09/03/2022
Vamos falar um pouquinho sobre Crenças Centrais?
Como já cometei em postagens anteriores, o modelo cognitivo parte da ideia de que as emoções e os comportamentos das pessoas são influenciados por sua percepção e interpretação das situações e não somente pela situação em si. Ou seja, o modo como as pessoas sentem está diretamente ligado a como elas interpretam e pensam sobre uma situação. Esses pensamentos são relacionados aos tipos de CRENÇAS que cada pessoa tem.
Na infância e adolescência, desenvolvemos determinadas ideias sobre nós mesmos, sobre as outras pessoas e sobre o nosso mundo, essas ideias são chamadas Crenças Centrais ou Crenças Nucleares. Estas crenças, são compreensões duradouras tão fundamentais e profundas que frequentemente não são articuladas nem para si mesmo. Elas são o nível mais fundamental da crença, são globais, rígidas e supergeneralizadas. A pessoa considera essas ideias como verdades absolutas - é como as coisas "são". Com frequência escutamos “sempre foi assim” ou ”eu sempre fui assim”.
Quando essa crença nuclear é ativada, nós interpretamos as situações por meio das lentes da nossa crença, mesmo que a interpretação racional seja evidentemente inválida. Nós tendemos a focar seletivamente nas informações que confirmam nossa crença nuclear, desconsiderando ou desvalorizando informações contrárias, nem as questionamos.
Arrasta para o lado pra conferir um pouquinho sobre quais as categorias dessas crenças ➡️
Mas e como é possível nos libertarmos dessas Crenças?
O primeiro passo é termos consciência de quando ativamos nossas crenças. A partir dessa nova percepção, é possível operar mudanças.
A Terapia Cognitivo Comportamental possui ferramentas e técnicas capazes de ajudar a pessoa a desativar suas crenças, proporcionando assim, uma vida mais saudável ☺️
Referência: Beck, J.S. (2013). Terapia Cognitivo-comportamental: Teoria e Prática. 2ª Edição. Porto Alegre: Artmed