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Renata Ferraz Testa - Psicóloga e Gestalt-Terapeuta

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Brasil
Sorocaba, SP
Renata Ferraz Testa - Psicóloga e Gestalt-Terapeuta

Psicóloga com orientaçao na Gestalt-terapia e Fenomenologia
Psicoterapia, saúde mental, e orien Sexualidade e questões de gênero.

Psicóloga com orientação na Gestalt-terapia e abordagens humanistas em geral. Psicoterapia, Psicoterapia breve, saúde mental com foco para transtornos de humor
(depressão e bipolar), transtornos ansiosos, transtornos com inicio na infância ou adolescência, e dependência química. Orientação profissional focada a pré vestibulandos e primeira escolha profissional. Crianças, Adolescentes e Adultos.

10/07/2025

Muito se fala hoje em dia que apenas a TCC é ef**az no tratamento mental, o que é um grande engano, A Tcc aparece em destaque por apresentar resultados mais rápidos, não necessariamente mais ef**azes ou duradouros, atendendo assim, não necessariamente a necessidade do paciente, mas sim do mercado e da sociedade da produtividade. (Atenção, isso não é uma crítica á teoria, que considero válida em muitos casos, mas sim ao uso indiscriminado em nome de um indivíduo que não pode nem ter seu tempo de processos humanos respeitados, precisa ser “pra ontem”)
Nós, na fenomenologia e gestalt terapia, vamos abordar muito mais do que mudanças comportamentais adaptativas para o funcional produtivo. Vamos em busca da awareness, do sentido, do entendimento eu-no-mundo, e de tudo o que é relacional no adoecimento mental. Afetos, relações, histórias de vida, origens, campo, narrativas, modo de ser, necessidades, etc.

É preciso também, fundar-se na crítica, e entender, o que de fato é uma patologia, e o que é um sintoma parte da angústia inerente à humanidade. A equação aqui e multifatorial, e é extremamente perigoso patologizar ( e medicalizar) emoções da vida cotidiana. A vida se apresenta processual. Tudo tem seu tempo. Patologizar o humano querendo apressar os processos ( geralmente em nome da performance e atras de resultados - alo alo neoliberalismo e contemporaneidade digital) não é tratar de “saude mental” com se costuma dizer por ai. É super patologizar. É des-humanizar, em nome de um parecer saudável (que é diferente de ser saudável efetivamente) É esconder frustrações e fracassos, ou outras emoções normais - erroneamente consideradas como “ruins” - atrás de um cid. É claro que ninguém gosta de sofrer, mas faz parte. São as polaridades da vida. Aqui também devemos questionar: onde é que aprendemos que determinada emoção é boa ou é ruim? Em que momento entendemos que determinadas emoções geram sofrimento. Alias, em que momento de fato nossas angustias se tornam sofrimento ? E quando se tornam patologias?
Tenho um palpite aqui…

(Sigo nos comentários…)

05/06/2025

O processo de psicoterapia pode ser um momento de desconstrução de historias, de se desconhecer… de se despir de verdades absolutas passadas tempo a tempo, e por diversas gerações. De desconstruir certezas e convenções socias arrastadas e que não nos cabem mais…
o desconhecer-se é abrir-se ao novo. Re-conhecer-se dentro de novas possibilidades e formas de ser…
É isso, é o que por vezes, cura.

14/04/2025

Muitos pacientes quando chegam na primeira sessão logo me perguntam se sou “daquelas psicólogas que não falam nada” ou se eu converso nas sessões.
Considero um Questionamento bastante válido, o paciente não tem a obrigação de saber a fundo sobre diferentes abordagens.
A gestalt terapia em sua origem, é uma abordagem relacional e dialógica, onde, embora sustentar alguns silêncios se faça necessário no processo terapêutico, a relação terapêutica, o dialogo, a narrativa do cliente e os questionamentos pertinentes e o campo relacional, são primordiais para que os objetivos terapêuticos sejam alcançados, aqui no caso, a ampliação de consciência, auto conhecimento, crescimento pessoal, e funcionamento saudavel.
Então sim. Converso, faço intervenções, observações, e questionamentos, sempre na escuta ativa e na necessidade que o campo aponta durante esse encontro.
Ser gestalt terapeuta é tambem saber transitar, entre o momento de calar, e o momento de falar.

A grosso modo, somos psicoterapeutas que participamos ativamente do processo. Dialogamos e prezamos pela relação, pelo que acontece entre, nas experiências e no encontro.
Os encontros curam.

19/02/2025

Oi pessoal.
Para 2025 resolvi expandir os horizontes e embarcar em algo que já venho pensando há algum tempo.. disseminar e compartilhar conhecimento em Gestalt-terapia, especialmente ao colegas de Sorocaba e região.
Aproveitando o momento em que vou buscar mais conhecimento teórica e pratico numa pós formação em gestalt, estou abrindo horários para supervisão clínica a recém formados ou recém iniciados na prática clinica e um grupo de estudos introdutório para psicólogos e estudantes com conhecimento básico em gestalt-terapia.

Vem comigo?
Tenho 3 vagas para o grupo, que ocorrerá online, as sextas-feiras (horário a definir) e quinzenalmente.

04/02/2025

Esse post tem a intenção de falar sobre hábitos saudáveis se tratando de saude mental, que é tão falada hoje em dia, e que vai muito alem da psicoterapia ou psiquiatria.

Espero que seja útil!

06/01/2025

Um brinde ao novo ano!
Nós, como seres sociais, relacionais criadores e criaturas do campo que vivemos, precisamos dessa ideia de fim de ciclo. Começo,meio e fim. Como a vida, dia, o mundo…
E precisamos sim dos ritos de passagem para isso. Como símbolo de renovação. Como a ideia de pausa, descanso ( que, de fato, muitos fazem nessa época), para um recomeço.
Também somos seres de hábitos, costumes culturais e rituais. Quem inventou isso? A própria humanidade.
E que renovamos em nossos tempos conforme nos atualizamos como sociedade. Não importa em que lugar do planeta, todos os povos tem rito de passagem, seja de iniciação ou do findar das coisas. É da natureza humana. Do simbólico. Assim como hábitos cotidianos que mantemos e que marcam cada processo do nosso dia. Como uma refeição pela manhã indica que o dia está começando, o caminho de ida ao trabalho prepara para a jornada, o caminho de volta desliga das obrigações ( ou deveria), a preparação para ir para a cama e indicar o fim do dia, , que se repetirá no dia seguinte, e assim vamos.
Lembrando que somos seres de tempo e espaço. Estamos. Um continuum, que só termina, oras, quando a vida se acaba. O que também vem com um ritual de despedida. Desde os tempos primitivos. Marcas cíclicas, de começo, meio e fim.
Rituais nos identif**am como raça humana. Nos trazem pertencimento. Dividir o tempo, também. Norteia. Traz fôlego para seguir o caminhar. Traz esperança de novos começos, e tranquilidade de finalizações esperadas.
Ou, como aqui dizemos, fecha gestaltens para dar espaço às novas que estão por vir.
O que f**a com o ano que se passou? Quais metas e objetivos a serem alcançados no novo ano ? Qual o espaço para novas experiências que se abre junto ao novo ciclo?

Feliz novo ciclo nesse 2025! 🎉

02/10/2024

Novidade por aqui. Estou oferecendo um grupo de estudos de introdução a Gestalt-terapia. A ideia é explorar alguns textos fundamentais das bases da teoria, e apresentar os conceitos da Gestalt-terapia a estudantes dos últimos períodos de psi, recém formados ou demais colegas que tenham interesse em conhecer a teoria. Sempre em construção, aberto a novas ideias e na intenção de compartilhar conhecimento.

Interessados, entrem em contato pelo whatsapp. Conhece alguem que pode se interessar?
Envie esse post pra pessoa.

Obrigada!

09/09/2024

… A rede e seus usuários não querem expor “defeitos” ou “falhas”, porém ser o que se é, se mostrar com realidade pressupõe-se a aceitação integral do ser, onde não há certo ou errado, há características humanas, falhas, defeitos, assim como também as qualidades, que por vezes f**am até ocultas na necessidade do parecer.
E o que isso tem a ver com as relações? Especialmente as amorosas, que citei ali acima? No meu ponto de vista, tudo. As redes trazem a ilusão de um mundo paralelo - o que não é - e a partir do momento em que o humano é coisif**ado e desconsiderado de ser um corpo-no-mundo, a relação que as pessoas vão ter ali, também se coisif**a. Citando Bubber, o EU-TU (relação ) se torna EU-ISSO (de experienciação), trazendo as relações ao raso, à liquidez de Bauman. É o isso, o objeto da angústia, o que mobiliza a energia do interesse deixa de ser a pessoa em si, mas se torna o ato de “dar um like”. O que supostamente teria a utilidade de aproximar as pessoas (e com seu bom uso de fato o faz), acaba por separar e tornar as relações mais difíceis, por atos e angústias virtuais. E claro, não posso deixar de falar sobre a falta de diálogo que os tais likes estabelecem, né? É bem provável que uma relação baseada em curtidas de fotos ou demonstração de interesse virtual será uma relação líquida. Relação humana necessita de diálogo. O não diálogo é gerador de angústia, incerteza e ansiedade. E isso em todos os âmbitos, reais ou virtuais. Dialogar esclarece ações - às vezes a pessoa com quem você se relaciona atribui outro signif**ado ao uso de redes. É preciso saber qual é para não haver tanta interferência.
E não, não condeno o uso de redes, nem essa movimentação que muitas pessoas fazem ao se utilizar delas. O objetivo desse texto é exatamente trazer à luz a reflexão de como está a sua relação com uso de redes, ou como isso pode interferir em diversas relações sendo uma questão não real, mas contemporânea. A psicoterapia também é pra isso. Como dizemos em gestalt, para trazer awareness, inclusive em tais aspectos, como relações em redes sociais.

24/07/2024

A ansiedade é uma das muitas emoções humanas, e uma de suas funções é nos proteger de situações desconhecidas e/ou de perigo.
Ainda não fui assistir “Divertidamente 2”, mas aqui escolhi a personagem do filme pra ilustrar esse texto, exatamente para colocá-la como uma emoção humana normal.

Estamos vivendo a era da ansiedade patológica (pretendo explorar esse tema em outra postagem) , e precisamos aprender a ter um bom manejo da emoção, entender os chamados gatilhos, mecanismos e, como muito utilizamos em gestalt terapia, aprender a dialogar com a própria ansiedade. Entender sua função e o que a torna disfuncional é primordial para tal.

Aqui trago uma breve explicação de como percebemos a ansiedade, de como nos regular e sair de uma crise de ansiedade pontual.

A técnica “grounding” a que me refiro no carrossel, consiste em ativar os sentidos, fazendo a seguinte proposta:
Respirando profundamente, localize-se, e olhando ao redor aponte :
5 coisas que você pode ver 👁️👁️
4 coisas que você pode sentir tocando em sua pele🤝
3 sons que você pode ouvir 👂🏻👂🏻
2 cheiros que você pode sentir. 👃🏻
1 sabor que você pode sentir na boca 👄👅

Essa técnica, junto a respiração profunda, auxiliará, além de oxigenar o cérebro e alimentá-lo, fazer o corpo entender através dos sentidos, que não está em uma situação de perigo, ou o que pode vir a acontecer não oferece nenhum risco vital.

“Mas como uma emoção se torna uma crise?”
Boa pergunta. Cada caso é um caso, e tudo depende do “suporte” que essa emoção se encontra em cada um de nós.

Achou interessante? Quer acompanhar mais conteúdo como esse? Curta, comente ou compartilhe essa postagem.

Obrigada!

Renata Ferraz Testa
Crp 06/94794

13/05/2024

Uma das coisas que mais me encanta - e sempre encantou - na gestalt-terapia, é esse enfoque e celebração de encontros.
Ao meu ver, esse resgate de que todo encontro é transformador, nos torna mais humanos. Torna os encontros em potência.
Sempre fui alguém resistente ao conceito de profissionais de saude isentos, distantes e frios, assim como a ideia de psicoterapeuta inalcançável também me causa arrepios. Seguimos a nossa ética, é claro. Paciente/cliente não é amigo, e sessão de terapia não é conversa de botequim, mas vem a gestalt e nos mostra a importância da AFETIVIDADE no encontro terapêutico, o que inclusive, vamos muito em falta em todo tipo de reação hoje em dia.
O afeto é revolucionário, sim.
Eu, orgulhosamente me permito ser afetada a cada encontro, a cada atendimento e com cada pessoa que confia sua vida ao meu trabalho. ❤️

23/04/2024

Oi gente, tudo bem?

Acho que nunca falei por aqui, mas eu também trabalho com Orientação Profissional - especialmente para adolescentes em fase de escolha profissional.
O processo é feito em média em 10/12 sessões, e conta com diversos recursos, começando pelo auto conhecimento, elemento de extrema importância que vai basear o acerto nas possíveis escolhas a serem feitas, até o momento de explorar a fundo nuances das profissões de interesse e meios para poder alcançar tais objetivos.
A Orientação Profissional também trabalha com expectativas/realidades profissionais, desmistif**ação de crenças a respeito da escolha profissional, dúvidas, e especialmente acolhe o adolescente na sua incerteza de escolha.

Conhece alguém que está vivendo este momento?
Encaminha esse post ou entre em contato.
Podemos conversar.

06/02/2024

o-mito-de-quiron—o-curador-ferido
Conta a lenda que Cronos se viu atraído fortemente pela bela Filira e, para tê-la, precisou se transformar em um cavalo para fugir da desconfiança de sua mulher, a deusa Réia. Da união desse amor proibido nasceu um menino, metade homem, metade cavalo.

Inconformada em ter gerado um Centauro, a mãe rejeitou o filho, pedindo aos deuses que a transformassem em uma árvore. Os deuses, sensibilizados com o pedido, escolheram transformá-la em uma Tília 1 .

Quando Cronos soube, preocupado com os lenhadores, resolveu protege-la fazendo com que ela exalasse para todo sempre um agradável e inebriante perfume durante a primavera. Os Centauros costumavam ser violentos, por isso Cronos, que amava o filho, decidiu mudar esse destino dando-lhe suas virtudes de deus do tempo. Quiron herdou do pai a sabedoria, os conhecimentos de magia, astronomia e o dom de prever o futuro.

Além disso, era conhecedor das artes e da música. O menino foi entregue ao Deus Apolo e à deusa Artêmis para ser educado e, por sua sabedoria, virtudes e grande espiritualidade, foi eleito como rei dos centauros, recebendo a missão de educar os jovens para o respeito às leis divinas.

Certa vez, quando seu amigo Hércules matou o monstro Hidra de Lerna com cabeças envenenadas, acidentalmente o feriu na coxa com uma das flechas saturadas de sangue do monstro. Quiron, embora imortal, não conseguia curar a si mesmo, f**ando condenado a viver em sofrimento. Ferido e com um ponto sensível que doía ao ser tocado, reconheceu que possuía uma vulnerabilidade.

Os ferimentos de Quiron o transformaram no curandeiro ferido, aquele que, por meio de sua própria dor, é capaz de compreender a dor dos outros. Quiron representa a parte ferida de cada um, simbolizada por alguma deficiência, limitação ou problema, que o torna benevolente em relação aos que o cercam, pois entende-lhes o sofrimento com compaixão.

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