Psicólogo Yan Duarte Ayres

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19/01/2025
15/01/2025
28/12/2024

É maravilhoso quando sentimos pertencimento, uma sensação tão potente de que um lugar, uma pessoa, um encontro nos perte...
07/11/2024

É maravilhoso quando sentimos pertencimento, uma sensação tão potente de que um lugar, uma pessoa, um encontro nos pertencem; uma parte importante de nós encontra uma simetria com o externo. E é através do pertencimento que podemos ser verdadeiros no mundo, expressar-nos sem defesas e despidos dos nossos medos, o grande medo do desencontro.
Para mim, a exposição de Nise foi sobre pertencimento, em mais de um sentido, pois representou um reencontro ao vê-la mais de perto. Tive muitos encontros com ela: alguns na faculdade, nos documentários, em seu filme, em exposições no meu trabalho e agora no Sesc.
Foi muito prazeroso ver de perto os quadros de Adelina (que sempre me emocionam) e relembrar que, de forma sutil e silenciosa, em um canto de um hospício, uma médica iniciava algo novo em termos de saúde mental. Esses quadros deram contorno a uma nova forma de pensar o sofrimento, fazendo parte de uma revolução.
Essa forma de pensar fala sobre a livre expressão, a inclusão, o rompimento da dicotomia razão e loucura, e, acima de tudo, fala sobre pertencimento.
Sinto-me pertencente a essa luta e percebo que a vida se torna mais pertencente dessa maneira. Buscamos um novo lugar para a loucura e para o nosso sofrimento. Um lugar onde possamos abraçá-los e tentar entendê-los, afinal, há abismos dentro de todos nós.
Precisamos olhar para nossa própria loucura com amor e conversar com a loucura do outro da mesma forma. Não mais para aprisioná-la, escondê-la, estigmatizá-la ou confiná-la em manicômios.
O manicômio, antes de ser um campo de concentração higienista, é uma forma de purificar nossa mente, como se ela fosse ideal, intacta, perfeita. É uma maneira de esconder de nós mesmos aquilo que nos soa imperfeito, mas que está presente em todos os lugares. A principal loucura do manicômio está na invenção da normalidade, que tem uma longa história de poder e colonialismo.
Contudo, ver Nise ocupando espaços populares como o Sesc, e observar diversos alunos, ainda jovens, aprendendo uma nova forma de compreender o que é loucura e sofrimento, é uma inversão muito gratificante da história.
Sinto pertencimento e gostaria que todos pudessem sentir, assim como ela queria também.

Como cairia bem uma prainha hoje 🏖️       ♥️
02/10/2024

Como cairia bem uma prainha hoje 🏖️

♥️

25/02/2019
A vida é como um livro, cada sessão um capítulo.
25/02/2019

A vida é como um livro, cada sessão um capítulo.

Se dedicarmos um pouco do nosso tempo para pensar sobre o tema, se tentarmos examinar nossas sensações de medo, a origem...
22/02/2019

Se dedicarmos um pouco do nosso tempo para pensar sobre o tema, se tentarmos examinar nossas sensações de medo, a origem delas, a forma na qual ele nos habita, logo perceberemos que a sensação de medo pode ter uma diversidade de texturas.
Há pelo menos dois principais tipos de medo:
I- O primeiro, se situa em um campo muito concreto e lógico, está na ordem da perda, a morte é sua principal característica. É muito comum termos essa forma de medo. Temos medo da morte de um relacionamento (separação), temos medo da morte de ente querido, temos medo da nossa morte, temos medo da morte de uma parte do nosso corpo (acidentes), temos medo da morte do lugar em que vivemos (mudanças), medo da morte de um sonho (frustração) ou até mesmo medo da morte de um jeito (mudança de identidade).
II- O segundo tipo de medo é mais enigmático, de difícil descrição, até podemos chamá-lo de obscuro. O nosso corpo sente o medo, mas não conseguimos pensar porque o sentimos. Ele parece estar na ordem do que é fantasmático, uma espécie de horror, parece não ter história. Muitas vezes o denominamos como vazio e angústia. Ele parece ter surgido numa tarde qualquer e com o passar do tempo tomou conta da casa. Ele também pode estar associado a fatores comuns como as perdas, mas o sentimos de maneira muito diferente, muito mais intensa, incontrolável e até mesmo imobilizador.
Esse segundo medo te parece pior que o primeiro?
De fato, esse segundo medo nos amedronta mais, já que nem nos percebemos amedrontados.
Como podemos entendê-lo?
Os medos inomináveis podem se perder em meio a dor que representam, mas com um pouco de resiliência conseguimos lhes dar nome, temos que ser insistente, refletir muito, falar muito. De pouco a pouco podemos dar sentido a ele, só assim conseguimos seu endereço, seu nascimento.
Uma característica importante do ser humano é sua tendência a organização, a todo momento precisamos nos organizar, encaixotar nossos pensamentos, sentimentos, torna-los conscientes e acessíveis. Todo sentimento que parece não ter origem, significado, história, nos incomoda profundamente, pois sugere o descontrole, a frustração. O inominável é sentimento puro a procura de uma palavra, a procura de entendimento e explicação.
Tudo que é descontrole é visto como estrangeiro, como não nosso, como insuportável. Podemos dizer até que este medo é gerador de algumas fantasias com o sobrenatural, enquanto uma tentativa mental de dar vazão a estes sentimentos utilizando-se de uma imagem representativa, uma imagem que dê coesão e sentido a situação emocional interna.
Refletir sobre nossos medos é de extrema importância para que possamos organizá-los, catalogá-los, estudá-los. É muito provável que um medo não nominado nos atrapalhe em nossas vidas, que ele nos imobilize, que pouco a pouco vá nos impedindo de desejar.
Por conta disso, precisamos refletir, precisamos insistir sobre os pensamentos que nos incomodam, avançar sobre a muralha que as vezes lhes tornam intactos.
Se houver muita dificuldade nesse processo, poder contar com o auxílio do outro é extremamente importante, mesmo que solicitar esta ajuda também seja um ato temeroso. Mas uma boa conversa nos mostra quanto parecidos somos uns aos outros.
Além disso existem profissionais habilitados, que estudaram a etiologia dos medos, que podem estar com você nesse processo de descoberta. E neste sentido, o processo terapêutico com um psicólogo tem muito a oferecer.
Afinal de contas, quem é o medo senão eu mesmo....
Pintura do polonês Zdislaw Bezinski.

Um bom livro para pessoas interessadas em conhecer um pouco da psicologia. Não aborda nenhum perspectiva profundamente, ...
21/02/2019

Um bom livro para pessoas interessadas em conhecer um pouco da psicologia.
Não aborda nenhum perspectiva profundamente, mas expõe as principais abordagens de maneira acessível.

20/02/2019

Um lugar cotidiano e profundo, minha sala de atendimento.

20/02/2019

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Rua:Pedro De Oliveira Neto, 82 Campolim 2ºAndar
Sorocaba, SP
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