Qual é o horário de funcionamento?

Segunda-feira 08:00 - 20:30 Terça-feira 08:00 - 20:30 Quarta-feira 08:00 - 20:30 Quinta-feira 08:00 - 20:30 Sexta-feira 08:00 - 20:30

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Carolina Fagondes Fisioterapeuta, Taquara (2025)

09/12/2024

Agenda 2025 já aberta, e com novos horários disponíveis.

Entre em contato para juntos, estimularmos teu envelhecimento saudável!

08/11/2024

Um dos desafios de um envelhecimento saudável é preservar nossas articulações, sobretudo dos membros inferiores, responsáveis por nosso ir e vir do dia-a-dia.

As artroses, que são desgastes da cartilagem articular, são cada vez mais comuns nas pessoas após aos quarenta anos e vale a pena lembrar que é um processo normal. As causas são genética, estilo de vida, alimentares, entre outras...

A ciência tem avançado nos estudos sobre as cartilagens, mas não existe um método ef**az para evitar a degeneração cartilaginosa e o problema da artrose ocorre frequentemente no quadris e joelhos.

Quando o desgaste está avançado, nos casos das artroses grau III e IV, uma indicação com alto índice de satisfação são as próteses de quadril e joelho, que é realizado pelos médicos Ortopedistas, melhorando a qualidade de vida e indicadores funcionais para aproximadamente 90% dos casos de pós operatórios.

Se por um lado as cartilagens articulares não tem bons resultados com tratamento conservador, o tecido muscular apresenta resultados comprovados de melhora na sua condição com exercícios e fisioterapia motora.

Importante sabermos que o músculo protege a articulação e melhora a seu movimento. Uma articulação com desgaste tem menos dor e melhor funcionalidade se a condição muscular for melhor.

Comumente na Clínica de Fisioterapia nos deparamos com pacientes com indicação cirúrgica de prótese de quadril e joelho.

Na avaliação, já salientamos a necessidade de uma boa condição muscular para uma recuperação mais rápida. Parece óbvio, mas nem sempre é indicado o reforço muscular pré-operatório.

Falo com meus pacientes: “- O médico vai substituir sua articulação, mas seus músculos serão os mesmos.” Logo eles entendem a importância de exercícios musculares dos flexores, extensores, abdutores e adutores de quadril, bem como músculos do tríceps surral (panturrilhas) para prevenir tromboses, e também abdominais e paravertebrais para auxiliar na postura.

F**a a dica de, independente da condição articular, sempre devemos trabalhar nossos músculos para ter uma boa funcionalidade, proteger a articulação e, se necessário uma cirurgia, estarmos com uma musculatura mais forte e flexível, isto facilitará o processo de reabilitação.

Rodrigo Blauth, CREFITO 69002-F
Mestre em Ciencias da Reabilitação
Professor da Pós-Graduação da Faculdade Moinhos de Vento
Fisioterapeuta Especializado em Traumato-Ortopedia,
Sócio da CAF fisioterapia – Porto Alegre.

01/11/2024

A quiropraxia como aliada no processo do envelhecimento saudável

Existem três motivos principais que levam alguém a consultar um quiropraxista:

1. Para tratar algo que está incomodando;

2. Para prevenir sintomas ou doenças;

3. Para fazer com que o corpo funcione com eficiência máxima.

Ainda que a cultura da prevenção e do bem-estar esteja crescendo no mundo inteiro, muitas pessoas ainda costumam procurar um quiropraxista apenas quando sentem os primeiros sinais de que algo não vai bem.

Outras reconhecem que um problema existe há muito tempo, mas só tomam medidas efetivas quando a situação se agrava signif**ativamente.

Afortunadamente, existe um grupo crescente de pessoas que realiza consultas preventivas, priorizando a manutenção da saúde em vez do tratamento da doença.

Esse é o princípio da salutogênese: uma prática focada em ações que promovem a saúde e preservam a autonomia das pessoas, prevenindo doenças e incentivando um estilo de vida equilibrado.

O quiropraxista, como especialista na saúde da coluna vertebral, contribui para essa abordagem mantendo as articulações móveis, os músculos relaxados e ativos e o sistema nervoso em equilíbrio, fatores essenciais para um corpo saudável.

Além dos cuidados gerais, existem quiropraxistas especializados em diferentes fases da vida, incluindo a pediatria, com procedimentos realizados desde os primeiros dias de vida, e o atendimento aos idosos, que requer cuidados específicos.

Na terceira idade, a quiropraxia adapta-se às necessidades particulares desse público, com objetivos como o alívio de dores crônicas, o aumento da mobilidade articular, a redução da rigidez, e o suporte em mudanças de hábitos que promovam a qualidade de vida.

Ao tratar essas questões, o quiropraxista contribui não apenas para a longevidade, mas para um envelhecimento saudável, em que os idosos podem manter sua independência, praticar atividades com maior segurança e sentir-se mais ativos e bem dispostos.

Por utilizar técnicas manuais, naturais e conservadoras, os quiropraxistas tem sido indicados por muitos profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas.

Dessa forma, o quiropraxista trabalha colaborativamente com colegas de diferentes áreas, mantendo o foco em um acompanhamento seguro e eficiente, que diminui a necessidade de múltiplos medicamentos e outras formas de tratamento não tão saudáveis.

Com a progressiva perda de mobilidade e a prevalência de dores articulares na velhice, a quiropraxia oferece um apoio natural e ef**az para que as pessoas idosas preservem sua funcionalidade e vivam com maior conforto.

Ao fortalecer o corpo e aprimorar a resposta neuromusculoesquelética, a quiropraxia age como uma aliada fundamental no processo de envelhecimento, apoiando uma vida ativa e saudável.

*texto escrito pelo quiropraxista Daniel Facchini

25/10/2024

Durante o processo de envelhecimento é natural ocorrer a diminuição na massa óssea e muscular (principalmente em mulheres no período da menopausa), levando a perda de força que piora a mobilidade e a autonomia no dia a dia.

Apesar de ser um processo natural, algumas estratégias são fundamentais para termos mais saúde nessa fase:

Atividade Física:

A prática regular de atividades físicas, incluindo exercícios de força e resistência são fundamentais. Exercícios como musculação, pilates ou treinamento funcional ajudam a preservar e até aumentar a massa muscular e a densidade óssea.

Consumo de Proteínas:

A ingestão adequada de proteínas é vital para manter a saúde muscular. À medida que envelhecemos, a eficiência na síntese de proteínas diminui, o que pode levar à perda muscular. Alem disso, com o avançar da idade deixamos de consumir a quantidade recomendada de proteínas diariamente. Fontes como carnes magras, peixes, ovos, leguminosas e laticínios são excelentes opções. A proteína não só ajuda na manutenção da massa muscular, mas também pode melhorar a recuperação após o exercício.

Suplementação:

Em alguns casos, a suplementação pode ser necessária, especialmente em situações de deficiência nutricional ou condições específ**as de saúde. Suplementos de vitamina D e cálcio são frequentemente recomendados para apoiar a saúde óssea. Além disso, a proteína em pó pode ser uma alternativa prática para garantir a ingestão adequada de proteínas, especialmente para aqueles com dificuldades em consumir alimentos sólidos.

Envelhecer bem envolve um comprometimento diário com a manutenção da saúde.
Incorporar exercícios regulares, uma dieta rica em proteínas e, quando necessário, a suplementação adequada, pode fazer uma diferença signif**ativa na qualidade de vida.

*texto escrito pela médica endocrinologista Carolina Schmidt CRM 51874

18/10/2024

O envelhecer saudável do seu sorriso.

Sem dúvidas de que um sorriso preservado é um grande motivador da autoestima em qualquer idade.

Durante décadas as pessoas chegaram na velhice sem poderem manter seus dentes, tornando o sorriso motivo de desconforto. Mas, com o passar do tempo, esta realidade foi se modif**ando graças aos avanços no estudo da Odontologia.

O envelhecer dos nossos dentes acompanha o envelhecer cronológico do nosso corpo. Mas alguns maus hábitos podem promover um envelhecimento precoce do nosso sorriso, causando danos e comprometendo a função do nosso sistema mastigatório.

Para evitarmos isso, alguns cuidados devem ser lembrados como rotina no nosso dia a dia:

- [x] Evitar e/ou controlar os hábitos que nos fazem usar os dentes para além do que foram feitos: roer unhas, abrir embalagens, segurar objetos com os dentes. Devemos também controlar os riscos inerentes do bruxismo do sono usando placas protetoras e conscientizar-se dos hábitos danosos do apertamento dental durante o dia.

- [x] Cuidar com o excesso de alimentos e bebidas ácidas, reconhecendo que grande parte da nossa alimentação saudável é ácida e que promove biocorrosão nos nossos dentes, podendo, estes desgastes, serem minimizados com o hábito de lavar/bochechar os dentes com água antes da escovação.

- [x] Observar que o uso de alguns medicamentos reduz nossa saliva, provocando o que chamamos de xerostomia. Essa é uma condição muito preocupante, sobretudo na velhice, pois a falta de saliva predispõe as lesões de cárie e a biocorrosão provocada por alimentos ácidos.

- [x] Cultivar os cuidados com a qualidade do sono, considerando que eventos como ronco e apneia do sono estão relacionados com bruxismo e eventos de refluxo gastroesofágico, que também são fatores de risco para desgastes e fraturas dentárias.

- [x] Tratar condições psicológicas que possam afetar nossa saúde dentária, como a ansiedade que nos torna apertadores de dentes durante o dia. Este talvez seja um grande fator etiológico dos desgastes, trincas, sensibilidade e fraturas de dentes.

- [x] E por último, mas não menos importante, os cuidados que são reconhecidos há décadas: alimentação com controle de açúcares e carboidratos, higiene sistemática e controlada, uso de cremes dentais sempre com flúor.

Este último deve ser prescrito pelo dentista, que avalia a necessidade de aumentar as quantidades de flúor, principalmente nos idosos.

As doenças odontológicas não são previlégio da idade, nem precoce e nem avançada, e devem todas serem controladas ao longo da vida.

Ter cáries não é doença de crianças e perder os dentes não é doença de idosos! Entretanto, no envelhecer, algumas condições interferem mais na saúde dos nossos dentes, exigindo o acompanhamento cuidadoso de um dentista apto a reconhecer os desafios desta fase da vida e oferecer as melhores soluções de tratamento e prevenção.

Como teus dentes estarão daqui a 2 ou 3 décadas? É perfeitamente possível que continuem lindos e te oferecendo muito motivos para continuar sorrindo!

*texto escrito pela dentista Stefani Lanius Adam CRO 10783

11/10/2024

Disfagia em Idosos: Um Sinal de Alerta!

Disfagia é qualquer disfunção no ato da deglutição. Bastante frequente em pessoas idosas em função de disfunções associadas ao processo natural do envelhecimento, como a própria atrofia muscular com consequente descoordenação motora no ato de deglutir, doenças neurológicas comuns do envelhecimento, como Parkinson, Alzheimer, escleroses e isquemias cerebrais. Há de se fazer diagnóstico diferencias com tumores de cabeça e pescoço.

Sintomas como tosse persistente durante as refeições, necessidade de engolir várias vezes, alteração na voz após a alimentação, dor para engolir, refluxo de secreções ou alimentos, queimação, engasgos frequentes, respiração ofegante ou asfixia, devem levantar a hipótese deste transtorno e estes pacientes devem ser investigados.

Outros sinais de riscos, que sugerem complicações da disfagia, como emagrecimento, desnutrição, pneumonias recorrentes, desidratação, também devem ser considerados.

Os sintomas, muitas vezes leves e corriqueiros, acabam sendo subestimados, de forma que a investigação diagnóstica deve ser estimulada. A abordagem multidisciplinar deve preponderar, incluindo geriatras, gastroenterologistas, otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas.

Exames complementares como endoscopias (vídeo faringolaringoscopia e endoscopia digestiva alta), exames dinâmicos da deglutição (vídeo fluoroscopia), manometrias, exames de imagem (radiografia contrastada, tomografia computadorizada, ressonância) devem ser realizados baseado em cada caso.

O tratamento deve ser individualizado e focado na gravidade do quadro, podendo incluir mudança na consistência dos alimentos, exercícios de reabilitação da deglutição, orientações posturais no momento da alimentação. Alguns casos podem necessitar intervenções cirúrgicas.

A disfagia em idosos é um problema subdiagnosticado. A família deve estar atenta a qualquer sintoma novo apresentado, para que não passe despercebido ou se torne uma rotina, tendo em vista a gravidade das complicações que podem ocorrer a qualquer momento.

Desta forma, com a identif**ação precoce do problema, poderá trazer mais qualidade de vida aos seus entes queridos.

*texto escrito pelo médico otorrinolaringologista Diogo Martins CRM 28096

13/09/2024

Envelhecer é, acima de tudo, uma experiência emocional. Na terceira idade, as emoções podem tornar-se ainda mais profundas, à medida que lidamos com mudanças nas nossas rotinas, papéis, relações e nosso próprio corpo. A vida vai se transformando e, com ela, os nossos sentimentos.

E na mesma medida que a maturidade nos traz entendimento, desconforta perder algumas referências. Perder o vigor físico, o papel profissional, o gerenciamento da vida dos filhos, e muitas vezes dos netos... São papéis que vão mudando ao longo do tempo.

Muitas vezes, precisamos enfrentar o luto por quem já fomos — pelas versões mais jovens de nós mesmos, pelos sonhos que f**aram para trás, ou até pela energia que já não temos da mesma maneira.

Esse luto é normal e faz parte da nossa evolução, muitas vezes sentimos ele como nostalgia dos “anos dourados”. No entanto, o que realmente importa é entender que cada fase da vida traz consigo novas oportunidades de crescimento.

Envelhecer de forma saudável é aprender a abraçar essa mudança, aceitar as novas versões de nós e cultivar o carinho pelo caminho percorrido. Valorizar e validar as construções, se entregar ao novo.

O mais importante? Respeite o seu tempo, honra o seu passado, mas não deixe de valorizar o presente e tudo o que ele pode oferecer.

* texto escrito pela psicóloga Laura Ostrowski Fontoura CRP 07/18675

06/09/2024

O estradiol hoje é considerado o hormônio MESTRE do corpo feminino! São mais de 400 funções!

Quando estamos na famosa perimenopausa, que inícia por volta dos 40 anos (em média 7-10 anos antes da menopausa) já precisamos f**ar atento para um declínio deste hormônio.

Na menopausa, a mulher não produz mais este hormônio, e para todas que não tem contra-indicações hormonais, idealmente deveríamos repor este hormônio!

✔️No cérebro, temos amplas consequências da falta deste hormônio: fogachos (calorões), distúrbios do sono, alterações memória, atenção e planejamento ( atua sistema límbico), no humor (depressão e ansiedade).

Pesquisas recentes mostram ação NEUROPROTETORA, estimula a produção de uma enzima colina-acetiltransferase, que hoje tem relação com a doença de Alzheimer e outras demências tão comuns no idoso! Ou seja, o estradiol protege contra o nosso declínio cognitivo, protege nossos neurotransmissores, modula processos inflamatórios em doenças de neurodesenvolvimento).

✔️Para saúde óssea, ele atua na manutenção da integridade do esqueleto, ou seja, mantém a nossa densidade mineral óssea, previne a osteopenia e osteoporose tão comuns no idoso!

👉Ideal, sempre uma consulta com profissional atualizado e especializado em Reposição Hormonal Feminina para avaliar riscos, doses, vias e individualizar o seu tratamento.

Um prazer contribuir com um assunto tão importante para nós mulheres🌷

Com carinho,
Dra Daniela Kohlrausch
Ginecologista há 19 anos
Saúde feminina preventiva
Pós graduanda em Longevidade Saudável e Terapias Hormonais
CRM 27713/RS RQE 18683

06/08/2024

A insuficiência vascular crônica (IVC) é caracterizada como uma anormalidade do sistema venoso. Ocorre por uma incompetência valvar, podendo ou não estar associada a obstrução.
A IVC pode afetar o sistema superficial, profundo ou ambos. Além disso, quanto maior a idade maior a prevalência da doença!

Através da IVC podem surgir as úlceras venosas que são lesões de difícil cicatrização e que afetam negativamente a vida dos pacientes, por isso buscamos sempre a prevenção.

Fisioterapia

Em pacientes com IVC a fisioterapia tem dois principais objetivos:

O primeiro consiste em reduzir e prevenir os efeitos da doença.

Outro objetivo é auxiliar no processo de cicatrização quando há uma lesão já instalada.

Diversos recursos são utilizados pela fisioterapia. Quais, com que parâmetros e frequência serão estabelecidos de acordo com as necessidades e objetivos discutidos com cada paciente, preservando sua singularidade.

Após avaliação detalhada, será instituída uma compressão para os membros inferiores. A compressão é fundamental para esses pacientes. Por exemplo, dependendo da avaliação podemos prescrever diferentes tipos de vestimentas com diferentes níveis de compressão. Com o uso da meia, em pouco tempo já observamos a melhora da dor, edema e sensação de peso nas pernas que são sintomas muito relatados!

Outro ponto importante é a prescrição adequada de exercícios pois sabemos sobre a importância de manter panturrilhas e pernas fortes!

Em caso de úlcera venosa utilizamos o laser como grande aliado na cicatrização.

Essas são algumas entre muitas condutas que utilizamos. Porém, mais importante que quais recursos utilizar é buscar um profissional que saiba como utilizar e em quais condições, com o intuito de gerar o maior benefício possível no menor tempo.

Para isso existem fisioterapeutas especialista em flebologia e linfologia. Além disso, o acompanhamento com médico vascular é fundamental! O tratamento multiprofissional é responsável por melhores resultados sempre!

*texto escrito pela fisioterapeuta Carine Lumi
CREFITO 213756-F

02/08/2024

Perda auditiva e a importância do uso correto dos aparelhos auditivos…

A perda auditiva não tratada aumenta o declínio cognitivo, isso ocorre devido à falta de estímulo do cérebro.

Não usar aparelhos auditivos, quando indicado, aumenta a chance de desenvolver doenças como Alzheimer, demência e outros problemas cognitivos.

O uso dos aparelhos ajuda a evitar ou a retardar esses problemas.

O ideal é sempre usar os aparelhos o maior número de horas diárias possíveis. Colocar ao acordar e retirar ao deitar.

Além de estimular o cérebro, ajudará no processo de adaptação.

* texto escrito pela fonoaudióloga Camila Chaves Fagondes CRFa/RS 9196

26/07/2024

Sono em idosos

Mudanças na qualidade e duração do sono são muito comuns em idosos e muitas dessas modif**ações são consequência de mudanças do nosso relógio biológico que f**a localizado no núcleo supraquiasmático (NSQ).

O NSQ recebe informações através dos olhos e a luz é um dos mais importantes sinalizadores do nosso relógio biológico. O idoso tende a ter uma exposição à luz insuficiente, especialmente aqueles vivendo em casas de repouso ou ainda com doenças neurodegenerativas com o Alzheimer.

Um outro fator muito importante é a mudança na produção de alguns hormônios, dentre eles a melatonina e o cortisol o que também resulta em um sono mais fragmentado.

Algumas condições de saúde, o uso de medicamentos e a própria mudança do estilo de vida que ocorrem com o envelhecimento também podem ter um impacto signif**ativo no sono.

É fundamental entender que o impacto do envelhecimento no sono varia entre os indivíduos e assim como temos pessoas sem nenhuma queixa signif**ativas, outros podem ter queixa de redução da quantidade de sono ou um sono de qualidade ruim.

As principais alterações observadas no sono do idoso são: mudança do horário de sono com uma tendência a adormecer antes do horário anterior e a acordar muito cedo; despertares noturnos com um aumento da quantidade de sono superficial, redução do tempo em sono profundo e percepção de sono fragmentado e pouco reparador; maior tempo para se recuperar frente às mudanças de horário de sono o que pode ser visto em pessoas que fazem viagens longas com mudança de fuso horário ou mesmo durante o “horário de verão”; realização de sestas em torno de 25% dos idosos tem o hábito da sesta comparado com 8% dos adultos.

Embora ela tenha uma série de benefícios, quando a sua duração é prolongada ou ocorre à tardinha, ela pode interferir no sono noturno quer seja dificultando o adormecer ou mesmo fragmentando o sono.

Um conceito errôneo e muito difundido é o de que a necessidade de sono reduz na medida em que envelhecemos.

Na verdade a habilidade em manter-se dormindo por um período prolongado reduz, por uma série de motivos, mas a necessidade de sono é em torno de 7 horas por noite.

Dicas de sono para os idosos:

1- Pratique atividade física regularmente, idealmente ao ar livre;

2- Reduza as distrações no quarto: televisão, equipamentos eletrônicos, luz intensa;

3- Evite substâncias estimulantes como cigarro, álcool, cafeína, refeições fartas, dentre outros;

4- Mantenha um horário de sono regular, evite mudanças súbitas no horário de sono e evite sestas longas e no final da tarde;

5- Adote uma rotina de sono com atividades relaxantes tais como um banho morno, leitura ou outras atividades que facilitem o adormecer.

*texto escrito pela médica pneumologista e especialista em sono Simone Chaves Fagondes

19/07/2024

Fortalecendo as defesas: Dicas para aumentar a imunidade na terceira idade

Com o passar dos anos, nosso corpo enfrenta diversas mudanças, inclusive no sistema imunológico. Essa mudança natural, chamada de imunossenescência, torna os idosos mais suscetíveis a infecções, doenças autoimunes e até mesmo ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

Mas a boa notícia é que existem diversas medidas que podem ser tomadas para fortalecer a imunidade na terceira idade e garantir uma vida mais saudável e ativa. Confira algumas dicas:

1. Alimentação balanceada: Uma dieta rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais e proteínas magras fornece ao organismo os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do sistema imunológico. Dê preferência para alimentos frescos e evite processados, industrializados e com alto teor de açúcar.

2. Prática regular de exercícios físicos: A atividade física regular, pelo menos 30 minutos por dia, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono. Escolha atividades que sejam prazerosas e adequadas à sua condição física, como caminhadas, natação, dança ou ciclismo.

3. Sono de qualidade: Dormir bem é essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico. Durante o sono, o corpo se repara e se prepara para combater infecções. Procure dormir de 7 a 8 horas por noite em um ambiente tranquilo e escuro.

4. Controle do estresse: O estresse crônico pode enfraquecer o sistema imunológico. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou respiração profunda, para controlar o estresse e melhorar seu bem-estar.

5. Suplementação: Em alguns casos, a suplementação com vitaminas e minerais pode ser necessária para fortalecer o sistema imunológico. Como vitaminas D3, B12, minerais como ferro, zinco e magnésio.

6. Invista em terapias integrativas como a ozonioterapia para ajudar a estimular seu sistema imune. Procure um profissional qualif**ado para te auxiliar.

7.Lembre-se: cuidar da saúde é um investimento para o futuro. Ao adotar hábitos saudáveis e seguir as dicas acima, você pode fortalecer seu sistema imunológico, prevenir doenças e aproveitar ao máximo a terceira idade com mais disposição e qualidade de vida.

*texto escrito pela enfermeira Taís Koller
Coren 469386

Carolina Fagondes Fisioterapeuta

09/12/2024

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