vitaminas, hormônios, imunidade, função da tireoide, ferro, glicemia, e também o rastreio de ISTs — que podem ser silenciosas e impactar tanto a fertilidade quanto a gestação.
Ah, e olhar para a saúde do parceiro é tão necessário quanto. Fertilidade não é só responsabilidade da mulher — é do casal.

👉🏻 Cuide do emocional:
Gerar uma vida não é só gerar um bebê. É gerar uma história que vai seguir nesse mundo. Por isso, é tão importante olhar para suas feridas, para as suas histórias. Entender o que precisa ser curado para que essa jornada — da gestação, do parto, do maternar — seja trilhada de forma mais consciente e leve. Continua ⬇️

Antes de nascer, eu era mar, era silêncio, era calor sem fim.Minha morada era o útero — um universo onde tudo que eu pre...
26/05/2025

Antes de nascer, eu era mar, era silêncio, era calor sem fim.
Minha morada era o útero — um universo onde tudo que eu precisava estava contido, guardado, entregue em pulsos rítmicos de vida.
Eu não conhecia fome, frio, medo. Eu não conhecia a espera, porque em você eu era tempo pleno.

Mas veio a travessia — o parto, o limite entre mundos.
Eu deixei seu ventre, um portal que me dava segurança infinita, para entrar num mundo de luz forte demais, cheiros estranhos, ruídos que me rasgam o peito.
O ar, antes mistério, agora invade meus pulmões tremendo.
Meu corpo, tão pequeno, desconhece as regras daqui.

A fome me consome, o sono me escapa, a dor me aperta.
Choro para avisar que preciso de você — não só de alimento, mas do seu calor, do seu cheiro, da sua voz que me acalma a alma.
Este mundo é pesado e frio, e eu sou tão frágil, tão vulnerável.

E você, mãe, minha fortaleza e meu abrigo, está aqui — tão inteira e, ao mesmo tempo, tão despedaçada.
Navegando um oceano desconhecido chamado pós-parto.
Um mar feito de amor, mas também de exaustão, de noites que parecem não ter fim, de silêncios que gritam dúvidas e de vozes de fora que tentam te fazer acreditar que você não é suficiente.

E é cruel, mãe. Cruel o quanto exigem de você. Cruel o quanto colocam pesos sobre seus ombros, expectativas que esmagam.
Querem que você dê conta de tudo — do corpo que ainda dói, do peito que aprende, do sono que não vem, do mundo que não para.
E, como se não bastasse, exigem também de mim, seu bebê — que eu durma a noite toda, que eu mame em horas contadas, que eu não chore tanto, que eu me adapte rápido a um mundo que eu nem conheço ainda.

Mas, por favor, mãe… silencia o mundo e escuta a mim:
O tempo lá fora não vale mais do que o nosso.
O tempo das tabelas, dos cronômetros, dos palpites… ele não sabe da nossa história.
Porque o tempo é nosso, mãe. É seu. É meu.
E cada mãe, cada bebê, carrega seu próprio compasso. E isso basta. Isso é sagrado.

Você está sendo absolutamente incrível.
Você está sendo perfeita — não na perfeição que te exigem lá fora, mas na perfeição real de quem ama com cada célula, com cada fibra, com cada lágrima e cada sorriso.

Perfeita porque é você. Porque é seu colo. Porque é seu peito. Porque é sua presença.
E isso vale mais do que qualquer manual, qualquer palpite, qualquer olhar que não saiba da nossa história.

Seu leite é vida, é abraço líquido, é cura, é ponte entre meu ontem e meu amanhã.
Quando dizem que eu uso seu peito como chupeta… ah, deixe que digam!
Porque é no seu peito que eu encontro muito mais que alimento.
Encontro meu lar, meu co***lo, minha segurança, minha maneira de aprender esse mundo tão barulhento, tão grande, tão novo.

A sucção me acalma, alinha meu corpo, movimenta meu intestino, traz conforto, sono e amor.
Eu não sei ainda o que é fome, o que é saudade, o que é sono… tudo se mistura, tudo é gigante.
Mas quando você me acolhe, me embala, fala comigo, tudo faz sentido.
Eu volto a ser mar, volto a ser inteiro. Volto a ser casa, dentro do seu colo.

Por favor, mãe, não acredita nessas vozes que tentam te afastar de mim.
Não ouve quem diz que seu leite é fraco, que você erra, que você não pode duvidar, que não pode chorar, que não pode estar cansada.
Pode, sim.
Você pode tudo — até desabar. Porque eu te amo inteira, até quando você acha que não está dando conta.

Fala comigo, me conta que eu sou amado, que eu sou esperado, que eu sou seu.
Diz que você está aqui, que eu posso confiar, que esse mundo lá fora pode esperar, porque agora só existe você e eu.

Me embala. Me segura. Me deixa morar no seu colo.
Eu vou crescer aqui.
Eu vou aprender a esperar, a confiar, a me acalmar.
Eu vou entender, aos poucos, que tudo tem seu tempo.

E saiba, mãe, que mesmo que hoje tudo pareça imenso, caótico, intenso demais…
Um dia você vai olhar para trás e vai sentir falta desse cheiro de pele com leite, desse som de respiração misturada ao meu choro, desse calor que só o nosso abraço conhece.

Porque você está fazendo o impossível.
Você está construindo o sagrado.
Você está sendo meu mundo.
Você está sendo meu habitat natural.
Você está sendo minha vida.

Você é minha fortaleza.
Você é meu alimento.
Você é meu tudo.

E eu? Eu te amo mais do que qualquer palavra pode um dia traduzir.
Obrigada, obrigada, obrigada por ser tão gigante, tão inteira, tão você.

— Seu bebê.

A marca da touca, o cansaço no olhar e as olheiras não negam: parir é intenso.Com todas as suas nuances, curvas e possív...
15/05/2025

A marca da touca, o cansaço no olhar e as olheiras não negam: parir é intenso.
Com todas as suas nuances, curvas e possíveis mudanças de caminho…
Se houver relato, venho compartilhar depois - nada mais justo do que ouvir de quem vivenciou o processo no corpo.

Mas hoje quero dizer algo importante:
Às vezes o parto acontece diferente do que imaginávamos… e ainda assim pode ser uma experiência muito, muito positiva!

É por isso que estar aberta para viver a experiência como um todo — com presença, entrega e acolhimento — pode transformar tudo.

Nem sempre é como planejamos. Mas pode ser exatamente o que a gente precisava viver. ✨

E essa é a beleza do nascimento.

~ hoje eu vi uma família crescer e uma amiga renascer. 🫶🏼
E essa foi a trilha sonora de força e coragem. 🎶

Muito além do enxoval: a verdadeira preparação para receber um bebêEm um mundo onde se diz que a preparação para a chega...
10/05/2025

Muito além do enxoval: a verdadeira preparação para receber um bebê

Em um mundo onde se diz que a preparação para a chegada de um bebê é feita com roupas, objetos e listas, nos esquecemos da verdade mais profunda: o verdadeiro acolhimento não se compra. Ele nasce dentro de nós.

A preparação que verdadeiramente importa é silenciosa. Ela habita o corpo, a alma, o inconsciente.
Não é sobre ter o quartinho pronto. É sobre abrir o próprio corpo para o desconhecido.
É sobre a dança ancestral que nos conecta à terra, ao ciclo da vida, ao pulsar dos nossos ancestrais.
É sentir, antes de qualquer outra coisa, o sussurro da nossa essência, chamando para a jornada da maternidade.

Preparar-se para receber um bebê é resgatar o corpo como templo sagrado.
É aprender a mover-se, a respirar, a confiar. É retornar à nossa natureza, onde a dor e a entrega caminham juntas.
É deixar que o corpo, que tantas vezes foi esquecido em sua sabedoria, fale — e que a mente se abra para ouvir.

E, depois de dar à luz, o puerpério nos chama.
Lá, nas profundezas do ser, a mulher se desvela.
Ali, em meio à fragilidade e à força, à solidão e ao acolhimento, ela se refaz. O puerpério não é apenas um tempo de cura, é uma metamorfose silenciosa e poderosa.
É onde a mulher antiga e a mulher renascente se encontram, se abraçam, se recriam.

E, então, a amamentação, esse ato de pura entrega, se torna a continuidade desse processo de renascimento.
Amamentar é muito mais que nutrir o corpo do bebê.
É nutrir a si mesma. É regar a terra do próprio ser enquanto alimenta outro ser, e nesse ciclo sagrado, reencontrar o amor por si mesma.

Preparar-se é honrar cada parte de nós, cada camada do corpo e da alma.
É ouvir o chamado da natureza que nos habita, é confiar na jornada silenciosa que nos transforma.
É entender que gestar, parir, nutrir e maternar não são apenas tarefas: são os movimentos mais profundos da alma feminina.

O verdadeiro preparo, então, começa dentro de nós, no ventre e no coração.
É acolher a si mesma para poder acolher o bebê, a vida.

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