25/04/2025
Reposted from Beijar é coisa séria. Mais do que um gesto romântico, o beijo pode carregar afeto, desejo, carinho, cuidado, ou a falta deles. Pode selar compromissos, ativar memórias, aumentar a excitação e até revelar se vale a pena seguir adiante com alguém ou se é melhor pedir um carro e ir embora.
Embora o olhar e o toque possam atiçar a curiosidade, na hora do beijo a química se revela... Um beijo ruim pode travar a libido. E a ciência explica.
Pesquisas em biologia evolutiva mostram que o beijo funciona como um “teste biológico”: trocamos sinais químicos - cheiro, gosto da pele, saliva, etc - que o corpo processa em segundos. Inconscientemente, sentimos mais atração por quem tem um MHC diferente do nosso — um indicativo ancestral de compatibilidade para a reprodução.
Ou seja, às vezes o beijo é ruim porque o seu corpo detectou, por instinto, que não vai rolar. A química não bate, o beijo não encaixa.
Beijar também envolve coordenação, entrega, sincronia. Tem gente que beija como quem corre uma maratona, outros preferem mais lento. Quando os estilos não combinam, o desejo se perde.
Para muitas mulheres o beijo tem mais peso. Estudos mostram que quanto mais beijos numa relação, maior a satisfação sexual — e que o beijo profundo aumenta a chance de orgasmo. Não à toa, tantas se queixam de que, depois de um tempo, seus parceiros simplesmente pararam de beijar como antes. Como se o beijo fosse apenas uma preliminar.
Talvez isso tenha a ver como fomos educados: mulheres a conter o desejo e, por isso, aproveitam mais o beijo; e homens a não desperdiçar oportunidades se***is, não aproveitando tanto o beijo.
Mas o beijo é mais do que isso. Ele pode ser romântico, erótico, atrevido, delicado.
Beijo tem urgência, tem poesia, tem presença. E às vezes tem salvação.
Beijos salvam dias ruins, aliviam, reconectam. De bitocas nas crianças aos beijões de cinema, cada beijo conta uma história. E se a frequência de beijos anda baixa no seu relacionamento, talvez seja hora de repensar.
Ah, e se você beijou alguém e não sentiu nada, não se culpe. Pode ser o corpo dizendo: