18/09/2025
Imagine viver por anos com uma dor tão intensa que tudo ao redor perde o sentido. O americano Edward Mowery passou por isso: ele descrevia sua dor como estar preso numa frigideira quente — e sem alívio, mesmo após dezenas de cirurgias, opioides e bloqueios.
Como ele, milhões de pessoas no mundo vivem com dor crônica incapacitante; muitas vezes, sem alternativa além de remédios fortes e efeitos colaterais graves.
Mas uma nova abordagem trouxe esperança: a estimulação cerebral profunda. Pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) mapearam áreas específ**as do cérebro de pacientes como Edward, implantaram sondas e conseguiram, pela primeira vez, "desligar" sinais de dor resistentes a todos os outros tratamentos.
Nos te**es, pacientes tiveram redução média de 60% da dor — sem opioides ou bloqueadores. Edward voltou a tocar guitarra, caminhar e resgatou sua qualidade de vida, monitorando o tratamento por um aplicativo e precisando apenas recarregar o dispositivo cerebral de tempos em tempos.
Esse método ainda é experimental, mas pode revolucionar o cuidado de quem sofre com dor crônica intratável — uma condição que afeta cerca de 50 milhões de adultos só nos EUA, segundo o CDC.