Instituto Círculo Psicanalítico de Brasília

Instituto Círculo Psicanalítico de Brasília Todo sonho é expressão de desejo...

"Ele (o sonho) é incapaz de fazer qualquer coisa que não se

Por que o silêncio é tão importante na clínica?Na clínica psicanalítica, o silêncio não é ausência, nem vazio: é presenç...
21/07/2025

Por que o silêncio é tão importante na clínica?

Na clínica psicanalítica, o silêncio não é ausência, nem vazio: é presença. Diferente do cotidiano, onde o silêncio muitas vezes incomoda ou é visto como um fracasso da comunicação, no setting analítico ele tem função e escuta própria. O silêncio fala — e fala muito.

Freud já nos mostrava que o inconsciente se expressa de maneiras indiretas: nos lapsos, nos sonhos, nos atos falhos — e também nas pausas. Para o analista, o silêncio do paciente pode ser tão revelador quanto suas palavras. É nesse intervalo que algo pode emergir: uma angústia, uma lembrança, um afeto que ainda não encontrou nome. O silêncio permite que o sujeito se escute, que algo de si ressoe sem ser imediatamente tamponado pela fala automática.

Leia mais em: https://icpb.com.br/publicacoes/161/Por-que-o-silencio-e-tao-importante-na-clinica





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13/07/2025





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O mal-estar na civilização revisitado: ainda somos assombrados pelo mesmo incômodo?Em 1930, Freud publicou O mal-estar n...
12/06/2025

O mal-estar na civilização revisitado: ainda somos assombrados pelo mesmo incômodo?

Em 1930, Freud publicou O mal-estar na civilização, um texto em que examinava os conflitos entre o desejo individual e as exigências da vida em sociedade. Décadas depois, o título permanece inquietantemente atual. Afinal, o que mudou desde então? Ou melhor: por que o mal-estar persiste — e talvez tenha se intensificado?

Para Freud, a civilização exige renúncia. A convivência social impõe limites aos impulsos — sobretudo à agressividade e à sexualidade — em nome da ordem, da segurança e do progresso. O preço dessa contenção é a culpa, uma culpa difusa, internalizada, que se torna fonte de sofrimento psíquico. O supereu, instância moral do aparelho psíquico, vigia e cobra incessantemente o eu, mesmo quando ele obedece às normas.

Leia mais em: https://icpb.com.br/publicacoes/159/O-mal-estar-na-civilizacao-revisitado-ainda-somos-assombrados-pelo-mesmo-incomodo





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Infância sob estímulo: o que a hiperestimulação digital faz com o psiquismo infantil?Na infância, o aparelho psíquico es...
27/05/2025

Infância sob estímulo: o que a hiperestimulação digital faz com o psiquismo infantil?

Na infância, o aparelho psíquico está em construção. As experiências, os afetos, os tempos de espera e, sobretudo, as relações com os adultos significativos, são fundamentais para que a criança constitua um eu minimamente estável, capaz de simbolizar, desejar e suportar a falta. Nesse processo, o tempo — Infância sob estímulo: o que a hiperestimulação digital faz com o psiquismo infantil?

Na infância, o aparelho psíquico está em construção. As experiências, os afetos, os tempos de espera e, sobretudo, as relações com os adultos significativos, são fundamentais para que a criança constitua um eu minimamente estável, capaz de simbolizar, desejar e suportar a falta. Nesse processo, o tempo — lento, repetitivo, até mesmo entediante — tem um papel essencial. Mas o mundo digital, com sua hiperestimulação constante, atravessa essa lógica com um ritmo frenético e sedutor.

Leia mais: https://icpb.com.br/publicacoes/158/Infancia-sob-estimulo-o-que-a-hiperestimulacao-digital-faz-com-o-psiquismo-infantil





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Ansiedade de performance ou FOMO: o sujeito que não pode pararVivemos em uma época em que “ser” não é suficiente — é pre...
21/05/2025

Ansiedade de performance ou FOMO: o sujeito que não pode parar

Vivemos em uma época em que “ser” não é suficiente — é preciso performar. A exigência de estar sempre disponível, produtivo, interessante e atualizado mergulha o sujeito em uma angústia constante. A ansiedade de performance e o FOMO (fear of missing out, ou medo de estar perdendo algo) não são apenas sintomas contemporâneos: são expressões do mal-estar na cultura, como já nos alertava Freud.

A ansiedade de performance nasce do imperativo de excelência que atravessa o sujeito desde cedo: é preciso ser o melhor profissional, o parceiro ideal, o corpo desejável, o ser constantemente feliz. Essa lógica se estrutura como um super-eu feroz, que não permite falhas, pausas ou cansaço — apenas resultados. A cobrança não vem apenas de fora: é introjetada, e o sujeito se torna seu próprio carcereiro.

Leia mais em: https://icpb.com.br/publicacoes/157/Ansiedade-de-performance-ou-FOMO-o-sujeito-que-nao-pode-parar





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Redes sociais, narcisismo e a constituição do eu: uma leitura psicanalíticaNa era digital, as redes sociais tornaram-se ...
20/05/2025

Redes sociais, narcisismo e a constituição do eu: uma leitura psicanalítica

Na era digital, as redes sociais tornaram-se espelhos modernos onde o sujeito busca incessantemente reconhecimento, curtidas e validação. Do ponto de vista psicanalítico, esse fenômeno não é meramente tecnológico, mas profundamente subjetivo: toca o cerne do narcisismo e da constituição do eu.

Freud descreveu o narcisismo como uma etapa fundamental do desenvolvimento psíquico — um investimento libidinal que o sujeito faz em si mesmo. Nas redes, vemos uma intensificação desse narcisismo primário: o eu busca reafirmar sua imagem ideal, cultivando um "eu-perfil" que precisa ser visto, amado e desejado. Trata-se de uma tentativa de suturar a falta, negando a castração simbólica que funda o sujeito do inconsciente.

Leia mais em: https://icpb.com.br/publicacoes/156/Redes-sociais-narcisismo-e-a-constituicao-do-eu-uma-leitura-psicanalitica





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Você Já Percebeu Repetições nos Seus Relacionamentos?Às vezes, parece que estamos presos a um roteiro invisível. Mudamos...
19/05/2025

Você Já Percebeu Repetições nos Seus Relacionamentos?

Às vezes, parece que estamos presos a um roteiro invisível. Mudamos de parceiros, de cenários, de fases da vida, mas os conflitos se repetem: o mesmo tipo de abandono, as mesmas brigas, o mesmo vazio. Do ponto de vista psicanalítico, isso não é coincidência. A repetição nos relacionamentos pode ser um sinal de algo mais profundo: a tentativa inconsciente de elaborar uma experiência psíquica não resolvida.

Freud chamou esse fenômeno de "compulsão à repetição". Trata-se da tendência do sujeito a reviver situações dolorosas ou frustrantes na esperança inconsciente de encontrar um desfecho diferente. No entanto, como o enredo não é consciente, muitas vezes escolhemos, sem perceber, os mesmos tipos de relação – aquelas que ativam nossos traumas, nossos medos e nossas carências.

Leia mais em: https://icpb.com.br/publicacoes/155/Voce-Ja-Percebeu-Repeticoes-nos-Seus-Relacionamentos





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A Influência da Psicanálise na Arte ContemporâneaDesde seu início, a psicanálise estabeleceu um diálogo profundo com a a...
25/03/2025

A Influência da Psicanálise na Arte Contemporânea

Desde seu início, a psicanálise estabeleceu um diálogo profundo com a arte, fornecendo ferramentas para interpretar o inconsciente e as pulsões que atravessam a criação artística. Se no passado os artistas exploravam temas mitológicos e religiosos como forma de dar sentido ao mundo, a arte contemporânea se volta para o subjetivo, o fragmentado e o indizível – campos que dialogam diretamente com o pensamento psicanalítico.

A arte contemporânea frequentemente se utiliza de símbolos, metáforas e repetições, elementos essenciais no discurso do inconsciente. O surrealismo, por exemplo, movimento fortemente influenciado pelas ideias freudianas, abriu caminho para uma produção artística que busca representar o desejo, o sonho e a realidade psíquica. A partir daí, a arte passou a ser cada vez mais um espaço de investigação das angústias e conflitos internos.

Leia mais em: https://icpb.com.br/publicacoes/154/A-Influencia-da-Psicanalise-na-Arte-Contemporanea





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O Que os Sonhos Revelam Sobre a Vida Cotidiana?Desde Freud, os sonhos são considerados a via régia para o inconsciente. ...
20/03/2025

O Que os Sonhos Revelam Sobre a Vida Cotidiana?

Desde Freud, os sonhos são considerados a via régia para o inconsciente. Enquanto dormimos, nossa mente continua trabalhando, elaborando desejos, angústias e conflitos que nem sempre conseguimos reconhecer no estado de vigília. Mas o que os sonhos dizem sobre nossa vida cotidiana? Seriam apenas ecos desconexos do dia ou mensagens simbólicas que nos ajudam a compreender melhor a nós mesmos?

A psicanálise sugere que os sonhos revelam conteúdos latentes que foram recalcados ao longo do dia ou da vida. Muitas vezes, situações que nos parecem banais no cotidiano reaparecem distorcidas nos sonhos, carregadas de significados ocultos. Um detalhe aparentemente insignificante – como esquecer uma chave ou perder um objeto – pode assumir um peso emocional maior no universo onírico, indicando medos, desejos ou inseguranças que evitamos encarar conscientemente.

Leia mais em: https://icpb.com.br/publicacoes/153/O-Que-os-Sonhos-Revelam-Sobre-a-Vida-Cotidiana





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Pequenos Atos Falhos e Seu Significado no Dia a DiaNa pressa cotidiana, muitas vezes deixamos escapar palavras erradas, ...
18/03/2025

Pequenos Atos Falhos e Seu Significado no Dia a Dia

Na pressa cotidiana, muitas vezes deixamos escapar palavras erradas, esquecemos compromissos ou trocamos o nome de alguém sem perceber. Esses pequenos deslizes, que Freud chamou de atos falhos, estão longe de ser meras coincidências ou distrações sem sentido. Pelo contrário, eles revelam algo que escapa à nossa consciência, trazendo à tona desejos reprimidos, conflitos internos e verdades que tentamos ocultar.

Um exemplo é quando chamamos uma pessoa pelo nome de outra. Esse erro pode indicar uma ligação afetiva, uma lembrança oculta ou até mesmo um desejo inconsciente. O ato falho funciona como um sintoma sutil do que tentamos reprimir, mas que insiste em se manifestar de forma inesperada.

Leia mais em: https://icpb.com.br/publicacoes/152/Pequenos-Atos-Falhos-e-Seu-Significado-o-Dia-a-Dia





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Pensando a História

“Psicanálise é o nome de: (1) um procedimento para a investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, (2) um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos, e (3) uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente se acumula numa nova disciplina científica.” (FREUD, 1923, p. 107)

Tudo começou com um grupo de Estudo que nos reuníamos aos sábados no Guará II na casa do Professor Pedro Angueth uma daquelas pessoas que guardamos no coração pelas provocações, sua aguçada escuta flutuante e sua eterna hospitalidade.

Dessa forma em reunião na casa do Professor Pedro Angueth, lá fizemos a reunião de fundação do Instituto Círculo Psicanalítico de Brasília - ICPB começamos ali os desafios da caminhada...